O prefeito eleito de Plácido de Castro, Gedeon Barros (PSDB), liderou desde a primeira pesquisa a corrida para a prefeitura. A sua vitória sempre foi tida como favas contadas. E ainda teve a sorte do prefeito Roney Firmino ter sido preso e afastado da prefeitura, reforçando ainda mais o seu favoritismo. Até aqui morreu Nero. Fez mil promessas durante a campanha. Esquece-se de que a crise econômica continuará em 2017. Tem que começar reduzindo o número de secretarias e acabando com os contratos temporários. A partir de janeiro do próximo ano vamos saber se o Gedeon é tão bom de gestão como foi no convencimento do eleitorado a votar nele. Nos primeiros cem dias de governo dará para saber se vai decolar. Ou se será mais um a sentar na cadeira de prefeito de Plácido e fazer um mandato desastrado.
Uma bomba que é um traque
Depois de assistir a entrevista do Temer, do delator Calero- que disse não ter gravado nada comprometedor do presidente – na verdade, o que parecia ser uma “bomba” que poderia detonar Michel Temer, na verdade é um traque falho. Não há motivo nem para pedir o impeachment do motorista do presidente, quanto mais do presidente.
São as nossas lei
O senador Jorge Viana (PT) recebe aproximadamente 70 mil reais, somando o seu salário no parlamento e a pensão de ex-governador. Os salários do ex-governador Flaviano Melo (PMDB) e do ex-senador Nabor Junior (PMDB) devem ser no mesmo patamar salarial. Ambos acumulam pensão de ex-governador. Para o padrão salarial da sociedade brasileira são valores absurdos, mas não são ilegais. Salários bem maiores do que estes citados existem muitos no Judiciário. A questão do teto salarial no Brasil é mais uma das leis que só serve de enfeite.
Elogio quando precisa
A Polícia Militar, que andava ausente em suas rondas pelo Jardim Tropical, voltou a aparecer, ainda bem já que, o bairro vinha sendo um dos mais visados pela bandidagem. Que continue.
Questão é estrutura
A questão da PM passa pelo governador lhe dar uma estrutura condizente para o policiamento ostensivo nos bairros. Não resolve o problema da violência, mas serve como fator inibidor da ação dos bandidos. Bandido não anda onde vê a presença policial. É um fator inibidor.
Corrigindo um erro
O secretário de Comunicação do prefeito eleito de Senador Guiomard, André Maia, não será o jornalista Wiliandro Derze, como noticiei, mas sim o jornalista Zezinho Avelino, um lutador do jornalismo no município. A confirmação da escolha me foi passada pelo próprio André Maia.
Fidel Castro
Fidel Castro foi um ditador, um violador dos direitos humanos. Nem se discute. Mas um valor não lhe pode ser negado: o de resistir por mais de 50 anos a um bloqueio econômico dos EUA à Cuba, que é uma pequena ilha, e o de ter sucesso nas áreas da saúde pública e da educação. O regime anterior ao de Fidel era pior, tinha à frente o ditador Fulgêncio Batista, que transformou Cuba num paraíso para a máfia americana. São aspectos que não se pode deixar fora quando se referir ao Fidel Castro, que queiram ou não, sempre envolvido em polêmicas, foi o grande líder da América Latina enquanto governou, e que junto com Chê Guevara embalou o sonho romântico da juventude com a Revolução Cubana. Camisetas com a foto icônica do Guevara ainda rodam o mundo nas camisetas dos jovens. Mas que foi um ditador sanguinário, isso foi. Morreu o ditador, mas ficou o mito.
Balançou o mundo na crise dos mísseis
Mas o seu governo, onde não se tinha liberdade de expressão, não serve de modelo político. Ainda assim foi uma das maiores lideranças da América Latina e destaque mundial na era da guerra fria, quando da instalação de mísseis russos em Cuba, apontados para os EUA. E que por pouco não acaba num conflito mundial.
Chegar sendo lembrado
Essa visita do ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) aos 22 municípios acreanos é uma estratégia correta para quem pretende ser candidato a senador. Com essas visitas periódicas, Bittar quer chegar em 2018, com o seu nome sendo lembrado. O Turco não é um amador.
Não vai receber
A coluna teve a confirmação do que foi aqui noticiado: o prefeito eleito Mazinho Serafim (PMDB) não está disposto a receber o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) para uma conversa política. São mágoas da última campanha municipal, quando Bittar lhe evitou.
Pode pedir música no fantástico
Com a vitória do Ilderlei Cordeiro (PMDB) para prefeito de Cruzeiro do Sul é a terceira eleição seguida que o prefeito Vagner Sales (PMDB) derrota os candidatos lançados pelos petistas.
Situação diferente
Deputados do PSOL vão apresentar um pedido de impeachment do presidente Michel Temer. A chance de sucesso é zero. Será barrado na mesa diretora. O impeachment da Dilma só aconteceu pela falta de base política; o que o Temer, pela sua habilidade tem até de sobra.
