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Polícia investiga para saber se áudio saiu do presídio

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O delegado da Polícia Civil Alcino Júnior disse à reportagem do ac24horas que o áudio gravado por supostos membros da facção está sendo analisado para saber se saiu de dentro do presídio. No áudio é pedido que os ataques criminais aos órgãos públicos não parem. Ele também negou que o áudio seja novidade, pois já estava sendo compartilhado desde ontem pela manhã.


A pessoa que grava o vídeo chama a polícia de ‘covarde’ e que o grupo não deve se intimidar. A pessoa comenta sobre a possibilidade de transferência de alguns integrantes já presos para outros estados e que o grupo deve mostrar que eles são o ‘crime de verdade e organizado’. Os ataques devem parar somente após ‘segunda ordem’, de acordo com a gravação. A ‘segunda ordem’ é gíria usada para identificar o chefe-líder da facção.


O áudio, porém, não é o primeiro material de recado dos integrantes à polícia. Desde o início dos atentados, na quarta-feira (17), já foram vazados e compartilhados vídeos e e-mails pelas redes sociais.

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Desde a madrugada de quarta-feira, o Acre vem sofrendo vários ataques criminais a órgãos públicos. Pelo menos 50 pessoas, segundo o delegado, chegaram a ser presas, na capital e no interior, desde o início dos atentados suspeitas de integrar as ações. Os ataques são em represálias a morte de um assaltante pela polícia durante um assalto na terça-feira (16), no bairro Vila Acre, em Rio Branco.


“O Estado tem dado resposta. Mais policiais foram convocados para garantir a segurança. O Departamento de Inteligência da Polícia Civil avalia o conteúdo do áudio para as providências serem tomadas. Há também suspeitas de que o áudio seja antigo e tenha apenas sido divulgado agora. Mas estamos analisando todos os casos”, disse.


Operações


Desde o início dos ataques a polícia tem reforçado a segurança em vários pontos da capital e do interior do Acre. A Operação Integrada é coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e envolve as polícias Civil, Militar, Federal, Corpo de Bombeiros, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e outras agências de segurança da União. O Exército Brasileiro também atua em apoio nas rodovias federais, fiscalizando as entradas e saídas da capital.


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