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Flaviano Melo: “Não polarizo com quem não conheço e não tem votos”

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Liguei para o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) para comentar as acusações feitas pelo presidente do PT, Ermício Sena, em um artigo no ac24horas. Flaviano economizou na sua análise: “Quem é Ermício, indagou?” respondi que trata-se do presidente do PT acreano. O deputado refirmou: “Não sei quem é.” Então aleguei que o petista tinha feito severas críticas a Flaviano que completou o diálogo: “Não polarizo com quem não conheço e não tem voto”


A guerra esquenta
A candidatura da deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) atiçou o ninho petista. Já começou o natural bombardeio de todas as eleições. Querem atingir o deputado Flaviano Melo, mas o alvo evidentemente que é a candidata a prefeita da Capital.


Disputa insana
Os casos de corrupção no Brasil e no Acre atingem todos os partidos. O PT e o PMDB devem protagonizar uma disputa para ver quem tem mais culpa no cartório por terem candidatos mais competitivos. Mas como me disse recentemente o senador Jorge Viana (PT), nesse momento político no Brasil, não tem como ninguém apontar o dedo para ninguém.

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Telhado de vidro
Realmente o senador petista tem razão. Nos mais recentes anos os escândalos do G7, os investimentos na BR 364 que continua intransitável, a qualidade duvidosa das obras do Ruas do Povo e os recentes casos de corrupção na entrega das casas populares da SEHAB fragilizaram as gestões do PT. Ou não?


Calcanhar de Aquiles
A prefeitura de Brasiléia do PMDB envolta em suspeitas de corrupção não é a única do Estado. Neuzari do PT, em Porto Walter, foi preso quando era prefeito. O TCE, TCU e Ministérios Públicos questionaram ações do ex-prefeito Itamar de Sá (PT) em Marechal Thaumaturgo e também do seu sucessor Randson Almeida (PMDB). Não dá para enumerar todos os ex-prefeitos acreanos que respondem processos. Não existem santos nessa história. É só investigar…


Debate e não baixaria
Acho que se os candidatos à prefeitura de Rio Branco entrarem nessa troca de acusações irão prejudicar o debate que realmente interessa aos eleitores. Ninguém quer saber qual o partido é mais corrupto, mas qual dos candidatos poderá resolver os problemas de infraestrutura da Capital.


Quem nunca comeu melado…
O ex-ministro e governador baiano Jackson Wagner (PT) disse durante a crise de gestão da presidente Dilma (PT): “Quem nunca comeu melado quando come se lambuza. Quem é treinado talvez erra menos, né?” Ao se referir sobre instrumentos utilizados pelo PT em várias campanhas eleitorais que resultaram em estrondosos casos de corrupção, como o Petrolão, entre outros.


Corruptódromo
Portanto, essa tentativa de medir quem é mais corrupto acaba sempre em gol contra. Os mais recentes anos da política brasileira revelaram uma lama sem fim. O bom é saber que as coisas estão mudando. Nunca se imaginou presidentes de grandes construtoras, senadores, deputados, tesoureiros de partidos, ex-ministros e, talvez, até ex-presidentes da República, na cadeia.


Purificação
Ao contrário da maioria da opinião pública vejo a atual crise política brasileira como muito positiva. Está provado que esse sistema político e eleitoral é decadente e o causador de tantos casos de corrupção. Acredito que quando a poeira baixar teremos reformas significativas para o país virar essa página negra da sua história e viver novos tempos de uma verdadeira democracia.


Ilusão
O anúncio da possibilidade do ex-deputado Márcio Bittar (PSDB) ser o vice de Sinhasique não passa de um jogo. O presidente do PSDB, deputado federal Major Rocha (PSDB), me garantiu que irá honrar o trato feito com o PR da ex-deputada Antônia Lúcia (PR).


Firmado
E Antônia Lúcia tem grande expectativa na candidatura do vereador Raimundo Vaz (PR) à prefeitura de Rio Branco. Não irá retirar Vaz do jogo. Isso faz parte de um projeto político maior encabeçado pela Missionária que tem cinco partidos na sua mão.


Pacto cumprido
Nesse final de semana Antônia Lúcia destituiu os presidentes da siglas que orbitam em torno dela para cumprir seu trato com o PSDB de Cruzeiro do Sul de apoiar Henrique Afonso(PSDB). Em troca os tucanos apoiarão Raimundo Vaz em Rio Branco. O resto é especulação e o jogo natural da política.


Questões internas
Os tucanos estão divididos entre os grupos de Bittar e de Rocha. Só que quem tem o “poder” de decisão é o deputado federal. Qualquer inciativa que não passe pelo Rocha será um tiro na água. Tampouco acredito que Bittar aceitaria ser vice.


A hora da decisão
Acho louvável o senador Petecão (PSD) batalhar pela unidade das oposições na Capital. Mas as convenções partidárias para definir as chapas começam semana que vem e não há mais tempo para grandes reviravoltas. O próprio Petecão ainda não decidiu para onde vai levar o seu partido. A tendência é se aliar ao PMDB, mas o martelo ainda não está batido.


Vinho e odres novos
O deputado federal Alan Rick (PRB) precisa mostrar que é realmente mais um “novo” na política. Se alinhar às velhas lideranças não trará nenhum benefício à sua carreira em ascensão. Afinal, está no Evangelho, vinho novos em odres novos. Se colocarem vinho novo em odre velho, o recipiente arrebenta e se perde tudo.

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Chega de drama
No quadro para a disputa eleitoral de Rio Branco, na minha avaliação, só resta uma definição: se Bocalom (DEM) vai ou não para a disputa. Marcus Alexandre (PT), Sinhasique (PMDB), Raimundo Vaz (PR) e Carlos Gomes (Rede) serão candidatos. O resto é drama. Ao invés de perderem tanto tempo ainda com articulações e “disse me disse” está na hora de cada um procurar conversar com os eleitores e apresentar os seus projetos de gestão. Como diria Shakespeare: “Estão fazendo muito barulho por nada”.


 


 


 


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