A advogada e ativista dos Direitos Humanos, Joana D’Arc Santana Valente, durante sua fala aos membros da CPI de Combate a Exploração Sexual voltou a falar sobre os casos de pedofilias no Acre.
De acordo com D’Arc, alguns anos atrás donos de motéis realizaram um lobby junto ao governo do Estado para cassar uma portaria assinada pelo Juiz Romário Divino, que regulamentava o funcionamento dos motéis em Rio Branco. Joana D’Arc disse que os donos de motéis tiveram seu pedido atendido, porque são “Amigos do Poder”.
A ativista voltou a afirmar que várias pessoas de grande influencia na sociedade como políticos, membros do Judiciário e grandes empresários tem envolvimento direto com a exploração sexual e pedofilia no Acre.
Joana D’Arc, disse ainda que entregará vários documentos que comprovam as suas denuncias sobre os casos de pedofilia no Estado, que não foram apurados pela CPI da Pedofilia da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). D’Arc disse que as redes de proteção das vítimas de exploração sexual existentes no Estado são “redes rasgadas”, dando a entender que as redes de proteção do Poder Público não funciona.
Joana D’Arc afirmou também que vem sofrendo intimidação e ameaças, citando o arrombamento a as residência e um roubo sofrido, onde teve uma arma apontada para sua cabeça.
A advogada chegou a denunciar um caso de orgia sexual envolvendo adolescentes e militares do exercito ocorrido recentemente na fronteira.
Joana finalizou sua fala reafirmando que no Acre existe uma rede institucional de proteção a pedófilos e exploradores de crianças e adolescentes.