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Lucro do Banco do Amazônia chega a R$ 85 mi no primeiro semestre de 2016

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“Nossos resultados foram positivos a despeito da instabilidade da economia mundial e cenária no mercado interno” (Foto: Raylanderson Frota / Assessoria)

Com ações creditícias que se estendem por todos os municípios do Norte do país e mais os dos Estados do Maranhão e do Mato Grosso, o Banco da Amazônia é o principal agente financeiro do Governo Federal na região. A afirmativa pode ser comprovada por meio dos números das Demonstrações Financeiras da instituição, divulgado na quarta-feira (17), com os resultados apresentados nos primeiros seis meses de 2016.


O documento aponta que, de janeiro a junho, o Banco da Amazônia obteve lucro líquido de R$ 85 milhões. Segundo o balanço, o Resultado Operacional da instituição evoluiu em 14,4%, passando de R$248,6 milhões (1º semestre/2015) para R$284,4 milhões no mesmo período deste ano. Os dígitos favoráveis são frutos de ações estratégicas, especialmente as de intermediação financeira, com destaque para a recuperação de créditos baixados como prejuízo, resultando em um aumento de 148,2% em comparação aos seis primeiros meses de 2015. No primeiro semestre, o Patrimônio Líquido foi de R$ 1,96 bilhão, superior em 9,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o PL do banco foi de R$1,79 bilhão.


A atuação teve impacto sobre o Índice de Basiléia, que mede o capital regulamentar do banco, verificando a compatibilidade do Patrimônio de Referência (PR) com o grau de risco dos ativos, passivos e compensação. Até junho passado, o percentual deste índice foi de 17,3%, sendo que no mesmo período do ano passado foi de 16,6%.


“Nossos resultados foram positivos a despeito da instabilidade da economia mundial e a repercussão desse cenário no mercado interno. Apesar de algumas diferenças pontuais apresentadas em relação ao ano passado, alcançamos metas e o lucro apresentado sempre é revertido para a própria região, daí a comemoração pelos números do balanço”, explica Marivaldo Melo, presidente do Banco da Amazônia.


Impacto na Economia Brasileira e Regional
A performance apresentada traz impactos diretos sobre a economia do país e da região. Entre os benefícios socioeconômicos gerados pelo Banco da Amazônia destacam-se os efeitos sobre o Produto Interno Bruto (PIB), com injeção de valores na ordem de R$ 5,9 bilhões; sobre o Valor Bruto da Produção (VBP) – tudo que foi produzido pela indústria, comércio e demais setores da economia –, com cifras de R$ 11,4 bilhões; sobre os tributos, com valores que alcançaram os R$ 1,6 bilhão; e sobre os salários, com aporte de R$ 1,1 bilhão. O desempenho também impactou a geração de emprego na região. Os empreendimentos incentivados com os créditos de fomento e comercial disponíveis colaboraram para a geração e/ou manutenção de 198 mil postos de trabalho.


Ativos Totais Chegam a R$ 34,8 Bilhões
No primeiro semestre, os Ativos Totais do Banco da Amazônia somados aos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) chegaram ao montante de R$ 34,8 bilhões, representando uma evolução de 8,07% em relação ao mesmo período de 2015 (R$ 32,2 bilhões). Com esses números, a instituição se consolida cada vez mais como o braço forte do Governo Federal na execução das políticas públicas, especialmente, no que se refere à aplicação dos recursos do FNO em todos os Estados da região.


O Banco da Amazônia fechou o primeiro semestre de 2016 com um saldo de R$ 24 bilhões na sua carteira de crédito, (fomento e comercial, incluído o FNO), o que representa um crescimento de 8,11% em relação ao mesmo período de 2015 (R$ 22,2 bilhões). Instrumento de política econômica de fundamental importância na promoção do desenvolvimento regional, o volume de crédito aplicado pelo Banco potencializa os efeitos multiplicadores da economia, elevando o produto, a renda, os salários, a arrecadação de tributos e a geração de empregos na Amazônia.


Créditos Contratados Via FNO
O crédito de fomento contratado pelo banco totalizou R$1,35 bilhão. Grande parte Do resultado positivo se deve ao Fundo Constitucional de Financiamento do Norte. O FNO segue sendo a linha de financiamento mais procurada pelos empreendedores e somente as operações contratadas por meio dos programas de Apoio à Agricultura de Baixo Carbono (FNO-ABC) e o FNO-Biodiversidade atingiram o montante de R$ 61 milhões.


O FNO ABC incentiva o uso de técnicas sustentáveis em projetos agropecuários e florestais que reduzam a emissão de gases de efeito estufa, incentivando uma economia de baixo consumo de carbono e a redução do desmatamento. Já o FNO-Biodiversidade contribui para a manutenção, conservação e a recuperação do meio ambiente, a partir da concessão de financiamentos a empreendimentos que privilegiem o uso racional dos recursos naturais.


