/A ex-deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) deixou empenhada uma emenda de 250 mil reais para ajudar na realização do festival de cinema “Pachamama”. Pois bem, na abertura, do evento os organizadores chamaram vários políticos e até um representante da prefeitura para falarem. A Perpétua, mesmo na platéia foi ignorada. Foi como se tivesse sido barrada no próprio baile. É aquela velha história de que ex-político não é chamado nem para chorar em velório. Deveriam ter pelo menos feito menção à ajuda que receberam via a parlamentar.
Nome sacramentado
Quem tiver esperanças em ocupar a presidência da Câmara Municipal de Rio Branco na próxima legislatura pode tirar o cavalo da chuva para não pegar pneumonia. O presidente será o vereador Manuel Marcos (PRB), com as graças do prefeito Marcus Alexandre. O parlamentar foi responsável com seu grupo pela manutenção do PRB dentro da aliança da FPA, num momento delicado da última campanha municipal em que o deputado federal Alan Rick (PRB) queria levar o partido para a oposição. Manuel já está com os votos garantidos para assegurar sua vitória na eleição para o cargo. A oposição, por ser minoritária, vai apenas marcar posição. O importante é que o novo presidente não vista a camisa partidária na função e deixe os debates fluírem na Câmara Municipal sem interferir, como manda a democracia.
Enfim, caiu na realidade
O PT não tem mais a Presidência da República. O governador caiu na real e estará hoje na reunião dos governadores com o presidente Temer. Uma reunião institucional, nada mais que isso. Aliás, é o dinheiro da repatriação que o Temer conseguiu aprovar que, está garantindo o 13º salário dos servidores. Repasse obrigatório; mas não existiria, não tivesse sido aprovado.
Passa automaticamente
O principal candidato à presidência do país pela oposição será do PSDB. Queiram ou não os seus adversários, a discussão dos candidatos a cargos majoritários em 2018, automaticamente, passará pelo deputado federal Major Rocha (PSDB), que é o presidente regional do partido.
Caminho aberto
A vice-prefeita Branca Menezes (PSD) pode chegar em 2018, cacifada para disputar uma vaga de deputada estadual pelo PSDB. Foi a segunda mais votada para a prefeitura de Senador Guiomard e basta assumir o principal papel de oposição ao prefeito André Maia (PSD).
Assim faz o bom gestor
Há dois anos que o prefeito Marcus Alexandre vem enxugando a máquina municipal. Chegou a crise e estava mais preparado para lhe enfrentar do que os perdulários. Vai pagar dezembro, o 13º salário dos servidores municipais sem reclamações e sem atribulações. Bom gestor se conhece na crise. E fecha assim a sua primeira administração de uma maneira exemplar.
Voltando ao mandato
Está prevista para hoje a volta do deputado Louro Marques (PT) à sua vaga na Assembléia Legislativa, ocupada pelo suplente Jamil Asfury (PEN). No parlamento terá menos desgaste para disputar a reeleição de que se continuasse na SEAPROF, num tempo de crise econômica.
Esperava continuar
O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Artêmio Costa (PSB), não fala abertamente, mas estava nos seus planos continuar no cargo por mais uma legislatura. Tanto é que abriu mão de vir a ocupar qualquer cargo na futura mesa diretora da Casa.
Jogou certo
O ex-deputado Jamil Asfury agiu certo ao assumir o PEN. No PDT seria tratado como mero acessório, por não ter mandato. É primeiro suplente. Como presidente do PEN sempre será chamado para discutir alianças em 2018 e não estará mais na dependência de ninguém.
Eleição majoritária é soma
O PT só chegou ao poder no Acre quando se aliou ao seu maior adversário político, Orleir Cameli. Aliança costurada pelo então candidato ao governo Jorge Viana (PT). Por isso a oposição acreana não pode se encher de pruridos para aceitar adversários como novos aliados. Enquanto ficar somente nesta picuinha de patrulhamento continuará na balsa.
Fica com uma vaga
Só numa grande zebra ou por um motivo externo à política é que o senador Jorge Viana (PT) deixará de se reeleger. O Jorge tem muitos votos pessoais fora do PT. E sem falar que as máquinas do governo e as prefeituras governadas pelo PT estarão coesas na sua campanha.
Não é ranheta que parece
Para quem não conhece o senador Jorge Viana (PT), acha ser ele um político de pensamento fechado. Muito pelo contrário: aceita o debate do contraditório, coisa rara no seu partido.
Não é essa coca-cola toda
Não creio nem um pouco nesta tese da candidatura do deputado federal César Messias (PSB) a governador na eleição de 2018. Não porque lhe falta a confiança do PT. Mas por sua carreira estar em queda. Seus candidatos a prefeito perderam todas as eleições para a prefeitura de Cruzeiro do Sul, seu principal reduto político. E o César não representaria o novo na política.
Petista desde os cueiros
O PT sempre foi o seu algoz e da sua família nas disputas políticas pela prefeitura de Mâncio Lima. Pois bem, o ex-prefeito Luiz Helosman, não só virou petista desde os cueiros, como ainda colocou a mulher Ângela de vice-prefeita. Pelo patrimônio que tem, não precisaria se agachar.
