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O intrigante túmulo das correntes de Sena Madureira

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Há décadas um túmulo cercado de grossas correntes e com uma harpa gigante na parte frontal, localizado bem na entrada do principal cemitério de Sena Madureira (distante 139 km da Capital) desafia a imaginação da população local com diversas versões acerca da origem da catatumba.


Histórias de arrepiar são propagadas de boca em boca, há quem diga que é um padre que está enterrado lá, outros dizem que é um músico. “De oficial apenas o nome Possidonio B. Barboza, acompanhado dos seguintes dizeres:” Quando desportista tentou destruir nossas liberdade, foi ele a vitima heróica dada em primeiro holocausto a terra puruense, pela grande e justa causa dos acreanos’’.


Os moradores de mentes mais criativas chegam a afirmar que em algumas noites as correntes se mexem fazendo um barulho assustador. ‘’Ouvi dizer que era pessoa muito ruim que foi enterrada ai, por isso colocaram as correntes’’, diz João Eugênio, vendedor de picolé.

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O aposentado Luiz Vieira de Lima, 91 anos, um dos moradores mais antigos da cidade é outro que não soube decifrar o mistério. Com uma lucidez de impressionar, Seu Luiz lembra detalhes da formação da cidade, mas quando o assunto é o misterioso túmulo das correntes, perde o rumo da conversa. ‘’Olha, já ouvir e vi muita coisa aqui em Sena, mas sobre esse túmulo, só sei o que ouvir falar’’, declara.


A versão contada pelo aposentado é a mesma repetida pela maioria da população e pelos coveiros do cemitério. Diz a lenda que um padre estaria enterrado no local e que as correntes teriam sido colocadas para conter as rachaduras que ameaçavam romper a lápide.


O historiado Marcos Sampaio, ex-secretário de Educação do município, disse que não existem registros históricos do túmulo. Ele mesmo já teria feito à pesquisa, mas não obteve muito sucesso. O Francisco Torres Modesto, 67 anos, popular ‘’Bacia’’, também foi consultado pela reportagem, mas não soube desvendar o mistério.


‘’Olha o que eu sei é o que todo mundo sabe, mas posso assegurar que vem gente de todo lugar ver esse túmulo, há quem diga inclusive que não tem ninguém enterrado lá’’, especula.


Para o padre Paolino Baldassari, um dos religiosos mais respeitados na região do Purus, o túmulo das correntes já virou lenda urbana no município. Ele afirma que quando chegou em Sena, o túmulo já estava lá, e que não pode confirmar essa informação de que um padre foi sepultado lá.


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OUTRAS CURIOSIDADES: Curiosidades a partes, podemos registrar também que o cemitério ainda mantém sepultadas famílias tradicionais do século passado, como também muitos túmulos de crianças e, ainda no Cruzeiro central, ao invés de velas, fixa o telefone de alguns pedreiros. É o túmulo aldoor.


 


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