A campanha na Capital não entrou no seu fervor, mas todos os caminhos levam a dois portos: primeiro é que a disputa tende a ser travada entre o prefeito Marcus Alexandre (PT) e a deputada Eliane Sinhasique (PMDB). Só um fato fora da curva poderá mudar o cenário. E segundo é que, dificilmente, não teremos segundo turno. É uma bobagem pensar que o eleitor vai votar ou deixar de votar em um candidato por causa do partido. Pode acontecer com uma minoria. O que define o voto majoritário é o perfil do candidato e o dom de convencimento de cada um durante a campanha. Claro que o grande PESO do Marcus é hoje a sigla PT. A sua sorte é que não embarcou na canoa dos radicais do seu partido e tem votos além dos limites petistas. A sua declaração de que torce para o sucesso do presidente Michel Temer é uma prova. A Eliane forjou a sua candidatura na luta, não foi um nome que veio imposto pelo partido, mas foi ela quem construiu a sua candidatura. O que se espera do Marcus e da Eliane não é o debate de quem roubou mais, se o PT ou PMDB, porque ai só na porrinha, mas o que ambos poderão fazer para melhorar os bairros, o trânsito, para gerar emprego, e cuidar da cidade. Os candidatos Raimundo Vaz (PR) e Carlos Gomes (REDE) podem até vir a desmontar esta polarização ao longo da campanha. Mas nesta largada este é o quadro que se apresenta.
A cor da chita era outra
Betinho (Assis Brasil), Everaldo Gomes (Brasiléia), André Hassem (PR), Marcinho Gomes (Xapuri), Tonheiro (Bujari), Ale Anute (Manuel Urbano) não deverá disputar a reeleição, mesmo havendo condições jurídicas. Viram que a cor da chita era da quebradeira.
Disputa pela caveira de burro
Devem ter enterrado uma caveira de burro na prefeitura de Acrelândia. Os seus últimos prefeitos tiveram complicações com a justiça. Ainda assim, cinco candidatos disputam a prefeitura. São eles: Caetano da Serraria (PSB), Djalma Oliveira (PP), Ariston (PSDB), Gresso (PDT) e Francisco Basílio (PRB), Quem vencer a eleição herdará a dita caveira de burro.
Desaba tudo nas suas costas
O secretário de Segurança, Emilson Farias, é esforçado, não se nega, mas temos de reconhecer que, na questão dos assaltos às residências não tem tido um alto grau de resolução. Dirige um órgão sucateado, com carências, mas como não pode falar, desaba tudo nas suas costas.
Sem pão e sem água
Um interlocutor de uma candidatura da FPA do Alto Acre procurou o secretário Nepomuceno Carioca em busca da tradicional “ajuda” ao comitê, onde não há grana nem para comprar água, e voltou desolado ao município, com a resposta: “Vão se virando, não tem dinheiro”.
O peito da burra pública secou
A resposta “não tem dinheiro” do Nepomuceno Carioca aos que o procuram por uma ajuda às suas candidaturas a prefeito será o mantra desta eleição, os candidatos do PT e aliados, no interior, terão que ir se acostumando porque o leite da burra pública secou. Nem goteja.
Fora da eleição
O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem (PR), não participará da eleição majoritária. Se dedicará a tocar as obras que, mesmo na seca econômica são muitas. Ainda define se lançará a vereadora Adriana Hassem (DEM) sem ninguém na chapa. Se a eleger sairá como herói. Ela precisa de 800 votos, o que não é fácil de conseguir sozinha e num colégio eleitoral pequeno.
Pode bater em outra porta
Pelo que ouvi ontem de alta figura petista, o candidato a prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores (PSB), procure outra porta para bater por recursos, que não seja a do governo. Primeiro porque o governo está quebrado. E segundo por estarem bravos por não abrir para o PT.
Inovando na rede
O ac24horas, o líder disparado de acessos, colocou no ar o programa “Bar do Vaz”, com o polêmico Roberto Vaz, e neste final de semana vai inovar com um programa onde os temas serão livres. Participação do Ray Melo, Marcos Venicios, e este escriba. Os dois programas serão semanais.
Menos passar mão na cabeça
Esperem tudo dos dois programas que o AC24horas estará colocando no ar semanalmente. Menos ter temas tabus ou passar a mão na cabeça de alguma autoridade. A palavra é livre.
Quinta coluna na oposição?
O candidato a prefeito de Feijó, Pelé Campos, diz que para ele, o candidato Kiefe (PP) é um FPA enrustido. Ele veio da FPA, o irmão dele é do PSB. A sua aliança é com PDT e PSB, que são da FPA. O presidente do PT, Ermício Sena, vibra por o Kiefe ser uma chapa alternativa do PT, diz.
