Com mais de 40 anos no jornalismo, com uma coluna política, acompanhei as gestões dos prefeitos que passaram por Rio Branco, neste período. O Marcus Alexandre (foto) está sem dúvida entre os melhores. Mas a araruta teve seu dia de mingau nesta questão do UBER. Preferiu atender o corporativismo dos taxistas e empresários do transporte coletivo e liberar uma caça às bruxas aos que oferecem os serviços do UBER, ao preço pela metade do que é cobrado pelos motoristas de táxis. Se pensou em ganhos políticos, errou: ficou a favor de uma minoria contra a maioria da população, que quer um serviço bom e barato. Não sei se foi uma boa troca política. E ficou mal se agachar ante a ameaça dos taxistas fecharem a BR-364, porque passou para a população a imagem de um administrador sem pulso, que se queda a qualquer pressão. Prefeito Marcus, não se briga com a modernidade, porque ela é incontrolável. Se é para brigar com a modernidade vamos voltar à iluminação à vela, para o telégrafo sem fio, para o carro de boi, para as catraias, para as máquinas de datilografia. Ou voltemos ao tempo do império com as charmosas charretes, e à máquina a vapor das locomotivas chamadas Maria Fumaça. Modernidade, praticidade, para que, retornemos à pedra lascada, não é prefeito Marcus Alexandre? Foi um belo de escorregão na sua gestão.
A RBTRANS não explica
Se a direção do RBTRANS está tão ansiosa em multar deveria começar pelos empresários dos transportes coletivos, cujos ônibus circulam na cidade com placas de outras cidades. E neste caso, o pagamento do IPVA é recolhido aonde? Está história que os taxistas terão um aplicativo que dará desconto de até 30% nas corridas não é de se crer, lhes falta concorrência.
Fora de cogitação
A coluna tem informações que está fora de cogitação o deputado federal Alan Rick ser candidato a governador no atual processo. A sua meta será a de buscar uma reeleição bem encaminhada. Mas, uma coisa é certa: PSD-DEM serão protagonistas na sucessão.
Personalidade própria
Quem observa o comportamento do deputado Heitor Junior (PDT) nos debates da Assembléia Legislativa nota que, ele tem personalidade própria. Não é um alienado. Toda vez que é preciso faz críticas duras ao governo e cobra as providências. Ao rei tudo, menos a honra!
Nada explica
Por mais que o deputado federal Major Rocha (PSDB) tente explicar com teorias da conspiração, não consegue ser convincente a respeito do episódio em que foi sacado da presidência do PSDB. Foi um desprestígio. Afinal, é o único deputado federal tucano, no Acre.
Pode ficar certo disso
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) pode ficar certo de uma coisa, o deputado federal Major Rocha (PSDB) não vai arredar um milímetro na briga entre ambos. Está sendo ruim para o Rocha e para o Márcio e muito mais para a imagem do PSDB, que é uma nau à deriva.
Estratégia que oxigena
Em conversa ontem com amigos jornalistas que não são simpáticos ao PT, todos concordaram que esta estratégia do governador Tião Viana em colocar para o debate quatro candidatos ao governo é uma jogada correta. Os debates, a busca de espaços, servem para oxigenar a FPA.
Festa vermelha
Neste sábado toda a cúpula do PT, deputados, lideranças comunitárias, vereadores, estarão sendo apresentados em Cruzeiro do Sul para a militância, que conhecerá todos os candidatos.
Não dá para esconder
Neste clima todo de pré-campanha, por mais que tente ser imparcial, o governador Tião Viana não consegue disfarçar que, o nome que gostaria de ver como candidato ao governo é o do deputado Daniel Zen (PT). Só que, não depende só da sua vontade, pois, existem outros componentes, como as pesquisas.
