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A verdade sempre cabe em qualquer circunstância

Dei em primeira mão, porque tinha conversado com um amigo dos fornecedores de que o peixe que está abastecendo a Central de Piscicultura para que possa haver o processamento e chegar ao mercado vem de Rondônia. Andaram fazendo beiço, como se fosse uma crítica infundada. Pois bem, a verdade andou a galope. Na entrevista ao programa “Tribuna Livre” da TV Rio Branco, o secretário de Indústria e Comércio, Sibá Machado, não só confirmou a importação e ainda destacou que, em termos de produção de peixes, o estado rondoniense está muito na frente do estado acreano em questão de tonelagem produzida. Ou seja, não fosse o fornecimento do peixe de Rondônia, não tinha o que ser processado, porque a nossa produção pesqueira é incipiente. Talvez nem estivesse funcionando. Isso força a que o governo do Acre trabalhe para o peixe produzido aqui seja o suficiente para abastecimento da fábrica de industrialização do complexo de piscicultura. Ou ficará sempre na dependência da importação e alto custo. No serviço público deve-se sempre ser transparente, como foi neste caso o secretário Sibá Machado. E sem nenhum demérito, confirmou o que aqui foi publicado.


Não se pode descaracterizar o empreendimento
Mas não há motivo para se descaracterizar o Complexo de Piscicultura, que é um bom projeto, por esta ruptura entre a produção e a industrialização. O que o governo tem de fazer, além do que já fez, é buscar os meios de aumentar a produtividade do pescado produzido no Acre.


Exemplo de segurança
Bandidos invadem a casa de um policial militar, furtam os seus bens e ainda levam a sua arma. No sábado aconteceram três execuções.  Será que ainda tem alguém com a coragem de dizer que o Acre e o 4º estado menos violento do país? Os fatos mostram diariamente que não.


Vigiando e tomando café
Perguntado qual era o seu trabalho à frente do Memorial dos Autonomistas, o presidente do PHS, Manoel Roque foi sincero: “vigio o prédio e tomo café”. De fato, um trabalho cansativo!


É um grande brincalhão!
O senador Márcio Bittar (PSDB) é um grande brincalhão, gosta de contar piada. Acha que, a questão das candidaturas ao Senado na oposição, se resolve através de pesquisas. Até resolveria se o clima entre os dirigentes da oposição fosse cordato, mas é de belicosidade.


Proposta morta
A proposta de uma pesquisa entre os postulantes da oposição a candidatos a senador em 2018 nasceu morta. Vieram com esta conversa na eleição para prefeitura da capital e nos municípios do interior e deu no que deu, foi cada um para seu lado, porque na oposição não existe uma liderança central.


Para qualquer coisa
Na última quinta-feira, numa conversa com alguns políticos da oposição sobre a eleição municipal, o papo rolou na direção de que, a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) foi gigante. E que, na circunstância da eleição, qualquer um da oposição perderia para o Marcus Alexandre.


Afasta de mim este cálice
Um amigo muito próximo do deputado federal Flaviano Melo (PMDB) me garantiu ontem que, vai acontecer o que a coluna andou publicando: não quer nem ouvir falar em disputar o Senado. Sairá para deputado federal para não correr o risco de perder o mandato.


Pode começar trabalhando
Um dos prefeitos eleitos que já pode chegar trabalhando na primeira semana é o Kiefe (PP), porque a informação que se tem é que o prefeito Merla Albuquerque (PT) está deixando a prefeitura de Feijó saneada.


Maiores pepinos
Dos prefeitos eleitos, os que devem pegar os maiores pepinos são o de Manuel Urbano, Tanízio Sá (PMDB) e, o de Assis Brasil, o Zum (PSDB). Receberão duas prefeituras sucateadas.


Muito mais valor que tem posição
Merece muito mais vale o deputado federal que tem posição política do que o que fica ao sabor do vento votando de acordo com a maré popular. Por isso não critico o Léo de Brito (PT).


Chega ser um escárnio
O povo colombiano prestou uma homenagem comovente ao time da Chapecoense, vitimado no desastre aéreo. O povo brasileiro está de luto. Todos de uma forma ou de outra se unindo na dor dos parentes dos jogadores. E os ex-presidentes Lula e Dilma preferiram ir prestar solidariedade ao ditador Fidel Castro, no seu enterro, em Cuba. Assim caminha a humanidade.


Apenas para marcar posição
Manifestações a favor do Juiz Federal Sérgio Moro servem apenas para marcar uma posição na defesa dos seus atos praticados até aqui, na Lava Jato. Não existe perigo algum que venha ser sacado do comando da investigação, porque está calcado na lei. Fora isso só as ilações.


