Depois deter dado isenção fiscal de milhões de reais para as empresas de transporte coletivo de Rio Branco e chega a notícia que as mesmas empresas preparam um novo pedido de aumento no preço da passagem, não dá para entender o motivo do prefeito Marcus Alexandre (PT) ter dado tantas facilidades fiscais e não ter exigido um congelamento de tarifa.
Qual o argumento?
O argumento do governo e da prefeitura para não dar reajuste aos servidores é a crise econômica. O que não é uma inverdade. A equação tem que valer também para os empresários dos transportes coletivos no seu pedido de majorar o bolso da população.
Muito debatido
Este é um assunto que deve ser bem debatido na Câmara Municipal de Rio Branco.
É muito simples
A isenção fiscal só tem razão de ser se os empresários derem uma congelada no preço das passagens. Se é para ter aumento anual, que a PMRB corte o benefício, ou o empresariado entre com o tapa a o usuário do transporte coletivo com a cara. Que o prefeito Marcus (PT) analise bem essa situação.
Oposição acredita que candidato da FPA será Marcus Viana
Dentro da oposição existe unanimidade entre os seus dirigentes de que o candidato ao governo da FPA será o prefeito Marcus Alexandre (PT). Nenhum deles acredita na sua versão de que cumprirá o seu mandato até o último dia. Acham que faz um jogo manjado para a platéia de não colocar o seu nome em desgaste com cobranças. E apontam entre os indícios de que não fala a verdade, o fato de ter emendado um mandato no outro e não ter dado uma trégua nas suas ações, continuando a fazer política nos bairros. “Ele faz política 24 horas”, comentou um deles. Por este aspecto todas as lideranças da oposição consideram que, mais do que nunca todos os partidos devem fortalecer a candidatura do senador Gladson Cameli (PP) para a disputa do governo no próximo ano. Há também unanimidade entre os que comandam os partidos oposicionistas de que, a oposição só conseguirá chegar ao poder se for com a candidatura do senador Gladson Cameli (foto), e buscar alternativa é jogar contra a realidade e deixar o cavalo do governo passar selado. Qualquer outro nome perde para o Marcus, é o pensamento que domina as cabeças mais lúcidas e experientes da oposição.
Meu pirão primeiro
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, ao nomear a mulher para ser secretária de Ação Social desnuda a medida populista e hipócrita de redução do seu salário e os dos secretários. Na verdade, Ilderlei colocou em prática o ditado: “o meu pirão, primeiro”.
Orelha seca do Vagner Sales
O maior erro do prefeito Ilderlei Cordeiro aconteceu na composição do secretariado. A maioria esmagadora foi secretário do prefeito Vagner Sales. Deveria ter escolhido outros nomes para dar a sua cara à nova gestão, não passar a imagem de mesmice e de ser orelha seca do Vagner.
Ou não decola
Que o ex-prefeito Vagner Sales foi essencial na sua eleição, isso nem discuto. Acho só que podia lhe ser leal não mantendo a maioria dos seus secretários, mas sim apoiando os seus candidatos na campanha de 2018. A gestão teria que ter a sua cara e não a cara do Vagner.
Medida odiosa
Um fato que merece repúdio por ser pequeno e odioso aconteceu em Tarauacá, onde a prefeita Marilete Vitorino recebeu os computadores da prefeitura com os seus dados desativados, como forma de lhe prejudicar. Ficou mal para o ex-prefeito Rodrigo Damasceno.
Fatura se cobra mais na frente
O que o prefeito Rodrigo Damasceno deveria ter feito era uma transição transparente. E esperar mais à frente algum deslize da prefeita Marilete Vitorino para denunciar. Deveria ficar num período de recolhimento para emergir no momento exato para fazer oposição.
Não venham com inocência infantil!
Nesta questão da prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), ter sido a principal cabo- eleitoral da escolha do vereador Rogério Pontes (PMDB) para a presidência da Câmara Municipal, é ingênuo se pensar que não agiu assim porque o peemedebista fará seu jogo.
É mais do que lógico
Alguma sumidade peemedebista acha que, na presidência da Câmara Municipal de Brasiléia, o vereador Rogério Pontes (PMDB) não será um aliado petista? Quem pensar ao contrário vá procurar uma lavagem de roupa. No jogo político não se beneficia com cargo quem é inimigo.
Absolutamente certa!
A prefeita Fernanda Hassem (PT) está completamente certa em buscar ter na presidência da mesa diretora um presidente com quem possa dialogar. Isso é da política, seja em que partido for. Que prefeito não busca isso? E falando na Fernanda, começou bem: não abriu as porteiras da prefeitura para afilhados, só nomeou oito secretários e assim mesmo quatro são do quadro, usou a verba da repatriação exclusivamente para pagar precatórios e encargos atrasados com INSS e FGTS, ou seja: sabe que não pode ser perdulária, numa prefeitura quebrada. Conseguiu parceria com o DERACRE, que já enviou máquinas e vai começar uma “Operação Inverno” para recuperar as ruas mais críticas, porque todas estão danificadas. Já é um excelente começo.
