O ex-deputado federal Márcio Bittar fez as malas do PSDB e desistiu de ser candidato a senador pelos tucanos. Pelo menos é o que aparenta. Procurou o PMDB e se ofereceu para se filiar e, logicamente, para ser o nome peemedebista ao Senado. A conversa aconteceu por todo dia de ontem com parte da executiva do PMDB e teve como interlocutor o senador Gladson Cameli (PP). Na ocasião Gladson disse que, era apenas o porta-voz de um convite feito pelo ex-prefeito Vagner Sales (PMDB) ao próprio Bittar, para entrar no PMDB. A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) fez a honra da casa e disse que Márcio Bittar tem as portas abertas, até pela liderança que representa. Ela nega que ele virá como condição de disputar o Senado e usou o velho refrão que será como soldado. A verdade dos fatos é que Márcio Bittar sempre sonhou com a possibilidade de ser o nome do PMDB a senador. Falta só marcar a data da filiação. Sewr o candidato é uma outra história.
“O candidato a senador sou eu”
-Há quatro meses de fato convidei o Márcio Bittar para entrar no PMDB, devido a sua briga dentro do PSDB, até porque gosto dele. Mas não lhe fiz nenhum convite atual, muito menos para ser o candidato a senador do PMDB, reagiu ontem o ex-prefeito Vagner Sales. “A minha candidatura a senador é uma questão pessoal e uma decisão da direção nacional do partido. Não poderia então convidar o Márcio para ser candidato. Mas a respeito da sua entrada no PMDB e sou a favor, porque é uma grande liderança”, assegurou Vagner.
Previsão negra
Para o ex-prefeito Vagner Sales a oposição tem que entrar nos eixos. Avalia que, se a oposição sair com três ou quatro candidaturas ao Senado está abrindo a possibilidade do PT ficar com as duas vagas. O PMDB, como maior partido da oposição não pode deixar de ter um nome ao Senado, diz. Ou seja, o jogo do Senado ainda dará muitos panos para as mangas na oposição.
Avaliza, mas nega autoria
O presidente do PMDB, senador Flaviano Melo, nega a autoria do atual convite para o Márcio Bittar se filiar ao PMDB. “Cheguei a lhe convidar quando ele perdeu a eleição de governador, mas ele se negou”, explicou Flaviano. Sobre a sua vinda diz que da sua parte não tem obstáculo. Mas que a questão da disputa do Senado ele tem que se entender com o ex-prefeito Vagner Sales (PMDB), que andou anunciando que será candidato a senador.
Corpo fora
Como uma raposa política, o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) tratou de tirar o corpo fora. Não deu nenhum aval para a candidatura a senador do Márcio Bittar pelo PMDB.
Nas mãos do Vagner
O que se pode deduzir, disso tudo: primeiro é que as portas do PMDB estão abertas para o Márcio Bittar se filiar ao partido. E segundo é que, ele não tem a garantia de que entra sendo o candidato a senador. Só será se o ex-prefeito Vagner Sales quiser. Ponto final e não se discute.
Resolveu em parte
O ex-deputado federal Márcio Bittar resolveu em parte a sua situação entrando no PMDB. Livra-se da pressão do grupo do deputado federal Major Rocha (PSDB), mas entra no PMDB sem a garantia plena de ser o escolhido para o Senado.
Rocha adorando
Quem deve estar gostando de toda esta história é o deputado federal Major Rocha (PSDB), que com seu grupo dominará por completo o partido. Este será mais um argumento para o Rocha mostrar à direção nacional do PSDB a “infidelidade” do adversário. Deve estar rindo.
Ao Moisés o cajado do Moisés
O governo está colocando ar-condicionado nas salas de aulas. Melhora a qualidade do ensino, ao proporcionar um ambiente climatizado. Quando era deputado estadual o deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) foi quem mais defendeu que isso ocorresse e chegou até a apresentar a proposta por diversas vezes da tribuna da ALEAC. Registro, para não cair no esquecimento.
Chapa pronta
Passando o “Distritão”, o PT vai lançar nove candidatos a deputado estadual e trabalhar e trabalhar para estarem entre os vinte e quatro mais votados. No PT sempre foi a lei de Mateus: primeiro os meus. Os demais partidos da FPA tratem de suas vidas, esqueçam o PT.
É questão decidida
Não existe mais retorno e o deputado Eber Machado (PSDC) disputará mesmo uma vaga na Câmara Federal. Teria uma reeleição quase certa. Para Federal será competitivo, pelo trabalho que vem realizando na maioria dos municípios formando grupos. E bem no meio evangélico.
Política e religião
Pelo que foi revelado até o momento, cinco Pastores evangélicos estarão disputando a eleição do próximo ano. Jonas Lima (PT) e Jairo Carvalho (PSD) para deputado estadual. E para Federal, Alan Rick (DEM) Manuel Marcos (PRB) e Jamil Asfury (PEN). O cordão deve engrossar.
É bem articulado
Deixando a CIA e sua paranóia com os EUA de lado, não tirem o deputado federal Sibá Machado (PT) do jogo. Quando se trata de campanha, costuma ser um bom articulador.
Saindo do sufoco
Uma das prefeituras mais problemáticas era a de Brasiléia, por tudo que se sabe e o que já foi divulgado da gestão anterior. A prefeita Fernanda Assem deve anunciar em breve que, enfim, conseguiu descascar todos os abacaxis que recebeu e tornar o órgão adimplente.
Bom começo
Com a Fernanda Hassem, Brasiléia já não tem aquele ar de abandono em que se encontrava.
Melhor que podia ter feitio
O senador Sérgio Petecão (PSD) fez o que de melhor podia ter feito, tocar a sua campanha para a reeleição e passar longe das brigas nas redes sociais entre os defensores de outros candidatos a senador. Este tipo de briga não gera efeito positivo para nenhum dos envolvidos.
Acelerar ainda mais
As equipes da prefeitura estão em campo fazendo recuperação de ruas, desde que, o verão deu a sua cara, mas tem que acelerar, porque ainda existem muitos buracos na cidade. A reclamação, eu costumo ouvir amiúde de motoristas de táxis com os quais sempre converso.
Fonte política
Nas campanhas, os motoristas de táxis são uma fonte que procuro ouvir sobre a tendência popular acerca das candidaturas majoritárias, porque o universo deles do dia a dia é diversificado.
Pró-Saúde
A decisão é judicial. Não havia mais como o governo segurar o programa, sem amparo legal.
Volta no dia 3
A Assembléia Legislativa somente retornará aos seus trabalhos políticos no dia 3 de agosto.
Operação Gutenberg
Corre nos bastidores a história de uma conspiração política, com desfecho no Judiciário. Só.
Mexendo no bolso
A aprovação quase certa do “Distritão” para as eleições do próximo ano é uma paulada na cabeça de alguns presidentes de partidos nanicos, que em toda eleição usavam as siglas para ganhar dinheiro em troca de apoio e de uma coligação. Com o “Distritão” perderão a importância e terão que bancar os seus próprios candidatos a deputado estadual e a deputado federal. Não deixa de ser uma medida moralizadora e a morte da galinha dos ovos de ouro desta turma. Quem tiver votos se elege. Com esta regra do jogo acaba a mamata de tufar os
bolsos em cada eleição. Mas volto a dizer: quero primeiro ver a aprovação para crer. Com a malandragem em que se transformou a política não é de se duvidar de nada.