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A oposição perde se sair com mais de duas candidaturas para o Senado

O decano da Assembléia Legislativa, deputado Chagas Romão (PMDB), é uma das vozes mais coerentes da oposição quando se trata de analisar a eleição de 2018. Ao longo da experiência de vários mandatos, Chaguinha, que é respeitado também pelos adversários políticos, mostra-se preocupado com a maneira como as discussões estão se desenvolvendo para a escolha dos candidatos a senador. E faz a previsão: “se a oposição sair com mais de duas candidaturas para o Senado, não tenho medo de errar que, o PT poderá eleger o Jorge Viana e o Ney Amorim. Já conversei e coloquei a minha idéia de que, mais de dois nomes para senador é suicídio da oposição”. Sobre o PMDB, a sua avaliação é que pelo porte do partido, este terá que estar na chapa majoritária, sendo com uma candidatura a senador ou na indicação do vice ao governo. Até aqui apenas o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) manifestou a intenção de candidatar-se ao Senado. Junto com ele, mais quatro nomes de outros partidos da oposição. O difícil agora é fechar em somente dois nomes.


Posições firmes
Tenho várias dúvidas de que a oposição conseguirá ter apenas duas candidaturas ao Senado. Até aqui, Sérgio Petecão, Vagner Sales, Márcio Bittar, Major Rocha e Tião Bocalon não esboçaram qualquer gesto de que desistirão da disputa. Todos são caciques nos seus partidos.


Uma CPI muito ativa
Os deputados Gehlen Diniz (PP) e Eliane Sinhasique (PMDB) estão entre os parlamentares mais ativos da oposição na ALEAC. Isso é garantia que a “CPI da SEHAB” não será uma folha morta. Pelo que já sei, figuras que não foram ouvidas serão convocadas para depor na CPI.


CPI livre
É bom que seja uma CPI livre para que ninguém seja blindado por questões partidárias.


Direito da dúvida
O presidente do PDT, Luiz Tchê, tem dito que, ainda que o secretário de Segurança, Emylson Farias, não se filie ao partido para a disputa do governo, mesmo assim o PDT terá candidatura. Reservo-me no direito de duvidar que, o PDT terá um nome disputando a sucessão do Tião Viana. E até que terá chapa própria a deputado federal. Quero ver para crer.


Égua, eu é que sei?
Chega e-mail com a pergunta: “você sabe de alguma catástrofe em Senador Guiomard, alguma alagação? Como isso não ocorreu: explique Crica, por qual razão o prefeito de Senador Guiomard, André Maia, fez cinco dispensas de licitações para combustível, limpeza pública, merenda, material de papelaria e material odontológico?” Égua! Eu que tenho de explicar? Quem tem de explicar é o MP e o TCE que são órgãos de fiscalização. Mandem o e-mail para eles. Quem sabe aconteceu algum terremoto e ninguém percebeu!


Sempre melou
A respeito de ter chapa própria para a Câmara Federal este é um sonho antigo do presidente Luiz Tchê (PDT). Toda a vez que tentou a empreitada o PT meteu-se no meio e melou a iniciativa.


Previsão de um petista
Um amigo petista comentava ontem que, a cúpula do partido não vai deixar barato a ida do deputado federal Alan Rick para o DEM e deve lhe “tratorar” nos redutos que for possível. Para a coluna não é novidade, basta lembrar o que o PT fez com os deputados do PEN: esmagou.


Longe da política
O jornalista Edvaldo Sousa, depois de não conseguir eleger-se para a Assembléia Legislativa não quer mais saber de política. Não tiro a razão, porque hoje o esquema na eleição é basicamente o do comprou, ganhou o voto. E o Edvaldo sempre combateu a prática.


Marcando de perto
Onde o governo faz qualquer ato no Alto Acre a deputada Leila Galvão (PT) marca de perto. Ontem estava em Brasiléia na entrega de equipamentos. Não tem um parlamentar que mais faça reivindicações para resolver os problemas daquela região que a Leila. Sejamos justos.


Um equívoco
A oposição comete um equívoco quando debita ao governo estadual a entrega de casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”, porque a operação financeira acontece entre a Caixa Econômica Federal e os mutuários. O governo entra com a estrutura básica. Apossou-se da imagem do programa para efeito de mídia, não é ele quem faz a construção das unidades.


Esquema próprio
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, não apoiará a reeleição da deputada federal Jéssica Sales (PMDB), mas sim ao tio Rudilei, o que implicará numa disputa pessoal. Posso até estar enganado, mas esta aliança entre o Ilderlei e o Vagner Sales não será duradoura.


