O deputado Gerlen Diniz (PP) denunciou na manhã desta quinta-feira (2) na Aleac, que o posto de combustível que abastece os veículos do IAPEN no município de Sena Madureira estaria há seis meses sem receber pagamento do governo do Acre.
Diniz aproveitou o discurso do governista Jesus Sérgio, que pediu mudança no comando da PM em Tarauacá, para fazer um trocadilho com a situação que ele classifica como erros de gestão da administração Sebastião Viana.
“A mudança que tem que ocorrer é no mandatário da Casa Rosada. É falta de educação, falta de segurança, falta de saúde, falta de tudo”, disse Gerlen Diniz, ao denunciar o caso da viatura do IAPEN parada na rua por falta de combustível.
“Eu pesquisei antes de falar nesta tribuna. O responsável pelo posto não recebe há seis meses. Vejam como é tratada nossa segurança pública. Descobri que a dívida de seis meses é de 24 mil reais. Isso não é falta de dinheiro, é falta de gestão”, ressalta Diniz.
Para o deputado, a falha estaria nas nomeações políticas em detrimento de qualificação técnica das pessoas para ocupar os cargos. “Faltam de pessoas comprometidas com o trabalho e qualificadas para ocupar os cargos”.
Ele destaca ainda que “uma área importante da segurança está parada, envergonhando o governo e todos os acreanos. O responsável é o gestor máximo quando não nomeia pessoas capacitadas, em Sena Madureira”.
Diniz finaliza destacando que a viatura do IAPEN recebeu a doação de 50 litros de diesel do prefeito do município para ser recolhida para garagem do IAPEN. “Há que se fazer mudanças, mas as mudanças devem começar pelo gestor que faz as nomeações”.
O líder do PT na Aleac, deputado Lourival Marques disse que o diretor do IAPEN no município nega a quantidade de meses que foi levantada pelo deputado Gerlen Diniz. O petista afirma que há um débito que foi negociado com o dono do posto que recebeu uma parcela no ano passado e deverá receber o restante nos próximos dias.
“O diretor informou que este ano o IPAEN está sem contrato por questões burocráticas. O governo não nega o que deve e se compromete que vai pagar. Aqui não há aquela questão de devo e não nego, pago quando puder. O débito foi negociado e o governo vai pagar ao fornecedor”, finaliza Lourival Marques.