O Hospital Geral de Feijó, no interior do Acre, estaria sem medicamentos essenciais para as emergências, como a “adrenalina”. Além disso, segundo relatório do Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM/AC), aparelhos como o de eletrocardiograma e o desfibrilador estariam quebrados. Já o equipamento de raio-x não é usado porque não está instalado.
Os problemas, que para o CRM/AC atrapalham os atendimentos, foram em parte negados pela Gerência Geral da unidade. Em nota, a Administração do hospital negou que houvesse falta de profissionais na hora em que houve a fiscalização. Além disso, os exames de raios-x são feitos por um aparelho móvel.
Segundo a Direção do hospital, o aparelho de eletrocardiograma está funcionando normalmente, contudo, falta o mais importante: um cardiologista que possa assinar os laudos dos pacientes. Já o desfibrilador, esclarece a unidade, está no aguardo de manutenção.
Segundo a Gerência do hospital, não há falta de oxigênio na unidade. Outra situação apontada pelo CRM é que não havia o medicamento “adrenalina” nos estoques do hospital. Essa situação, contudo, foi confirmada, mas a justificativa para tanto é que o fornecedor não fez a entrega do material.
As denúncias do Conselho de Medicina também dão conta que o novo aparelho de raio–x está há mais de 2 anos aguardando instalação. Outra questão, seria a baixa qualidade das roupas cirúrgicas e aventais da unidade de saúde que, segundo o CRM, são “velhos, rasgados e armazenados em local inapropriado”.
Todos os problemas encontrados pelo CRM foram enviados à Direção do Hospital Geral de Feijó, ao Ministério Público Estadual (MPE/AC) e à Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre). O principal objetivo das fiscalizações é que as unidades possam funcionar de acordo com a legislação.