Quando se pensava que com a cavalar derrota para a prefeitura de Rio Branco, a oposição tiraria lições para a eleição de governador em 2018, foi um grande engano. O que se vê na rede social são defensores de políticos trocando acusações. Alguns defendem que o senador Sérgio Petecão (PSD) dispute o governo, outro é favor do senador Gladson Cameli (PP), candidato que perdeu a eleição de prefeito chama a oposição de “covarde”, cinco se lançaram candidatos ao Senado. Em suma: a bagunça continua, sem alguém que possa colocar ordem na casa. Se não tomarem juízo (do que duvido) estão colocando o primeiro pé na balsa para Manacapuru em 2018. E boa navegação!
Guardadas as devidas proporções
Deixando de lado seus pronunciamentos em altos decibéis, a deputada Leila Galvão (PT) se firmou na Assembléia Legislativa como uma ferrenha defensora do Alto Acre, onde é hoje a sua maior liderança política. Quem se rivalizava em liderança na oposição, na região, o ex-prefeito Aldemir Lopes (PMDB), afastou-se da política por problemas com a justiça federal. A Leila é um caso a ser estudado, porque a sua diversão nas folgas das sessões é estar em reuniões no meio rural em Xapuri, Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil, sua área de atuação. Não deverá ter problema de reeleição se continuar nesta batida. Na Aleac tem que apenas modular o tom dos seus discursos e não misturar vários temas nas suas falas. No mais é uma parlamentar atuante. Na eleição da Fernanda Hassem a prefeita de Brasiléia teve o papel de protagonista. Conseguiu não ficar no baixo clero da Aleac. Nem na bancada dos mudinhos.
Possibilidade zero
Falei com o secretário político do PT, Nepomuceno Carioca, e com o presidente do PT, Ermício Sena, e ambos, descartaram a estratégia do governador renunciar para ser presidente nacional do PT, e Jorge Viana vir a ser o candidato ao governo, em 2018. O senador Jorge Viana (PT) foi cirúrgico ao dizer que, em qualquer circunstância é inelegível para o governo. Ponto.
Queimaria a imagem política
O governador, ainda que seu governo viva um estágio conturbado, não sairia para ser presidente nacional do PT, com toda carga de desgaste do partido. Até 2018, pode se recuperar, se abandonar o governo, liquida a sua imagem política. Não creiam nesta história que deixará a política ao fim do mandato. Seria o mesmo que acreditar que amanhã cairá neve no Acre.
A respeito de uma nota
Um amigo me ligou sobre uma nota de não deixar passar nas barreiras policiais carros sem o dono ou sem uma procuração para dirigir o veículo. Citou que, nas estradas peruanas você não passa em uma barreira com o carro se não for o proprietário ou com procuração deste.
Agindo no pontual
O sistema de segurança tirou de circulação mais de 30 supostos integrantes de facções, apreendendo armamento e desbaratando planos de assaltos e ataques às facções rivais.
Menos bandidos nas ruas
Não se pode deixar de reconhecer a ação das forças policiais em tirar os bandidos das ruas.
O que virá depois do Cunha?
O ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) é muito mais letal para a oposição na parte política do que todos os delatores da Lava Jato. Era o grande operador do PMDB. Para livrar a mulher e a filha da cadeia não duvidem nem um pingo que, fará uma delação premiada.
Mente privilegiada
Deixando os seus atributos negativos de lado, Eduardo Cunha (PMDB) é uma mente privilegiada. Deve ter um arquivo explosivo sobre as principais figuras do seu partido, como eram financiadas nas campanhas, quanto receberam, e de quem. É um barril de pólvora.
O outro lado dos agentes
O desabafo do presidente da Associação dos Agentes Penitenciários, José Janes, tem sentido de ser em alguns pontos. Houve destaque do ato de dois agentes que forneceram armas a detentos na rebelião da FOC, mas não dos que sofreram como reféns e nem o papel deles na defesa da Papudinha, evitando um banho de sangue, enquanto chegava o reforço policial.
Vida nas mãos dos presidiários
Por ser um pequeno contingente de agentes penitenciários; e grande o número de presos, estes profissionais correm risco de vida todos os dias. São como que reféns no presídio.
Prova suja
Advogados do prefeito Vagner Sales e do prefeito eleito Ilderlei Cordeiro (PMDB) se mostram confiantes quanto ao julgamento de suposta compra de votos, que acontecerá na justiça de Cruzeiro do Sul. Acham que a gravação clandestina que capeia a denúncia será considerada prova suja.
Ato reprovado
O eleitor sempre é cruel nas urnas com quem não usa métodos lícitos na campanha. O candidato a vereador do PSDB que fez a gravação não autorizada do prefeito Vagner Sales e do futuro prefeito Ilderlei Cordeiro (PMDB), obteve uma mixaria de votos a vereador de Cruzeiro. Não chegou nem perto de eleger-se.