Menos de trair a oposição
Acompanho bem este filme. Havia um acordo pelo qual o Pelé Campos (PMDB) apoiaria o Keiefe (PP) a deputado estadual e este retribuiria apoiando o Pelé para prefeito. O Kiefe descumpriu. E isso é muito ruim na política. O Pelé Campos nesta história é o traído.
Estão invertendo valores
Na eleição para a prefeitura de Feijó, se existe alguém que é vítima nesta história é o candidato Pelé Campos (PMDB), estão invertendo os valores quando o acusam de favorecer o PT com a sua candidatura. Aparentemente é verdade, mas no âmago isso é um engodo.
Debandada geral
Após a eleição haverá uma debandada geral de prefeitos que estão filiados no PR. É o que mais se escuta. Alguns dizem que se arrependimento por se filiar ao PR matasse, estavam mortos.
Caminho errado
A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) entra num caminho errado ao travar polêmica com a deputada Leila Galvão (PT), por um motivo simples: a Leila não é candidata a nada. Tem que polemizar com outros candidatos a prefeito de Rio Branco.
Deve ser coisa do Jenilson, do Magalhães…
Um petista do Alto Acre me perguntou ontem quem era o responsável por ter escolhido um candidato de discurso tão sem sal para prefeito como o Pilique (PCdoB). Deve ser coisa do deputado Jenilson Lopes (PCdoB) e do Edvaldo Magalhães (PCdoB). Minha é que não foi.
Não vai faltar
Ao prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT), poderá até faltar bons argumentos políticos para sustentar a linha da sua campanha, mas o que não faltará é dinheiro. A sua família costuma jogar uma estrutura pesada na rua na semana que antecede a eleição.
Um exemplo da quebradeira
A deputada Leila Galvão (PT) vai ter que se virar nos trinta para bancar toda a estrutura de campanha da candidata a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT). Já foi até cobrado pelo comando geral. Com o salário não vai dar, tem compromissos mensais. É vender os bois.
Não duvido de nada
Uma boa fonte revelou ontem o motivo do dirigente do PP, José Bestene, manter por cima de toda a crítica da oposição, o vice do candidato a prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores (FPA), vereador Raimundão (PP). “É que se ganhar, Flores prometeu apoiar o Gladson em 2018”.
Não duvido de nada
O espaço está aberto para confirmarem ou não a versão. Não duvido de nada em política. Até porque não deixa de ser estranho o PP estar numa chapa do partido do César Messias (PSB).
Não falem seu nome
Deputados da base do governo não querem mais conversa com o deputado Ghelen Diniz (PP), principalmente, depois de descumprir acordo pelo qual não recorreria da decisão da mesa diretora da Aleac que derrubou o pedido de CPI da venda das casas na “Cidade do Povo”.
Disputa não será como pensava
uem tem a cabeça centrada comentou ontem comigo que, acabou o favoritismo da candidata a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT). A candidatura do Manoel Prete (PSDB) conseguiu unir a oposição, terá estrutura de campanha e o candidato não tem nódoas.
Quem treina joga
Assumir o governo uma vez ou outra é bom para o currículo do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ney Amorim (PT). É uma das mais promissoras reservas de mercado do partido, para os futuros embates majoritários, inclusive, ao governo. E quem treina joga.
Foi muito ruim
O que deve pegar contra a candidatura do Bira Vasconcelos (PT) é que, quando foi prefeito de Xapuri fez uma gestão fraca, criticada até pelos petistas, é só ver as publicações da época.
Não deve se sentir bem
Foi apoiar a reeleição do prefeito Mano Rufino (PSB) porque não lhe restou outro caminho. Ninguém consegue acreditar que, depois de toda a humilhação sofrida ao longo do mandato do Mano, o ex-prefeito Nilson Areal tenha pique de entrar na campanha para valer.
DETRAN fora
O diretor do DETRAN, Pedro Longo, me ligou para dizer que, pela parte do DETRAN dá a garantia que não haverá contratos temporários durante a campanha eleitoral. Boa notícia para a eleição limpa. Não repetirá a manobra muito usada por alguns dos antecessores. O que se viu em eleições passadas, nos dois meses que antecediam a disputa foi entupir as ruas de servidores de contratos temporários, que na verdade nada mais eram que cabos-eleitorais disfarçados e pagos com o dinheiro público. Cada um tem de dar sua colaboração para que se tenha uma eleição limpa. E até porque o tempo é de Lava-Jato. É tempo de Sérgio Moro.