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Centro cirúrgico parado por falta de profissionais

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A falta de profissionais da área médica tem impossibilitado o funcionamento de um centro cirúrgico no município de Plácido de Castro. A denúncia é do deputado Antônio Pedro (DEM). De acordo com ele, a precariedade nos hospitais não seria exclusividade dos municípios do Juruá. “Eu acredito que é geral o problema na saúde”, enfatiza.


“Ainda ontem, eu falei com uma médica de Plácido de Castro e podemos constatar que é precária as condições da rede pública de saúde no município. Ouvi da médica que relatou a falta profissionais. Falta médico cirurgião e anestesista. O centro cirúrgico está pronto, mas infelizmente está há dois anos parado”, destaca Antônio Pedro.


O secretário de saúde do Acre, Gemil Júnior informa que o governo está trabalhando para realizar um concurso público para suprimir a necessidade no hospital de Plácido de Castro. O gestor destaca que a questão é que não teriam profissionais disponíveis no Estado. Para atrair cirurgiões e anestesistas é necessário abertura de concurso público.

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“Existe uma carência de profissionais no Estado, esta é a realidade. Para atrair novos médicos, principalmente para o interior do Estado, precisamos realizar um concurso público. Posso garantir que estamos empenhando para solucionar esta questão e tentar liberar o edital o mais rápido possível”, destaca Gemil Júnior.


Os problemas na unidade de saúde estariam sobrecarregando o atendimento em Rio Branco, garante o deputado. “A maternidade de Rio Branco fica tumultuada porque os municípios não contam com atendimento. Um centro cirúrgico pronto em Plácido, tem os equipamentos, mas infelizmente não tem o profissional para atender”.


Antônio Pedro afirma que a população do município, “se deslocam para capital e prejudicam o atendimento. Isso acontece em quase todos os municípios. A gente paga caríssimo os impostos, mas na hora de a gente ter retorno é negado. Eu me preocupo com a questão da saúde e da segurança que está cada vez mais complica”.


Ele denuncia ainda a dificuldade para conseguir uma consulta da rede estadual. “Quando a pessoa consegue uma consulta entra na fila para fazer os exames, já para conseguir marcar o retorno é outro transtorno. Os exames vencem. As pessoas que vem dos municípios passam por uma verdadeira via-crúcis”, finaliza Antônio Pedro.


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