Com os bens bloqueados e impedida de operar no Brasil desde junho, a Telexfree estaria incentivando divulgadores no Brasil, prejudicados com a falta de pagamento, para fazer aplicações no negócio em países vizinhos, onde teria sedes instaladas. A maioria desses escritórios é comandada por brasileiros.
Apesar de a investigação ser feita de forma sigilosa, fontes da Justiça afirmaram que o movimento tem sido notado principalmente nos estados do Mato Grosso e Acre, que fazem fronteira com Paraguai e Bolívia, respectivamente. A imprensa mato-grossense tem divulgado que, apenas em Rondonópolis, cerca de mil divulgadores já cruzaram a fronteira para investir.
Um advogado, de Rondonópolis, que recentemente conseguir o ressarcimento de R$ 100 mil, via judicial, confessou que foi procurado por diversos divulgadores para fazer novo investimento, mas dessa vez seria no Paraguai. “Não aceitei. Não quero nada disso”, disse Samir Brada.
A cidade de Pedro Juan Caballero, a mais de 800 quilômetros do município mato-grossense, é o principal destino dos interessados. No caso dos divulgadores do Acre, a TelexFree Bolívia e o alvo.
Segundo a procuradora da República Mariane Guimarães, do Ministério Público Federal em Goiás, e que investiga a BBom, outra empresa que supostamente operava um esquema de pirâmide, há informações – ainda não averiguadas – de que a empresa estaria operando em Portugal.
TelexFree e BBom são os principais alvos de uma investigação feita em conjunto numa força-tarefa de Ministérios Públicos, acusadas de montar um esquema de pirâmide financeira.
Da redação ac24horas
Com informações do site Araruna Online