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Pré-candidaturas de Emylson e Nazaré já foram engolidas dentro da FPA

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Depois de uma ressaca prolongada, volto a atualizar o blog com o seguinte informe: as pré-candidaturas do secretário de segurança, Emylson Farias, e da vice-governadora, Nazaré Araújo, subiram no telhado. Não tem para onde correr, o prefeito Marcus Viana e o deputado Daniel Zen estão com seus nomes muito a frente dos demais colegas de Frente Popular. Muita gente pode afirmar que isso seria óbvio, claro, mas também por erro de estratégia do secretário e da bela, recatada e competente Nazaré. Vamos a análise:


Tentando enfrentar uma das maiores crises de segurança da história do Acre, o secretário Emylson Farias perdeu o bonde da história logo quando pensou, sonhou ou sondou ser candidato. Ele quis contar com o apoio interno do Partido dos Trabalhadores, o que não ocorreu devido a maioria das correntes “ideológicas” dos vermelhos estarem fechadas com o candidato do governador Sebastião Viana, Daniel Zen.


Internamente, cogita-se que Emylson só ainda não jogou a toalha por ter dado a palavra ao governador que iria até o fim do processo de escolha do candidato ao governo em 2018, que deve ocorrer no mês de setembro. Para não ficar mal na fita, Farias, sendo iludido por Tchê, vai tentar encaixar o seu nome como candidato a vice na chapa de 2018. Isso seria uma prêmio de consolação, devido a toda exposição negativa que o gestor sofre por estar a frente da pasta mais complicada do governo do Acre. Mas também corre por fora uma outra possibilidade, a de Emylson ser candidato a deputado federal na chapa dos nanicos, que já inclusive andaram torcendo o nariz para essa possibilidade, já que são muitos partidos e no acordado até agora, cada um poderá indicar pelo menos um candidato a federal para formar o bloco. Como o PDT é o principal entusiasta da chapa, vai lançar no mínimo três candidatos a federal e o nome de Emylson ainda não está nesta lista, a não ser que alguém desista.

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Agora vamos pincelar sobre a figura mais linda desse governo. Nazaré Araújo que exala beleza e ternura por onde passa. De repente seja esse o principal problema da vice-governadora. Ela não teve a capacidade de se articular e quebrar alguns ovos nesse período por conta própria, esperou que fosse carregada por petistas, mas acabou sendo escanteada, ficando com o apoio da Ala do Grelo Duro do partido, que não influencia em nada dentro Frente Popular. Tarde demais, Naza tenta a todo custo se prevalecer nessa corrida de gigantes, mas ela muito bem sabe que caso consiga ser vice novamente já é um baita lucro. Até então, cogita-se também que ela seja suplente ao senado, só não se sabe se do Ney Amorim ou de Jorge Viana.


A Sebastião o que é de Sebastião

Até o início deste ano o cenário para disputa do governo no âmbito da FPA era nebuloso. Poucos acreditavam num cenário diferente ante o favoritismo do provável candidato pela oposição, o senador Gladson Cameli, que em todas as pesquisas vindas à tona até o momento é o favorito para suceder o governo a partir de 2019. Mas um fator diferenciado, orquestrado pelo governador, criticado inicialmente até mesmo por mim, surtiu como um remédio amargo inicialmente, mas bastante eficiente.


Os desanimados já são minoria dentro do PT. Lá, a jovem militância e a velha guarda já acreditam que seja possível sim bater Cameli nas urnas, seja com Marcus ou seja com Zen a frente da “tropa”. São duas máquinas – governo e prefeitura da capital, a favor do candidato da Frente e isso conta muito, mas não é o primordial. Essa disputa interna entre os 4 ases serviu para efervescer o caldeirão, para mobilizar pessoas que antes estavam esquecidas, dormindo em berço esplêndido em seu cargos com gordos salários. Afinal de contas, se não começar a agir agora, como vão pagar as contas a partir do próximo pleito? É tudo ou nada.


Sebastião foi de uma sabedoria impar, forçou Marcus a sair do armário e assumir como candidato já que versava aos quatro ventos que só falaria de eleições no ano que vem. A jogada foi tão forte, que obrigou até mesmo o senador Jorge Viana a entrar no barco. Os dois vieram pelo beiço.


E para finalizar, apesar de troncos e barrancos, a democracia da FPA ainda é decidida pelos dois irmãos. E só!.


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