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Toneladas de cebola foram devolvidas ao Peru após fiscalização na Alfândega

Lacre com cebola rechaçada na Alfândega
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Um carregamento superior a 20 toneladas de cebola foi rechaçado no início da semana ao Peru. A carga comprada por uma rede de supermercados da capital foi barrada na Alfândega instalada no município de Assis Brasil/Iñapari. Os fiscais do Ministério da Agricultura constataram que o produto estava em desconformidade com as normas sanitárias nacionais.


– Houve malícia por parte do importador que na disposição do produto que veio de Arequipa, tentou esconder cebolas em péssima qualidade em pontos diferentes da carga – disse o fiscal que pediu para não ter seu nome revelado.


O governo do Acre nega, mas segundo os fiscais esse tipo de problema vem ocorrendo com constância na região. Jair Santos, gerente do setor de integração da Secretaria de Indústria e Comercio, Serviços, Ciência e Tecnologia, falou por telefone que os problemas existem porque o negócio ainda é pioneiro.

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– Estamos em contato com o Ministério da Agricultura, o de Indústria, Comércio e Exterior, para fazer fluir esse negócio e tornar a capital do Acre no maior centro de importação de verduras, frutas e legumes. Vamos reduzir a distância dessa importação para 2.200 km vindo de Lima. Essa é a maior distância na rota do Peru – disse o gerente.


Lacre com cebola rechaçada na Alfândega

As normas para importação de cebola do Peru foram definidas pela instrução normativa de nº 5. “Para entrar no Brasil, o produto deverá estar livre de restos vegetais, material de solo, talo e raízes. É necessário ainda, o certificado fitossanitário emitido pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) do Peru”, declarou o fiscal do Ministério da Agricultura.


Os fiscais mostraram para a reportagem parte do produto rechaçado na fiscalização. Além de restos vegetais, as cebolas foram embarcadas com talo e raízes. Mas, além de enfrentar a questão de qualidade, para tornar o município de Rio Branco no maior centro de importação,as autoridades são unanimes em apontar a guerra contra a burocracia como outro ponto importante nas estratégias de mercado. Não aconteceu registro de praga.


O Brasil é signatário da Organização Mundial do Comércio (OMC) e país fundador da Convenção Internacional de Proteção de Vegetais (COIV)


Jairo Carioca – da redação de ac24horas
[email protected]


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