Terror na UPA
O clima entre os enfermeiros e médicos da UPA da SOBRAL é de terror, com medo de assalto, já que não existe nenhum esquema de segurança para os profissionais. O fato foi constatado pelo deputado Jairo Carvalho (PSD), que fez esta denúncia ontem na tribuna da ALEAC. A UPA da “Cidade do Povo”, por exemplo, já foi palco de tiroteio duas vezes, com feridos.
Jonas, o místico
O deputado Jonas Lima (PT) anda tendo visões religiosas conspiratórias contra o governo Temer, a quem acusa de tentar tirar Deus das escolas, como se tivesse o poder de dispor ou não dispor da presença divina ao seu bel prazer. Menos, deputado Jonas, menos!
Decisão irreversível
Quem conhece bem a ex-prefeita Toinha Vieira e com ela tem conversado garante que, a sua decisão de apoiar o candidato ao governo da FPA é irreversível. Da oposição só apoiará o deputado federal Major Rocha (PSDB). Ninguém tem conseguido demovê-la da idéia.
Voz solitária
O ex-vereador Marieldo Alves, do Bujari, é uma das vozes mais fiéis na defesa de que o ex-deputado federal Márcio Bittar não abandone o PSDB. Aliás, no PSDB, Bittar é minoritário. Se acontecer uma eleição para a presidência do partido entre os dirigentes, não ganharia.
Problema sério
Esta denúncia do SINTEAC é um problema sério. Se ocorreu um acordo entre diretores de escolas com líderes de facções para terem paz, seria a falência do Estado de Direito. Tinha um programa da PM de proteção às escolas, ainda existe? Se ele foi desativado, por quê?
Territórios proibidos
Deputados comentavam que a próxima eleição será diferente, a começar pelo acesso aos bairros. Em alguns deles a partir de 19 horas será perigoso para entrar e fazer campanha, já que, deste horário em diante quem dita ordens são os membros de facções.
Deitou e rolou
A oposição deitou e rolou ontem na Assembléia Legislativa. A tropa de choque estava toda para Cruzeiro do Sul e não teve quem rebatesse as denúncias. A paulada comeu solta.
Influência zero
O processo político nacional tem influência zero nas eleições, no Acre. O Lula sempre foi derrotado aqui. Assim como a Dilma. Mas, o PT ganhou para o governo e PMRB. Este desgaste do Temer também não trará nenhum reflexo negativo nas candidaturas da oposição em 2018.
Não é impossível, mas é improvável
A oposição sair com apenas dois candidatos ao Senado não é impossível, mas é muito improvável. Todos se acham caciques. Ainda que tenham poucos índios. Única candidatura que não se pode querer mexer é a do senador Sérgio Petecão (PSD), por estar no mandato.
Teoria maluca
No período pré-eleitoral sempre surgem as teorias de conspirações malucas. A que rola na rede social é de que a deputada federal Jéssica Sales (PMDB) será a vice do candidato ao governo pela FPA. Pelo que conheço do prefeito Vagner Sales, a possibilidade é zero.
Não se brinca com a honra das pessoas
Há anos que a oposição vinha usando o nome do Tácio de Brito, que respondia a um processo por supostas práticas ilegais na condução de obras da BR-364, para atingir seu filho, deputado federal Léo de Brito (PT). Foi uma execração pública, uma maldade, uma violência, porque a ação que respondia não tinha transitado em julgado. Pois bem, veio agora a decisão final e foi absolvido. E como fica? Darão o mesmo destaque que deram aos ataques? Este é um caso didático: se condena antes de se julgar. Mas a moda agora é condenar antes de julgar. Outro caso exemplar foi o da G7, com prisões e condenações públicas. Foram todos absolvidos. Quem milita na imprensa tem sempre que ter em mente que, enquanto não houver condenação definitiva se aplica a presunção de inocência, um preceito constitucional. Mas é uma pena que na nossa categoria poucos seguem está regra básica. A honra é um vestido branco, depois de manchado, mesmo que venha a absolvição, a nódoa permanecerá na opinião pública. É hora de se refletir com a inversão de valores jurídicos.