Micro e Pequenas Empresas
Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Banco da Amazônia vai além da concessão do crédito, apoiando a realização de treinamentos, capacitação, inovação e encadeamento produtivo, de forma a potencializar a geração de emprego e renda na região a esses empreendimentos. No primeiro semestre de 2016, foi financiado a micro e pequenas empresas o montante de R$129,4 milhões. As ações com o Sebrae também são direcionadas aos microempreendedores individuais. Para este segmento, o banco aplicou R$ 5,7 milhões, em uma carteira com cerca de quatro mil clientes, ultrapassando o saldo de R$16 milhões.


Microcrédito Produtivo Orientado e PRONAF
No Microcrédito Produtivo Orientado, que atende pequenos negócios em alinhamento com o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) e o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), o Banco da Amazônia aplicou nos seis primeiros meses deste ano, via Programa Amazônia Florescer, o equivalente a R$ 42,9 milhões. Deste total, R$ 36,2 milhões foram direcionados para o microcrédito urbano e R$ 6,7 milhões para o microcrédito rural. Por intermédio do Pronaf, a instituição vem atuando de forma expressiva, financiando projetos que atendem aos padrões de responsabilidade ambiental, econômica, social, cultural e política.


PLANO SAFRA
No Plano Safra 2015/2016, cujo período para investimentos encerrou em 30 de junho passado, o banco aplicou R$ 548,6 milhões, sendo realizadas 18.973 operações. Já para a agricultura familiar o montante aplicado foi de R$ 249,1 milhões, com a realização de 9.113 operações.


Amazônia mais Cultura
Através do programa “Amazônia Mais Cultura”, que objetiva a valorização e o desenvolvimento das atividades culturais na região de forma alinhada com a agenda social do Governo Federal, o Banco da Amazônia financiou R$ 12,8 milhões no primeiro semestre de 2016. Outra área destacada na atuação do banco foi a de turismo. Nos seis primeiros meses do ano, o financiamento em apoio ao turismo regional sustentável atingiu o montante de R$ 14,1 milhões.


Carteira Comercial
O saldo médio da carteira comercial do Banco da Amazônia encerrou o primeiro semestre de 2016 com R$1,92 bilhão, com destaque para as linhas voltadas para capital de giro, câmbio, crédito rotativo, consignados, desconto de títulos e duplicatas, além de outros produtos para os segmentos de pessoa física e jurídica. Já as operações com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) alcançou o montante de R$ 6,5 bilhões. Na captação de recursos, o saldo médio de depósitos foi de R$ 2,93 bilhões, e os resultados apresentados pela LCA (Letra de Crédito Produtor Rural) alcançaram saldo médio de R$ 341,4 milhões.


Rede de Atendimento
Proporcionar maior comodidade, liberdade e independência aos clientes. Esse foi o objetivo do Banco da Amazônia ao adotar uma nova política de atendimento por meio de terminas do Banco 24 Horas. Com a medida, a instituição ampliou o autoatendimento, melhorando a qualidade dos serviços de saque conta poupança, transferências entre contas correntes e poupança, por meio de DOC e TED, além de facilitar os pagamentos de títulos de cobrança, de tarifas públicas e de tributos.


Outra ação benéfica para clientes e empregados foram as melhorias realizadas na área de infraestrutura física. O banco tem reformado suas unidades e inaugurou uma nova sede para a Superintendência do Pará, localizada em Belém, capital do Estado. A instituição encerrou o semestre com 131 pontos de atendimento, dos quais 124 são agências e sete postos de atendimento, distribuídos em onze unidades da Federação, abrangendo a Amazônia Legal, Brasília e São Paulo.


GESTÃO DE PESSOAS
Com 3.174 empregados, o Banco da Amazônia tem realizado ações para aprimorar cada vez mais a satisfação de seus públicos interno e externo. Para seus empregados, a instituição vem desenvolvendo um novo modelo de gestão, além de realizar treinamentos para aprimorar o desenvolvimento das atividades diárias, o que reflete sobre a qualidade do atendimento de sua clientela.


INVESTIMENTOS EM TI
Na área de Tecnologia da Informação (TI), foram realizadas melhorias nos sistemas internos, como a implantação de regras no novo modelo de risco de crédito de pessoa física, a sistematização da Política de Crédito de Médias, Grandes Empresas e Grupo Econômico e a implantação do Seguro Rural Colheita Garantida. E, alinhado ao planejamento estratégico, começou a vigorar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) para o período 2016-2019, que contempla todas as ações corporativas que utilizam a TI.


APOIO À PESQUISA
O Programa de Pesquisa do Banco da Amazônia apoia financeiramente instituições de ensino e pesquisa da região, por meio de recursos não reembolsáveis, para a realização de projetos de pesquisa aplicada, relacionadas com o desenvolvimento sustentável da Amazônia e alinhadas aos negócios da Instituição. Até o primeiro semestre deste ano, o banco contemplou 387 projetos, onde aplicou R$ 28,2 milhões.


PATROCÍNIOS
Um dos maiores investidores na área de Cultura da região, a Instituição investiu em ações e eventos nesse segmento e, ainda, nas áreas esportiva, social e ambiental, bem como em feiras e exposições. As ações desenvolvidas pela área de Imagem e Comunicação do banco contribuíram para o desenvolvimento sociocultural e ambiental, permitindo a geração de oportunidades de trabalho, emprego e renda, além da melhoria da qualidade de vida e do acesso à inclusão social.