Cinco ataques coordenados destruíram por completo três ônibus do sistema de transporte coletivo na noite desta terça feira (14) em Rio Branco. Outros dois ônibus ainda foram alvo dá ação criminosa dos bandidos, mas o fogo não se propagou e os danos foram mínimos
Recanto dos Buritis
O primeiro ônibus incendiado na onda de ataques aos coletivos foi no bairro Recanto dos Buritis. Por volta de 20 horas, um grupo de três criminosos lançaram garrafas de coquetel molotov no interior do carro. Antes, ordenaram que todos saíssem do veículo. O ônibus ficou totalmente destruído. Homens do Corpo de Bombeiros estiveram no local e evitaram que as chamas se espalhassem e atingissem casas próximas.
Taquari
O segundo ataque foi registrado no bairro Taquari, onde o veículo foi totalmente destruído pelo fogo. A exemplo do que aconteceu no ataque anterior, os bandidos usaram ainda gasolina para aumentar as chamas.
Jequitibá
Foi o caso mais grave. Lá, as chamas do incêndio no veículo se espalharam e atingiriam uma casa. Moradores agiram rápido e com mangueiras conseguiram apagar as chamas antes que o fogo destruísse a casa. O ônibus teve perda total.
“Eram dois homens encapuzados que pararam o carro, mandaram o motorista e o cobrador descer e jogaram gasolina. O fogo se espalhou rápido e destruiu completamente o carro” , contou Aluízio Abade, diretor da empresa Via Verde, proprietária do ônibus incendiado.
Ilson Ribeiro
O quinto ônibus alvo dos ataques fazia a linha do bairro Ilson Ribeiro. Neste caso foi registrada apenas uma tentativa de incêndio, já que o fogo não destruiu praticamente nada do veículo.
Bombeiros atuaram em todas as ocorrências
O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Roney Cunha, disse que todas as solicitações referentes a onda de ataques contra os ônibus foram prontamente atendidas pelas equipes de plantão e que em nenhum dos casos houve pessoas feridas.
Diretor de empresa garante que frota vai circular normalmente
O diretor da empresa Via Verde, Aluízio Abade, que esteve no bairro Jequitibá para ver de perto o estado em que ficou o ônibus da empresa incendiado, afastou qualquer possibilidade da retirada dá frota das ruas, mesmo diante do cenário instalado.