Foto: Saída da Marcha Para Jesus em Rio Branco I Whidy Melo/ac24horas
O governo do Acre publicou nesta terça-feira, 30, o Decreto nº 11.814, que estabelece oficialmente o Calendário de Eventos do Estado para o exercício de 2026. Assinado pela governadora em exercício, Mailza Assis da Silva, o decreto reúne uma ampla programação de atividades culturais, esportivas, religiosas, sociais, institucionais e do agronegócio, distribuídas ao longo do ano em praticamente todos os municípios acreanos.
De acordo com o texto, o calendário tem caráter organizativo e não exclui a realização de outros eventos ou datas comemorativas instituídas por leis específicas. O decreto também ressalta que a execução das ações previstas não implica criação de novas despesas, devendo ocorrer, quando necessário, com recursos já previstos no orçamento estadual.
A programação tem início em janeiro e se estende até dezembro, contemplando eventos permanentes, como as campanhas institucionais de combate à violência contra a mulher e o projeto Guardiões da Fronteira, que ocorrem ao longo de todo o ano. O primeiro mês também é marcado por festivais indígenas, eventos esportivos e celebrações religiosas, como o tradicional Novenário de São Sebastião, em Xapuri.
A agenda de 2026 também reserva espaço para importantes eventos esportivos, incluindo campeonatos de futebol, futsal, atletismo, natação, artes marciais, basquete, handebol e modalidades paralímpicas, além dos Jogos Escolares e circuitos estaduais em diferentes modalidades.
A cultura indígena tem forte presença no calendário oficial, com a realização de dezenas de festivais tradicionais de povos como Huni Kui, Yawanawá, Shanenawa, Puyanawa, Kuntanawa, Manchineri, Noke Koi, Apolima Arara, entre outros, distribuídos ao longo do ano em municípios como Tarauacá, Feijó, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Jordão, Santa Rosa do Purus e Porto Walter.
Também integram o calendário eventos religiosos, como a Marcha para Jesus, novenários católicos e festivais ecumênicos; ações cívicas, como as comemorações da Independência do Brasil; além de campanhas sociais e educativas, a exemplo do Agosto Lilás e dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres.