Seja o candidato ao governo pelo PT, em 2018, o deputado Ney Amorim (PT) ou o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), não será demais se cogitar que a bela e recatada vice-governadora Nazaré Araújo (foto) poderá bisar de vice na chapa petista. A Nazaré se enquadra no perfil do vice que reconhece a sua posição, não avança o sinal vermelho do titular do cargo. Quando é chamada a cumprir eventual missão sempre o faz com presteza. A Nazaré é uma vice que todo governador quer: não cria jamais problemas, limitando-se a cumprir o seu papel constitucional. A desgraça de um governante é quando tem de vice um inimigo oculto. A ex-presidente Dilma que o diga com o seu vice Michel Temer. Teve o final que todos conhecem.
Defesa veemente
Um dos aliados que o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) escuta é o Defensor Público Valdir Perazzo. Na rede social, Perazzo tem defendido a candidatura de Bocalon para o governo. O seu principal argumento é o que, com apenas uma candidatura a oposição faz o jogo petista.
Faltou nomes
Para o advogado Valdir Perazzo, se o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) e o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) tivessem disputado a PMRB, a oposição não teria sofrido uma derrota fragorosa e estaria no segundo turno com chance de vitória. São as teses que defende.
Aspectos sobre a AMAC
Este carnaval todo da oposição comemorando o voto do prefeito André Maia (PSD) na prefeita Marilete Vitorino (PSD), para a presidência da AMAC, leva a uma dedução: mesmo tendo sido eleito pela oposição, ele era visto com desconfiança. Ou não teriam razão de brindar seu voto.
Serviu como simbolismo
A eleição da prefeita Marilete Vitorino (PSD) para a presidência da AMAC só tem como significado político ter derrotado o candidato do PT, Marcus Alexandre. No mais serviu como um mero simbolismo, porque além da oposição ser maioria, a AMAC tem peso zero em 2018.
Derrota certa
Não há como esconder que, se não tivesse havido uma forte articulação do senador Gladson Cameli (PP) junto aos prefeitos da oposição, o prefeito Marcus Alexandre (PT) seria reeleito. Outro presente na reta final que ajudou muito foi o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB).
Eleição limpa e legal
Deixemos de lado que a eleição foi um “golpe”: foi limpa e dentro da extrema legalidade.
Muito equilibrado
O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), age com equilíbrio ao não condenar o fato de ter cinco nomes na oposição postulando ser candidato ao Senado. Diz apenas que o PMDB terá candidato. Sabe que este é um jogo que só se definirá no decorrer de 2018.
Cidade liquidada
Um amigo que passou esta semana por Manuel Urbano contava ontem que, a cidade está com a sua estrutura urbana liquidada, com a maioria das ruas quase intrafegáveis. Quem pegou um município em piores condições para governar foi o prefeito Tanízio Sá (PMDB), que terá praticamente que refazer a cidade toda. As ruas são tomadas por lama, buraco e mato.
Tobolama
A BR-364 se transformou em grande parte do seu trecho para Cruzeiro do Sul, num verdadeiro tobogã de lama para os motoristas de caminhões. O DNIT tem de investir forte para não fechar. O grave é que os empresários venderam as balsas que traziam produtos de Manaus.
Dois nomes
Um influente petista comentou no último sábado em um supermercado da cidade que, o partido só tem dois nomes para a disputa ao governo, já que nenhum dos irmãos Viana poderá ser: o deputado Ney Amorim (PT) e o do prefeito Marcus Alexandre (PT). É cara ou coroa.
Esperar as definições
Na avaliação desse petista deve-se esperar primeiro para saber como ficará quadro após a delação da Odebrecht, como virá a oposição, para se definir o nome do PT ao governo. Para a segunda vaga ao Senado ele diz haver uma “simpatia grande” por Raimundo Angelim (PT).
Briga infantil
Não assimilo essa briga infantil para saber que parlamentar apresentou mais emendas, porque se trata de um recurso federal carimbado para liberação. O político deve ser medido não pelo número de emendas apresentadas, mas pelos projetos que ele apresentou no seu mandato.