Não será nada fácil
O senador Sérgio Petecão (PSD) virou moda na sua eleição. A moda passou. Seja Márcio Bittar (PSDB), Vagner Sales (PMDB), Major Rocha (PSDB) ou Tião Bocalon (DEM), como candidatos ao Senado na chapa da oposição, Petecão não terá facilidade em derrotar nenhum deles.
Só se promete com dinheiro em caixa
Tenho visto o prefeito eleito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (PMDB), dar muitas entrevistas sobre obras que pretende executar durante o seu mandato. É bom ter projetos. Mas é bom só fazer promessas que vai fazer um serviço, quando o dinheiro tiver em caixa.
Coisas mais importantes
Não vejo motivo por essa insistência de pegar uma área do INCRA para fazer um cemitério. A prioridade política inicial é partir para enxugar a prefeitura, cortar quem tiver de ser cortado, para não ficar só pagando funcionário. E construir cemitério, prefeito eleito Mazinho, politicamente, não soma nada: quem está dentro não pode sair e quem está fora não quer entrar.
Sonhando com o vácuo
Caso o deputado federal Major Rocha (PSDB) vir a ser candidato a senador, o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) é o nome certo para ser candidato á Câmara Federal. Sonha ocupar o vácuo.
Um bom deputado
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) vem sendo um dos destaques da oposição na Assembléia Legislativa. Esse está sendo o seu mandato mais produtivo. No anterior nem fedia e nem cheirava.
Sentir o poder das pedras
Não sei se o deputado Jonas Lima (PT) aceitará deixar de ser baladeira na Assembléia Legislativa para ser vidraça como secretário da SEAPROF. Será dos mais cobrados porque é quem mais fala sobre os problemas no campo. Se aceitar vai entrar numa bela roubada.
Depende de como estará a segurança
Fala-se nas candidaturas do secretário Emylson Farias e do subcomandante da PM coronel Ulisses. Se em 2018 o sistema de segurança estiver no patamar atual de muita violência terão dificuldades em vender os seus peixes na campanha. Se melhorar, ganham uma bela bandeira. A terceira opção é fazerem campanhas milionárias, montando esquemas nos municípios.
Esperem a lava jato
Vejo integrantes da oposição palpitando como será a chapa majoritária para senador e governador para 2018. Seja para majoritário na FPA e na oposição é bom esperar o que vem nessa delação premiada bomba da Odebrecht, na Lava Jato. Se acontecer o que falam……
Uma emenda na outra
Se o julgamento marcado para o dia 14, no Tribunal de Justiça, tiver votação favorável à instalação da CPI da venda de casas da “Cidade do Povo”, vira jurisprudência e a CPI da BR-364 vem engatada atrás, porque os argumentos jurídicos são os mesmos.
Causou surpresa
A divulgação de condenação do prefeito de Capixaba, Vareda, pelo TCE, inclusive, com devolução de valores é uma surpresa. É um cidadão grosseiro, mas todos que o conhecem o acham incapaz de praticar um ato ilegal por dolo. Pode ter havido erros administrativos.
Passar longe
Quem não quiser ter problemas jurídicos no futuro é bom passar longe da gestão pública. Das prefeituras, principalmente, porque mais reto que for sairá com processos nas costas para responder. Não conheço um prefeito que não deixe o cargo sem ter pendência jurídica.
Enxugar é essencial
Para os prefeitos que vão assumir, reduzir secretarias, cargos de confiança, se torna mais do que necessário. Pensar em contratar aquele monte de terceirizados, nem pensar. Se quiserem manter em dias a folha de pagamento dos servidores efetivos.
Caiu a falácia
Caiu por terra a falácia de que a Lava Jato só estava pegando quem era do PT ou tinha relações estreitas com o partido. As prisões das principais lideranças do Rio de Janeiro do PMDB, como Eduardo Cunha e Sérgio Cabral; além do Garotinho, que também não é do PT, quebrou o discurso.
Lava jato é essencial
Manter a Lava Jato é essencial neste momento em que se está passando o Brasil a limpo. Qualquer ação que vier do Legislativo com este escopo deve ser combatida com veemência. Como esta imoralidade de anistiar quem cometeu o crime de usar recurso não contabilizado durante a campanha. Mas não vejo, pois, o projeto que submete a magistratura e o ministério público ao julgamento por crime de responsabilidade quando houver exacerbação de suas funções, como uma arma contra a Lava Jato. Porque a lei é para todos num Estado de Direito. Pode até tido exageros pontuais, mas a Lava Jato ficará como um marco contra a impunidade. Quem um dia esperou que, veria o PIB empresarial do Brasil quase todo atrás das grades? Sem falar que a Lava Jato foi essencial para revelar à opinião pública a podridão dos porões da política. Por isso deve ser sempre reforçado o apoio ao trabalho do Juiz Sérgio Moro.