Os vereadores do município de Rio Branco definem até o dia 22 de dezembro se aprovam ou não projeto de lei que permitirá o aumento de salários deles próprio, do prefeito e vice-prefeito da capital. Segundo o presidente da Câmara, Artêmio Costa, a decisão estará nas mãos do plenário. “Eles vão decidir se mantém os atuais salários ou se aumentam”,, disse hoje pela manhã o presidente.
Ainda de acordo com Artêmio, o debate ainda não passou pelo prefeito reeleito Marcus Viana e a vice-prefeita eleita, Socorro Neri, mas vem sendo levado à cabo pelos atuais vereadores. “Há quem defenda o aumento, mas alguns também já se manifestaram pela manutenção dos subsídios”, acrescentou o presidente.
Os novos vereadores eleitos, um total de 12, não têm poder de decisão na matéria, mas estão torcendo pelo aumento. Um vereador hoje tem salário bruto de R$ 12.025. Quem é da mesa diretora, no caso, presidente, tem vencimento bruto de R$ 17.620 e o primeiro secretário, R$ 14.390.
Com as verbas destinadas ao pagamento de assessores e ainda, custos com pagamento de material de expediente, combustível, aluguel de prédio e carros, telefone, passagens e diárias, um vereador custa em média R$ 30 mil mensal para o município que desembolsa um total de R$ 510 (mais de meio milhão de reais) por mês com os 17 vereadores.
Como a proposta ainda está em fase de discussão, não existe um percentual de aumento definido. O salário bruto do prefeito Marcus Alexandre é de R$ 17.620 e do vice-prefeito, R$ 14.390. Os dados estão no Portal de Transparência do município.
Caso seja aprovada a lei que regulamenta aumento no salário dos vereadores, prefeito e vice-prefeito, a medida vai de encontro o cenário atual. Ontem (17) os servidores públicos foram sacudidos com a notícia do corte de 540 cargos comissionados e funções gratificadas do governo do estado, sob a alegação de ajuste e equilíbrio fiscal.