Sem o que inventar
Os novos prefeitos não terão muito a inventar. É cortar cargos de confiança, reduzir o número de secretarias, pagar em dias, fazer a coleta de lixo, medicamentos nos Postos de Saúde e o restante é complemento. Se forem pelo caminho de empregar afilhados estão liquidados.
Assim é a administração
No caso dos contratos da EMURB que não serão renovados a partir de janeiro, muito mais do que cem servidores na situação é um ato administrativo simples. Tem dinheiro em caixa para pagar funcionários terceirizados se contrata, não tem não contrata. Assim é na boa gestão.
Bom tamanho
Para o governo do Estado estará de bom tamanho se fechar o ano pagando o décimo terceiro salário e o mês de dezembro dos funcionários. O que nesta crise econômica seria até saldo. E que além da folha do funcionalismo ativo, terá que bancar a folha dos aposentados.
“João vacari gospel”
É como é chamado o Pastor evangélico Bezerrinha, que cuida das finanças do senador Sérgio Petecão (PSD) nas campanhas. É um “João Vacari” bem mais pobre que o original do PT.
Foi achatada
A vereadora Graça da Baixada filiou-se ao PT sonhando com um apoio ostensivo para a reeleição, não conseguiu e ainda foi achatada pelas candidaturas petistas a vereador.
Depender da atuação
Dependerá da sua atuação na Câmara Municipal de Rio Branco, o vereador eleito Roberto Duarte (PMDB) disputar uma vaga de deputado estadual em 2018. E muito mais da divulgação dos seus atos. Para a Aleac não terá a gama de apoios que teve no PMDB para vereador
Um fato tem conexão com outro
Se o senador Aécio Neves (PSDB) escapar da Lava Jato e for o candidato tucano à presidência, Márcio Bittar (PSDB) tentará emplacar sua candidatura a senador dentro do partido, caso seja Geraldo Alckmin (PSDB) é muito provável que vá procurar guarida à candidatura no PMDB.
Flaviano Melo está fora
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) não ariscará uma candidatura a senador, com tendência que trabalhe para emplacar mais um mandato na Câmara Federal. Não tem outro nome do seu porte para o Senado. Daí porque tem as portas abertas no PMDB ao Márcio Bittar.
Poucas mexidas
O prefeito Marcus Alexandre tem uma equipe ajustada ao seu perfil e é bem improvável que venha a efetuar muitas mudanças no seu primeiro escalão. Trocas só devem ser feitas quando a gestão anda capenga, o que não é o caso da administração do Marcus.
Eleição para presidência
Não conheço uma eleição para a presidência da Câmara Municipal de Rio Branco que não tenho tido a ingerência direta de quem está na prefeitura, seja quando a oposição governava ou com os prefeitos do PT. E é assim em todas as eleições de mesas do Legislativo.
Não prosperam
Todas as candidaturas que tentaram nascer no confronto com os prefeitos fracassaram.
Leva uma vantagem
A futura prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, leva uma vantagem: o pouco que fizer será muito, porque a prefeitura vem de uma administração fraca e complicada, cujo prefeito Everaldo Gomes (PMDB) foi afastado pela justiça. Pega uma prefeitura sucateada.
Rádio como instrumento
O prefeito eleito de Manuel Ubano, Tanízio de Sá, voltou animado de Brasília com as emendas parlamentares que conseguiu na bancada da oposição, para aplicar na recuperação da cidade. Usou a rádio do município para descascar no senador Jorge Viana (PT), que não o ajudou.
Tentada e negada
Quando se fala em intervenção federal, a oposição ao então governador Orleir Cameli, formada por senadores do PT e PMDB tentou emplacar uma intervenção federal, junto ao então Ministro da Justiça, Nelson Jobim, para tirar o Cameli, que os desencorajou.
Mirando a Aleac
O secretário de Saúde, Gemil Junior, é um dos nomes do atual governo cotado para disputar uma vaga de deputado estadual o outro secretário é o Henry Nogueira, dos Pequenos Negócios. É de bom alvitre lembrar a ambos que qualificação não vence eleição.
Deracre está fora
Quem me ligou foi o deputado federal Major Rocha (PSDB) que, esteve na direção nacional do DNIT como vice-líder de Michel Temer e ficou acertado que, o Deracre não fará as obras da ponte ligando Epitaciolândia-Brasiléia. E tampouco o anel viário de Brasiléia. Ficou acordado que, nesta segunda-feira deverá entrar com um Projeto de Lei, remanejando a verba destas obras para o DNIT e colocando um aporte financeiro para que também o órgão possa elaborar os projetos. Também promete conversar com a bancada federal da oposição para um esforço, no sentido de transformar o DNIT do Acre, em Superintendência – hoje depende de Porto Velho – e que o ocupante do cargo saia de uma discussão entre os deputados federais e senadores da oposição. Rocha diz que saiu tranqüilo da reunião que deliberou os pontos. Para a população de Brasiléia não importa quem fará as obras, mas que elas sejam feitas.
