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Rio Branco prepara 100 abrigos para animais no Parque de Exposições

Foto: David Medeiros
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Com o avanço da cheia do Rio Acre e o aumento no número de famílias afetadas, a Prefeitura de Rio Branco iniciou a montagem de abrigos para animais no Parque de Exposições. Segundo dados divulgados na manhã desta terça-feira, 30, pelo ac24horas, cerca de 153 famílias já estão desabrigadas, totalizando 406 pessoas impactadas. Às 5h, o nível do rio atingiu 15,38 metros, apresentando leve estabilização, mas ainda sob monitoramento constante.


Durante a cobertura ao vivo do ac24horas – 1ª Edição, o repórter David Medeiros, acompanhou os trabalhos no local e conversou com o gerente de Zoonoses do município, Herbert Teixeira, que detalhou a estrutura destinada ao acolhimento de cães e gatos retirados das áreas alagadas. As declarações foram dadas no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco (AC).

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“Nós estamos fazendo cerca de 100 abrigos para receber 100 animais. De acordo com o pedido do nosso prefeito, nosso secretário de Saúde, Rennan Biths, também, vim supervisionar agora aqui. Então nós estamos aptos, em breve estaremos aptos a receber cerca de 100 animais, entre cães e gatos”, afirmou Herbert.


Segundo ele, a Prefeitura já enfrenta a quarta alagação consecutiva, o que exigiu mais agilidade e experiência da equipe. “Infelizmente já estamos caminhando aí, pegando a quarta alagação, mas estamos tentando fazer de tudo para trabalhar dessa forma, para receber esses animais com excelência, como a gente sempre faz”, destacou.


Herbert explicou que o abrigo é exclusivo para cães e gatos. “Mais uma vez, nós recebemos cães e gatos. Infelizmente, nós não temos estrutura prevista para receber aves, como galinha, galo, ou outro tipo de animal. Animais silvestres não podem ser mantidos, então, se alguém encontrar um animal desse tipo por causa da enchente, é preciso acionar o Corpo de Bombeiros para levar ao Ibama”, esclareceu.


Foto: David Medeiros

Além do acolhimento, a Prefeitura também garante a alimentação dos animais. “A área da saúde vem através de nós para fazer um quantitativo dos animais que estão aqui e a gente fornece ração para cães adultos e filhotes, da mesma forma para gatos adultos e filhotes. Toda essa logística de fornecimento de ração é da Prefeitura”, explicou o gerente de Zoonoses.


O atendimento inclui cuidados veterinários desde a chegada dos animais, que geralmente estão estressados devido à mudança brusca de ambiente. “O diferencial do nosso abrigo, inclusive o Ministério da Saúde já nos parabenizou por isso, é que a gente traz um projeto de acolhimento, porque não é só o animal que chega assim, a família também. Muitas vezes a família perde tudo, até a casa. Nós temos um corpo de médicos veterinários que atende esses animais. Eles são vermifugados, tratados quando têm algum tipo de ocorrência por causa da alagação, se machucam ou sofrem ataque de outro animal. Quando é o caso, fazemos quarentena. É importante lembrar que o abrigo de animais funciona 24 horas, com assistência de médico veterinário e agente de zoonoses”, reforçou.


Sobre a estrutura, Herbert destacou que a experiência adquirida em enchentes anteriores tem agilizado o trabalho. “O pessoal já pegou a expertise de como fazer as baias, então a construção é muito rápida. O canil já está quase finalizado e vamos partir para a construção do gatil. Se o rio voltar a subir e houver aumento da demanda, acredito que agora será mais rápido atender essa necessidade”, concluiu.


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