O ex-deputado Hildebrando Pascoal, preso desde 1999, acusado de comandar o “Esquadrão da Morte”, na década de 1990, continua internado na Santa Casa de Rio Branco, onde há alguns meses trata de problemas nos ossos e articulações. Pascoal ganhou na semana passada o direito ao regime semiaberto, mas devido ao estado de saúde, ainda não pôde dele usufruir.
Como já anunciado pelo ac24hroas, na segunda-feira, 10, Hildebrando fica, pela noite, acompanhado apenas dos filhos ou sobrinhos. Com a decisão do semiaberto, o detento já não tem mais escolta de agentes penitenciários. Os familiares se revezam para ajudar o ex-coronel da Polícia Militar durante o banho ou mesmo na hora de fazer suas necessidades básicas.
Hildebrando tem dificuldades para andar e sente dores continuamente pelo corpo. Nas últimas semanas ele voltou a ser medicado com tramal e morfina. Pascoal, após tomar as medicações, fica bastante agitado. Ele não tem previsão de quando será levado para casa. Numa das residências da família, no bairro Aviário, uma pequena obra está sendo realizada.
Em conversa com a reportagem do ac24horas, sem gravar entrevista, Rosangela Gudin, ex-esposa de Hildebrando, garantiu que a obra é apenas uma coincidência. Ela não permitiu o registro de imagens. Segundo Gudin, Pascoal tem sofrido bastante e o estado clínico dele é muito delicado. Rosangela comentou não ter entendido muito bem a decisão da juíza Luana Campos, da Vara de Execuções Penais.
Na opinião de familiares, a melhor saída para Hildebrando seria a prisão domiciliar. Rosangela acredita que em casa, além de receber mais amor, o convívio com a família e a comodidade de estar em casa, ajudaria muito no tratamento. Pascoal é hipertenso, diabético, e já foi diagnostica com artrose, artrite, esclerose e hérnia de disco.