Falta motivo
E falta um mínimo motivo para se pedir o impeachment do presidente Temer.
Tem coragem de trombar
Tentou outras vezes é foi sufocado pela cúpula do PT. Por isso, sou cético sobre a iniciativa do presidente do PDT, Luiz Tchê, do partido ter chapa própria à Câmara Federal. Embora seja uma boa idéia, para viabilizar terá que trombar com o PT, que quer chapão. Tromba? É a pergunta.
Bola de neve
Um amigo economista ligado ao governo comentava ontem que, o principal problema a ser enfrentado pelo governador até o fim do mandato será o evolutivo déficit do ACREPREVIDÊNCIA. A cada mês o governo terá que aumentar o desembolso. E não há milagre.
Fugindo do improviso
O prefeito Marcus Alexandre está virando direto desde a eleição. Não deu uma pausa. Continua nos bairros entregando ruas asfaltadas e trabalhando na obra do Shopping Popular. É a vantagem de fazer uma gestão moderna e planejada. O que liquida o gestor é o improviso.
A oposição aposta nisso
Com dirigentes da oposição com quem tenho conversado há um sentimento de que o candidato ao governo do PT em 2018 será o prefeito Marcus Alexandre. Para eles, o fato de jogarem a notícia que não disputará o governo, trata-se de uma estratégia para lhe brindar.
Massificar é imprescindível
O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) se quiser ter uma candidatura ao Senado competitiva tem que trabalhar mais o interior, porque na Capital o seu nome já está massificado. Neste aspecto o outro possível candidato a senador, Márcio Bittar (PSDB), já está na sua frente, nas visitas ao interior.
Disputa interessante
Chagar Romão, Eliane Sinhasique, Antonia Sales, Roberto Duarte, são nomes comentados como prováveis candidatos a deputado estadual na eleição de 2018. Antonia Sales é a única que pode ser apontada como eleita. O PMDB tende fazer dois. Vai virar uma briga é de foice.
Ovacionado no maracanã
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP) foi ovacionado no jogo do Vasco da Gama no Maracanã. Manifestações idênticas acontecem quando chega em um aeroporto. O discurso de extrema direita começa a ter aceitação no eleitor, mesmo de um radical como Bolsonaro.
Solidariedade no zero
A presidente do SOLIDARIEDADE, Márcia Bittar, tem que tirar o partido de zero, no Acre existe apenas juridicamente. Terá facilidade de montar uma chapa para deputado estadual, desde que coloque candidatos medianos que passaram pelas urnas, deixando medalhões de fora.
Não vai dar certo
A tese de o senador Sérgio Petecão (PSD) ser candidato nato e a outra candidatura ao Senado pela oposição ser escolhida por pesquisas é uma idéia que já nasce morta. Só teria sentido se oposição pensasse no macro, mas cada um só pensa somente no seu umbigo.
Qual argumento?
Por exemplo: qual o argumento que vão usar para dizer que o Tião Bocalon (DEM), o Márcio Bittar (PSDB), não poderão ser candidatos a senador? O mesmo ocorrerá se o Vagner Sales (PMDB) e o Major Rocha (PSDB) quiserem disputar o Senado. Ninguém segura.
Fora do tabuleiro
O PSDC não conseguiu eleger um vereador em Rio Branco. Está restrito basicamente no mandato do deputado Eber Machado (PSDC), que terá dificuldade em montar uma chapa para deputado estadual com ele dentro. Os candidatos fogem de chapas que possuem deputado.
Ninguém mais convicto
Um político do convívio do prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT), diz que além dos erros de banimento de aliados, achava que a eleição estava liquidada, tinha convicção que ganharia. “Passou toda a campanha de salto alto, como se estivesse reeleito”, enfatizou.
Melhorou muito
Quem melhorou muito a sua atuação na Assembléia Legislativa foi o deputado Jenilson Lopes (PCdoB). No início da legislatura parecia um calmo pregador religioso. Um coroinha. Fecha este primeiro período legislativo como um deputado que não foi omisso nos debates.
Um eufemismo tolo e ineficaz
Leio que o senador Romero Jucá quer mudar o nome do PMDB para o MDB. O MDB foi exemplo político quando tinha no comando um Ulisses Guimarães. Mudar de nome com José Sarney, Edson Lobão, Renam Calheiros, Elizeu Padilha, Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, Jader barbalho e o próprio Jucá no seu quadro? Não vai melhorar em nada a imagem do partido de ser amigo do poder. O PMDB e o PT são irmãos siameses do descrédito partidário que domina o Brasil. Porque foram os principais protagonistas de todos os escândalos que dominam a Lava Jato. Um carro velho, por mais que seja lavado e polido, continuará a ser um carro velho.