Nenhum dolo
Muita gente do PT criticando o deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) por defender o deputado federal Major Rocha (PSDB), sobre acusação de uso indevido da verba de gabinete. Moisés é um político justo, viu que não se tratava de dolo, mas erro de datação de Nota Fiscal.
Para manter palanque
O PDT terá o Ministro Ciro Gomes de candidato à presidência da República. Eis porque o fato do PDT ser obrigado a ter chapa própria de deputado federal e até candidato a governador para Ciro ter um palanque no Acre, deve ser levado a sério, o presidente Tchê sabe que partido só cresce na urna. O grande puxador de votos para a ALEAC será o deputado Heitor Junior (PDT).
Nova batalha
A nova batalha do prefeito Marcus Alexandre (PT) neste início de ano será a questão do pedido de reajuste do preço das passagens de ônibus, que já está na justiça. Uma coisa é certa, valor de 4 reais pelo bilhete pedido pelos empresários, não passa, será aprovado num teto menor.
Algo irreversível
O aumento tem de ser baseado nas planilhas, mas ser concedido, isso será inevitável.
Novo líder
O PT já terá na volta do recesso parlamentar na próxima semana, na Aleac, o deputado Lourival Marques (PT) como líder do partido, função que era desempenhada pela deputada Leila Galvão (PT), que estava contando os dias para deixar o cargo.
Pinta que vai para a disputa
O vereador Roberto Duarte (PMDB) dá toda a pinta de que será candidato a deputado estadual no próximo ano. Mantendo o pique de início de mandato, se forjar a imagem de adversário do PT, pode ser um quadro bastante competitivo a ficar com uma das vagas da oposição na Aleac.
Sabre criar fatos políticos
O prefeito de São Paulo, João Dória, vai caminhando para fazer um mandato que projete positivamente a sua imagem, consegue criar fatos na sua gestão que a imprensa não pode ignorar e viram manchetes. Aposta na máxima de que o político tem que estar na mídia.
Desembolso inevitável
Em Cruzeiro do Sul a cheia do Rio Juruá já está acontecendo. O prefeito Ilderlei Cordeiro (PMDB) vai ter que fazer um desembolso de recurso da prefeitura inevitável, num tempo de crise. O dinheiro de ajuda que vem do governo federal é sempre uma ninharia.
Uma excelente parlamentar
Fala-se numa possível candidatura da ex-deputada Idalina Onofre (PP) para a Assembléia Legislativa. Idalina foi parlamentar muito atuante na oposição ao governo Binho Marques.
Quebrou o velho paradigma
Aonde vai chegar com as suas decisões controversas não se sabe, mas o presidente dos EUA, Trump, conseguiu quebrar o velho e repetitivo paradigma da política norte-americana. Ganhou a eleição contra a poderosa força do mercado e das oligarquias políticas da terra do Tio Sam.
Nem ouvir falar de política
Falando no ex-governador Binho Marques, seus amigos dizem que, ele não aceita nem ter o seu nome cogitado para a disputa eleitoral de 2018. Foi governador num contexto obrigado, nunca gostou de política partidária e tampouco do mundo político. Vive comodamente em Brasília. Foi autor da frase que o Acre era o melhor lugar para se viver na Amazônia.
Belo artigo
A primeira dama Marlúcia Cândida escreveu um belo artigo sobre dona Marisa, mulher do Lula. Muito bem escrito, por sinal, o texto é uma aula de que temos de ter humanidade.
Mais baton na aleac
As deputadas Maria Antonia (PROS), Juliana Rodrigues (PRB) e Eliane Sinhasique (PMDB) entrarão na disputa da reeleição muito fortes. Teremos ainda disputando vagas na “bancada do batom” da Aleac a ex-deputada Antonia Sales (PMDB) e a publicitária Charlene Lima. Também fortes. Poderemos ter ainda a Delegada Carla Brito (PSB) e Idalina Onofre (PPS). É um sinal positivo que, na próxima eleição o número de mulheres pode ser aumentado na Assembléia Legislativa. E tome batom no intervalo dos debates. Vamos ver se desta vez mulher vota em mulher. No Acre, isso costuma acontecer em pequenas proporções.