O Acre enfrentou calor extremo em 2024 e passou a integrar o grupo de estados da Amazônia Legal mais afetados pelo superaquecimento. A partir desse cenário, projeções climáticas indicam que o estado pode alcançar temperatura máxima média de 35°C até 2030, com aumento estimado de 1,3°C.
Os dados constam em mapa divulgado pelo perfil Brasil em Mapas, com base em projeções do IPCC ajustadas pelo Instituto Nacional Pesquisa Espaciais (Inpe).
O levantamento aponta ainda que o Acre pode registrar 17 dias de ondas de calor, reforçando a tendência de intensificação de eventos extremos na região.
No contexto da Amazônia Legal, Mato Grosso apresenta os índices mais elevados, com temperatura máxima média projetada de 37°C, aumento de 1,8°C até 2030 e 22 dias de ondas de calor.
No cenário nacional, 2024 foi o ano mais quente já registrado, com temperatura máxima média de 32,7°C, segundo dados citados com base no Inmet.
Entre os registros extremos mencionados, o Piauí atingiu 44,3°C em 2024, a maior temperatura apontada na análise.
As projeções indicam que ondas de calor tendem a se tornar mais frequentes e prolongadas. Segundo a análise, períodos de calor que hoje duram dias tendem a se estender por semanas até 2030, indicando maior frequência e duração de eventos extremos


