Um dos poucos coerentes
Nesta novela modorrenta da BR-364, o deputado Luiz Gonzaga (PSDB), tem sido um dos poucos coerentes, porque critica a péssima qualidade da obra e a fraca atuação do DNIT.


Terror tocando
O terror voltou a tocar na capital, com três execuções e quatro tentativas nos últimos dias.


Não é posição nova
Se há uma crítica ao governo Temer que não é incoerente é a que é feita pelo deputado federal Léo de Brito (PT), porque desde a queda da Dilma que ele tem posição dura a respeito. O Léo tem o que todo político deveria ter, uma posição, não ficar em cima do muro.


Justificando a eleição
Dentro da sua limitação o deputado Antônio Pedro (DEM) tem sido um fiscal implacável do governo, sempre denunciando com provas, o que é mais importante. Como um parlamentar eleito pela oposição está no seu papel de cobrar. Até aqui justificou a sua eleição á ALEAC.


Sem nexo e sem sentido
A NOTA do PT de Mâncio Lima, de que o partido não apoiará a reeleição do senador Sérgio Petecão (PSD), não tem o mínimo sentido, porque o PT tem dois candidatos. Independente disso o Petecão terá votos dentro do nicho da oposição. Partido não é dono de voto.


Não está morto
Volto a bisar que o PT não está morto na eleição para a escolha do próximo governador. Pode estar até um pouco estropiado na sua popularidade, mas o governador Tião Viana é um político experiente, os petistas têm o governo e a maior prefeitura da capital e está unido.


Não consigo entender
O que não dá para se entender é a oposição fora do poder ficar brigando antecipadamente por algo que ainda não conseguiu: ganhar o governo. Eleição não se ganha na vontade, se ganha nas urnas. O problema da oposição é que todo mundo quer ser estrela e só olha para o umbigo.


Absolve ou condena
O Juiz Sérgio Moro não preside um Inquérito da Santa Inquisição. Num processo judicial se absolve ou se condena. Não vejo, pois, porque tanta revolta com a absolvição da mulher do ex-deputado federal Eduardo Cunha. A idéia dos leigos é que está processado tem que ser condenado. Se o Moro absolveu é porque não se convenceu da culpa. Perfeitamente normal.


Conversa para arredondar
O presidente do PT, deputado Daniel Zen, vem conversando separadamente com todos os partidos nanicos que integram a FPA para aparar possíveis arestas e afinar o discurso, Não tem encontrado reação a que o processo de escolha dos cargos majoritários seja conduzido pelo PT.


Diapasão afinou
O diapasão da conversa parece que afinou o som dentro do PT de que tem que sair com duas candidaturas ao Senado. Antes havia reação e prevalecia a idéia da candidatura única ao Senado. Uma coisa somente: se a oposição sair com dois candidatos o PT só faz um. É a lógica.


Teses mirabolantes
Não venham com a tese mirabolante de que o PT elege dois senadores de qualquer maneira. O PT elegeu o Geraldinho Mesquita Senador, nem tanto porque estava num bom momento, mas sim pelo fato da oposição ter quatro nomes disputando o Senado. É bom se lembrarem disso.


Torçam pela divisão
Por isso, torçam pela divisão da oposição em três ou quatro candidaturas a senador, para sonharem com a hipótese do PT emplacar seus dois nomes para o Senado. Sem isso é um senador e ponto final


Ipixuna virou exemplo para o Acre
Ipixuna, um pequeno município amazonense, é exemplo de que? De nada! Mas para o Acre está sendo exemplo em licitação. É só abrir o Diário Oficial que se vê empresas que vendem do medicamento ao combustível pegando a chamada “carona” nas licitações da prefeitura do município amazonense para lastrear as vendas às prefeituras acreanas. No Diário Oficial 12.012 de 15 de março de 2017, se vê lá uma compra de mais de 5 milhões de reais de uma empresa que vende medicamentos, com uma venda de material de consumo, gasolina diesel e carga de gás, para uma prefeitura próxima da capital. Não sei se é ilegal, mas, pelo alto valor, esta compra merece investigação, como também as “caronas” nas licitações da prefeitura de Ipixuna. Não é preciso nem o TCE passar pente fino, para ver que Ipixuna virou moda, no Acre. Ipixuna de uma hora para outra virou a Meca das licitações copiadas.


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