A acreana Lívian Maia, que foi atropelada por um quadriciclo na praia, em Sergipe, e teve o filho Benjamin Maia, de nove meses, morto, continua em coma no hospital. O acidente aconteceu em 24 de julho, na praia em Pirambu (SE).
De acordo Willian Maia, marido da vítima, Lívian está com o nível de consciência baixo, mas tem melhorado, ela já consegue responder com gestos a alguns estímulos e tem avançado a cada dia na fisioterapia.
“Tem alternado em momentos de sonolência e outros de agitação. Essa agitação às vezes é por dor, às vezes porque quer sair do leito e às vezes, acredito, que por angústia em imaginar o que de fato ocorreu. Os médicos acreditam que também é devido a lesão cerebral”, disse ele pelo Facebook.
Lívian Maia recebeu alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no dia 8 de agosto, porém, permanece em estado de coma. Ela segue internada na enfermaria do Hospital Primavera, em Segipe.
Segundo Willian, a expectativa médica é que a recuperação dela seja lenta, podendo durar meses e até um ano ou mais. Há possibilidades de ela ficar com algumas sequelas na região cerebral que comanda o lado direito do corpo.
“Mas só Deus sabe o tempo e a forma disso tudo, peço a Ele que seja uma recuperação rápida e sem sequelas, e também pelo estado emocional dela. É possível que daqui há algumas semanas ela esteja sendo liberada do hospital para receber cuidados em casa (depende de alguns avanços) e, se necessário, estaremos viajando para buscar uma assistência especializada em recuperação neurológica e motora”, ressaltou.
O acidente ocorreu após uma mulher de 51 anos perder o controle do quadriciclo que pilotava e se chocar na rede onde estavam Lívian e o filho Benjamim Maia. O bebê morreu na hora e a mãe foi levada em estado grave para o hospital onde ficou por quase quinze dias na UTI.
A família é de Rio Branco (AC), mas estava em Sergipe há cerca de um ano por motivo de estudos.
A condutora do quadriciclo, de acordo com informações da imprensa de Sergipe, ganhou liberdade quatro dias após o acidente quando pagou a fiança no valor de R$ 8,8 mil. Ela será indiciada por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.