Montados na grana do golpista
O governador anunciou a contratação de 4 mil professores e 500 policiais. O prefeito Marcus Alexandre (PT) de 1.400 professores e concurso para contratar 300 servidores. Como no governo Dilma, ambos choravam miséria, se deduz: o governo do golpista Temer os salvou da falência. Tá certo que é obrigação, mas com a Dilma não ocorria.
Outro pau para se escorar
O deputado federal Alan Rick (PRB) procure outro pau para se escorar na sua reeleição, no próximo ano. O grupo da deputada Juliana Rodrigues (PRB), com a mais justa razão, o quer distante. A primeira ação do Alan quando ganhou a eleição foi de tentar detoná-los no PRB.
Pão do diabo
Trocando comunicação com o senador Jorge Viana (PT) que, recentemente, visitou alguns prefeitos pincei esta sua consideração sobre a situação das prefeituras do interior: “Esses novos prefeitos vão comer o pão que o diabo amassou”. Competência se conhece na crise.
Primeira derrota
O prefeito de Senador Guiomard, André Maia, sofreu a sua primeira derrota política ao não conseguir eleger a vereadora Idalete Holanda (PSB) para a presidência da Câmara Municipal. Acabou ganhando a “zebra” Gilson da Funerária (PP), mesmo contra a máquina da prefeitura.
Outra que dançou de tamanco
Outro que não conseguiu impor o seu candidato à presidência da Câmara Municipal de Senador Guiomard foi o deputado Jairo Carvalho (PSD), que acabou dançando de tamanco.
Cumpriu o papel
Deputado Antonio Pedro (DEM) cumpriu bem o seu papel de oposição na Assembléia Legislativa, não deixando de fazer uma denúncia ou cobrança contra o governo, quando isso se fez necessário. E, principalmente, quando se tratou de pedir melhorias para Xapuri.
Ninguém mais que ele
Ninguém mais do que o deputado Antonio Pedro (DEM) cobrou do governo a promessa de construir o novo Hospital de Xapuri e a ponte sobre o Rio Acre ligando ao bairro Sibéria.
Decisões pendentes
Na volta do recesso, os magistrados que estão com os pedidos de cassação dos prefeitos Ilderlei Cordeiro (PMDB) e Marilete Vitorino (PSD) deveriam dar logo a decisão, acatando ou não as duas medidas judiciais. O mesmo com o vereador Mario Jorge (PMDB), em Brasiléia.
Resolvam logo a questão
Passou do ponto a espera pelo Tribunal de Justiça do Acre a apreciação do “Mandado de Segurança” impetrado por deputados da oposição para ser implantada na Aleac a “CPI da Venda de Casas”.Decidam a favor ou contra, mas decidam para pôr fim a esta novela.
É muito simples
Que os desembargadores digam logo que se a oposição tem ou não direito de instalar uma CPI.
Coisa de doido
A BR-364 na região de Feijó virou coisa de doido. Lembra um ramal onde até os sapos atolam. Não se pode deixar de reconhecer que as empreiteiras fizeram um serviço muito porco. O grave é que não foram responsabilizadas, sumiram do Acre, e a porcaria ficou de lembrança.
Não é emblemático
Em questão de violência, a cidade Sena Madureira seria mais emblemática para a secretaria de Segurança começar a colocar em prática o seu novo plano de combate à criminalidade do que em Xapuri. As estatísticas da violência de Sena só perdem para Rio Branco.
Acreditar e acreditar
Quanto ao plano anunciado pelo secretário Emylson Farias para combater a violência na capital e retomar o comando da cidade das mãos dos bandidos nos resta torcer que dê certo. Não se pode levar esta questão da Segurança para o lado político, porque se tratam de vidas.
Sabedoria da experiência
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) passa longe da discussão que vem sendo travada na oposição sobre candidaturas para o Senado. Na sua experiência sabe que ainda é cedo para meter a cabeça fora. Mesmo o PMDB já tendo manifestado que pretende ter candidato.
Que falta faz um Nabor Junior
Conversando com amigos que acompanham a política de longos anos veio o tema da candidatura ao Senado. E a briga travada na rede social entre os defensores de candidatos, cada um querendo ser mais oposição que o outro e partindo para a descaracterização política. Um fato desta natureza; lembrou um dos presentes, não acontecia quando se tinha no cenário político a figura de um Nabor Junior (PMDB). Primeiro porque não tinha grupo, o que o credenciava a dar a palavra final, que era seguida, sobre qualquer desentendimento entre os caciques de oposição. E segundo porque o Nabor nunca pensava nele, mas no macro da política, não tinha ambição pessoal. Sempre foi candidato de consenso e sempre buscou o consenso. Depois da aposentadoria do ex-senador Nabor Junior (PMDB) a oposição virou essa bagunça em que se encontra na atualidade, onde todos dão ordens e ninguém segue.