Centenas de integrantes da Nova Central Sindical, da CUT e da Força Sindical realizaram uma manifestação nesta segunda-feira, 01, em frente ao Palácio Rio Branco, sede simbólica do governo do Acre, contra o PLP 257/2016.
O projeto possui diversos pontos considerados um desastre para quem integra o serviço público brasileiro porque congela vários benefícios conquistados pela classe trabalhadora.
Além de estabelecer um novo limite para o crescimento do gasto público, o PLP 257/16 cria um Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal com propostas de “alívio financeiro”, com o alongamento do contrato da dívida com o Tesouro Nacional por 20 anos e a consequente diluição das parcelas, a possibilidade de refinanciamento das dívidas com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o desconto de 40% nas prestações da dívida pelo prazo de dois anos. Ocorre que em troca, os estados são obrigados a aderir ao programa oferecido pela União, de curto e médio prazo, para reduzir o gasto com pessoal, que prevê, entre outras medidas, a proibição de reajustes, exceto os já previstos em lei, a redução do gasto com cargos comissionados em 10% e a instituição de regime de previdência complementar de contribuição definida.
Na oportunidade, os representantes das centrais sindicais discursaram em protesto contra o PLP. O secretário geral da Nova Central, Abílio Bento, comemorou a unidade das centrais e destacou a luta contra a proposta do governo.
“Só o fato de todas as centrais estarem reunidas já foi uma conquista inédita. Pois só assim conseguiremos mobilizar os movimentos sindicais e sociais em prol da classe trabalhadora. Hoje foi uma demonstração de unidade e de que nós não aceitaremos as imposições do governo Temer por meio dessa aberração que é o PLP 257 contra o trabalhador brasileiro.”