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Prefeitos do PMDB estão entre os 10 mais bem avaliados, diz Data Control

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Uma pausa nas feminices para falar de pesquisa e avaliação dos prefeitos acreanos.


Recebi a pesquisa realizada pelo Instituto DATA CONTROL que avaliou os 100 primeiros dias de gestão dos prefeitos dos 22 municípios acreanos, com os dados dos 10 municípios com melhor avaliação.  Não é, portanto, a pesquisa completa. O petista Isaac Lima, prefeito de Mâncio Lima, é o melhor avaliado, com 69.1% de aprovação. Ele é um oásis no deserto petista no Juruá.


Dos quatros prefeitos do PMDB no Juruá, Zezinho Barbary de Porto Walter é o segundo melhor avaliado do Estado, com 67,1% e Sebastião Correia, de Rodrigues Alves, ficou em terceiro com 59,9%. Isaac Pyãnko, de Marechal Thaumaturgo também do PMDB, ficou em décimo lugar, com 37% de aprovação. Não é pouca coisa. Já Ilderlei Cordeiro, prefeito de Cruzeiro do Sul, a segunda maior cidade do estado em número de eleitores, ficou de fora da lista. Seus números são um mistério.

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Mazinho Serafim, de Sena Madureira, tem 40.9% de aprovação e está em nono no ranking. O PMDB vai bem e vai cobrar a fatura nas indicações de cargos majoritários da chapa da oposição. Alguém duvida?


Os petistas do Vale do Acre não fizeram feio. O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, está em quarto lugar com 54.9% de aprovação. Apenas 13,3% da população da Capital considera sua gestão péssima ou ruim.  Fernanda Hassem, de Brasiléia, está em oitavo lugar com 44% de ótimos e bons. Para quem pegou uma cidade destruída, vai muito bem. O comunista Elson Farias do Jordão é o sexto colocado com 46,7% de aprovação.


Uma boa surpresa é a boa avaliação do prefeito de Capixaba, José Augusto, PP, com 52,2% de ótimos e bons, ficando em quinto no lugar no ranking e o prefeito de Acrelândia, Caetano, PSB, em sétimo lugar com 44% de aprovação popular.



A pesquisa DATA CONTROL reflete um momento específico, tem uma margem de erro de 3% para mais ou para menos, e levou em conta sexo, idade, escolaridade e renda de seus entrevistados. É claro que gostaria muito de saber a avaliação da gestão de Ilderlei Cordeiro – ô orelha de freira, gente!! – Bem como a da prefeita Marilete de Tarauacá e Kiefer em Feijó, mas os números disponíveis mostram que, apesar de um crescente constante da oposição, a população ainda tem uma forte memória eleitoral petista. Não vai ser tão fácil, como alguns imaginam, vencer a Frente Popular em 2018.


É claro que há que se considerar um desgaste natural, não só por conta dos escândalos petistas da Lava Jato, bem como de quase 20 anos de gestão no Estado. Porém, eleição é uma caixinha de surpresas e o discurso de cada um dos lados vai dizer muito do que o eleitor vai depositar na urna.


Sim, porque do que tenho visto e lido de pesquisas recentes feitas no Estado, o eleitor critica e muito o PT e as gestões petistas, mas reconhece os avanços e conquistas e quer governantes e representantes em 2018 compromissados com o crescimento e o desenvolvimento regional. E não basta só falácia e bons discursos. Há que se ter projetos exequíveis e realistas.


No mais, vale aquela análise simplista e bem realista: estamos em maio de 2017. Ainda há muita água para passar por debaixo das pontes. E que não falta no Acre é ponte. Há eventuais desdobramentos da Lava Jato, pré-campanha, campanha e o mais importante: a definição real dos candidatos majoritários de situação e oposição. Até lá, vamos observando.


Bom dia!!!


No início da noite voltamos à programação normal.


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