Três meses no bico seco
O prefeito de Manuel Urbano, Tanízio Sá, tomou uma posição de que todos os secretários que forem nomeados e ainda ele e o vice-prefeito não receberão os seus salários nos três primeiros meses da gestão. Aproveitará o poupado para consertar as máquinas quebradas.


Situação miserável
O prefeito Tanízio de Sá vai pegar a prefeitura de Manuel Urbano numa situação tão deplorável que não tem uma roçadeira funcionando para limpar o matagal que tomou conta da cidade


Enxurrada de candidatos
Fala-se nas candidaturas a deputado em 2018 dos secretários Gemil Junior (Saúde), Emylson Farias (Segurança) e Henry Nogueira (PDT). Notícia nada boa para os deputados dos partidos nanicos, que terão que enfrentar o peso da máquina do governo, mesmo sendo da FPA.


É possível que não saia agora
Devem vazar muitos trechos da delação da Odebrecht na Lava Jato, antes de ser anunciado o grosso dos nomes dos políticos que serão denunciados. O estrago maior ficará para o próximo ano. Não se pode ficar se planejando nada, porque deve pegar figuras políticas expressivas.


Pagamentos garantidos
Não deverá haver surpresas na entrevista coletiva do governador marcada para esta semana. A informação que se tem é que deverá falar sobre o ano difícil que foi 2016, mas garantirá o pagamento do mês de dezembro e o 13º salário dos servidores efetivos e cargos de confiança.


Olhar diferente
A partir de janeiro os olhos políticos estarão muito voltados para o município de Marechal Taumaturgo, com a posse do Pianco (PMDB), o primeiro índio a se eleger prefeito, no Acre.


Fora da contabilidade
A derrota do prefeito Aldemir Lopes (PT) estava fora de todas as contabilidades dos petistas, que davam como certa a reeleição do atual prefeito. O poder é mais efêmero do que a fumaça.


Até hoje está baqueado
O jornalista Edvaldo Sousa tem dito a amigos que não está propenso a tentar voltar para a Assembléia Legislativa em 2018. Ainda não se recuperou da lapada que levou do PT, que marcou os seus principais redutos e lhe detonou nos últimos dias. Não deglutiu a derrota.


Funcionar no recesso
Deputados da oposição prometem trabalhar no recesso, caso a justiça libera a instalação de uma CPI para investigar a venda de casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”. O MP deu parecer favorável e o Tribunal de Justiça deverá se pronunciar no próximo dia 14.


Afrouxar o cinto
O governador Tião Viana terá que afrouxar o cinto a partir de janeiro para abrigar candidatos a prefeitos pelo PT e por partidos aliados, que foram derrotados na eleição municipal. Estarão sem emprego e vão querer ficar abrigados em cargos de confiança no governo. Com certeza!


Comendo e chorando
O PSB é igual jacaré-açu: e comendo e lagrimando. Alguns dos integrantes da executiva andam querendo mais cargos no governo e na prefeitura, além dos quais estão aboletados. Os votos que tiveram na eleição municipal não os respaldam a ficar de bocarra aberta querendo mais.


Faca e o queijo
A vice-prefeita Branca Menezes (PSDB) deverá ser a principal peça de oposição ao prefeito eleito de Senador Guiomard, André Maia (PSD). Se for consistente se cacifa para 2018.


Elefante
O prefeito de Porto Acre, Carlinhos da Saúde (PSDB), está entre os três melhores gestores desta safra, em se tratando de administração e no trato com a coisa pública. Mas na composição política para fazer o sucessor amarrou mal e foi um elefante numa loja de cristais.


Fazendo uma observação
Assisti a entrevista desenvolta, no “Bar do Vaz”, no ac24 horas, do Juiz Giordane Dourado. Concordo com ele que, o texto do “abuso de autoridade”, aprovado na Câmara Federal não pode ser específico para magistrados e membros do Ministério Público, mas que fosse generalista. E fosse redigido com maior clareza. Mas, aprofundando o debate. A proposta enviada à Câmara Federal tinha também suas aberrações, como a que provas conseguidas ilegalmente de boa fé poderiam ser validadas. Um absurdo! E não se tem falado nisso. Ao que tudo indica tem muita gente falando do que não leu detalhadamente. Não se chega a uma legalidade por um ato ilegal. Neste ponto joga-se no lixo a normal legal e se tolhe o direito do cidadão. Concordo que caberia uma ampla discussão para se chegar a um entendimento, evitando se aprovar medidas que não cabem num Estado de Direito. Mas que teremos que ter uma lei mais ampla sobre o “Abuso de Autoridade”, isso me parece essencial. Uma lei que pegue Executivo, Legislativo e Judiciário. E na democracia, o debate sempre será obrigatório. Mas, aprovar as dez medidas enviadas ao Congresso sem mudanças seria draconiano. A discussão é essencial.


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