Tricas & Futricas

Omissão

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Da Redação

Há quanto tempo não se fala mais sobre Urbanismo por aqui? As cenas às quais assistimos na última semana também são consequência desse vazio. A coluna se arrisca a usar até o termo “omissão”. Quem tem se arriscado no tema, ultimamente, é o TCE. Mas é pouco.


Mais segurança

Rio Branco deverá contar, a partir de 2026, com um Centro de Monitoramento Eletrônico, iniciativa que promete reforçar a segurança pública na capital. A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Inovação (SDTI), coronel Ezequiel Bino, que aposta no uso da tecnologia como ferramenta estratégica para prevenção e combate à criminalidade. A expectativa é de que o sistema contribua para respostas mais rápidas das forças de segurança e maior sensação de proteção à população.


Sugestão da comunidade

Na mesma linha de fortalecimento do monitoramento, moradores da estrada de Porto Acre, no trecho que corresponde ao município de Rio Branco, denunciam o descarte irregular de lixo às margens da via. Segundo os relatos, a prática tem sido recorrente e compromete o meio ambiente e a segurança viária. A comunidade defende a instalação de câmeras de monitoramento como forma de coibir o crime ambiental e identificar os responsáveis.


Repercussão nas redes

Também ganhou repercussão nas redes sociais um vídeo do empresário e pecuarista Betão, ainda em vida, ao lado do senador Marcio Bittar. Na gravação, Betão aparece de maneira simples, usando um celular básico e uma agenda manuscrita, demonstrando humildade e desapego à tecnologia, apesar do sucesso profissional e do patrimônio construído ao longo da vida. A cena gerou elogios, especialmente entre internautas mais jovens que não conheciam sua trajetória, destacando o contraste entre simplicidade pessoal e prosperidade alcançada com o trabalho.


Memória

A despedida de Betão ressalta o papel do empreendedor pioneiro no Acre. O legado combina desenvolvimento produtivo e compromisso social.


A laicidade de Mailza

Esta é uma imagem conflitante para o Estado laico. A representante maior do governo, um parlamentar federal e um líder religioso numa cerimônia toda regada a dinheiro público começando pelo objeto do evento -um veículo para “ações da igreja e assistencialismo” em comunidades isoladas.


Laico?

É certo que as pessoas precisam de assistência religiosa. É certo também que os representantes, por mais opção religiosa que tenham, não podem usar o Estado ou seus recursos em favor de seus supostos currais eleitorais. Pelo que se vê, não é o que ocorre no Acre.



Leitor

Leitor do site ac24agro questiona o editorial de domingo que tratou de como os pré-candidatos ao governo devem encarar o setor da Agropecuária. Para o leitor, Bocalom não será candidato. Quer, de fato, emplacar a mulher entre dois varadouros: ou sair candidata a deputada federal ou como vice de Mailza.


Bom demais!

Não ria, leitor incrédulo! É preciso acreditar no potencial das pessoas. Mas só no esboço de algumas alternativas é possível dizer que o Acre é bom! Bom demais! Tem mania de generosidade!


Cadê?

A coluna vai colocar de lado o fator “inoperância do poder público”. Sobre os problemas de infraestrutura urbana, a relação com os rios e igarapés e a organização dos espaços coletivos, pergunta-se: onde estão Ufac, CAU e Crea? Onde foram parar os debates estratégicos?


Necessário

É preciso que pesquisadores, arquitetos, urbanistas, engenheiros esqueçam um pouco a imprensa. Nós nunca vamos entender os debates, conferências e simpósios. Equivocadamente, avaliamos que tudo é blábláblá acadêmico. Mas é preciso discutir para poder executar com eficácia, sustentabilidade e estética. As manchetes são consequência.


Emergência

O decreto estadual de nível 2 consolida um quadro crítico de cheias simultâneas em várias bacias. A medida acelera respostas e destrava recursos, mas expõe a recorrência de eventos extremos no Acre.


Chuvas

A cada dia os números evidenciam que os volumes registrados em Rio Branco e no interior superam médias históricas e expõem falhas estruturais de drenagem urbana. O dado reforça a urgência de planejamento climático de longo prazo.


Defesa

A centralização da coordenação na Defesa Civil amplia eficiência no socorro. O desafio é manter logística contínua em municípios isolados por rios e igarapés.


Coordenação

A fala de Mailza Assis sinaliza integração intersetorial diante da cheia. A prioridade em vidas exige respostas rápidas e comunicação clara.


Infraestrutura

A Operação Verão do Deracre superou a previsão inicial de massa asfáltica. O ganho quantitativo contrasta com a necessidade de manutenção permanente pós-inverno amazônico. Mas aí é outra conversa, especialmente com esse chuvaréu. O apoio financeiro do Estado aos municípios mostra capacidade de execução.


Saúde

O cartão de acompanhamento da dengue melhora a continuidade do cuidado. A eficácia dependerá da adesão dos pacientes e da rotina das unidades. No entanto, mais uma vitória da saúde.


Prevenção

A orientação semanal contra criadouros reforça o básico que ainda falha. Sem engajamento comunitário, tecnologia clínica perde impacto.


Vacina

A baixa cobertura entre 10 e 14 anos é um alerta. Comunicação ativa com famílias pode ser decisiva para ampliar a proteção.


Mimo exclusivo

E os mimos não param de chegar para a autoridade maior do ac24horas. Desta vez, Vaz foi presenteado com uma linda placa do Bar do Vaz, feita em marchetaria pelo artista Maqueson Pereira da Silva. O presente foi do empresário André Santos, filho do saudoso Zinho. André é o CEO da empresa que fabrica o Guaraná Cruzeirense e a água Minerale, que tem a sua matriz em Cruzeiro do Sul. Edér Fidelis foi o responsável pela entrega do quadro.



Biodiversidade

O ICMBio chega à maior estrutura da história com reforço de pessoal. No Acre, a presença fortalece a gestão de UCs e a regularização fundiária.


Conselhos

A ampliação dos conselhos gestores legitima decisões locais. Participação qualificada reduz conflitos e aumenta efetividade ambiental.


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