A missionária Raquel Viegas, da Assembleia de Deus Missão de Marabá, no sudeste do Pará, afirma ter descoberto que o marido, o pastor-presidente Sales Batista, mantinha um relacionamento extraconjugal com a própria nora. O caso, segundo ela, causou forte repercussão e abalou a comunidade evangélica do município.
De acordo com Raquel, havia suspeitas de traição, mas sem conhecimento de quem seria a mulher envolvida. Para esclarecer a situação, ela decidiu contratar um detetive particular.
Ainda conforme a missionária, o investigador reuniu um conjunto de provas que incluiria mensagens e fotos consideradas comprometedoras, que indicariam a relação entre o pastor e a esposa de seu filho. A divulgação das informações provocou grande repercussão entre fiéis e lideranças religiosas da igreja.
Após reunião interna, a direção da Assembleia de Deus Missão em Marabá divulgou nota oficial informando o afastamento imediato de Sales Batista da presidência da instituição. A medida contou com o acompanhamento da Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Pará, que iniciou o processo de transição para a escolha de um novo dirigente.
Até o momento, o pastor Sales Batista não se manifestou publicamente sobre as acusações.
O episódio ocorre em meio a outras polêmicas recentes envolvendo lideranças religiosas. No Amazonas, o pastor e político Silas Câmara também foi alvo de denúncias feitas pela esposa, Antônia Lúcia, que o acusou de supostas traições, inclusive com mulheres da igreja. Silas Câmara negou as acusações, afirmou estar separado e declarou que a esposa enfrenta problemas emocionais e psicológicos.