Acre 01

Bocalom lamenta desmoronamento e cobra apoio do MP e Defensoria para remoção de famílias

Por
Saimo Martins

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), usou as redes sociais neste domingo (28) para lamentar os desmoronamentos de residências ocorridos no bairro Preventório, na região conhecida como “Papoco”, área considerada de alto risco.


Em vídeo publicado nas plataformas digitais, o gestor afirmou que a Prefeitura já havia iniciado tratativas para a remoção preventiva das famílias que vivem no local, mas que o processo não avançou na velocidade necessária. Segundo ele, houve resistência e entraves ao longo das negociações, situação que, conforme destacou, foi amplamente noticiada pela imprensa local.


Bocalom disse estar consternado com o ocorrido e mencionou que, em sua avaliação, teria havido recuo de apoio institucional para a transferência das famílias. “A Prefeitura, como ente público, quer fazer a sua parte. Nosso objetivo é remover essas famílias com segurança, garantindo inicialmente o aluguel social e, posteriormente, o encaminhamento para moradias definitivas, por meio dos programas habitacionais”, afirmou.


O prefeito alertou para o risco de tragédias mais graves caso a situação persista. “Não podemos permitir que uma tragédia aconteça. Poderíamos ter registrado uma vítima fatal, e isso é exatamente o que queremos evitar”, disse.


Durante a manifestação, Bocalom fez um apelo direto ao Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e à Defensoria Pública para que apoiem as ações de retirada das famílias das áreas de risco. “Precisamos do apoio do Ministério Público e da Defensoria Pública para agir com responsabilidade, legalidade e, acima de tudo, humanidade. Nosso compromisso é oferecer um lar digno, longe das áreas de risco, preservando vidas”, reforçou.


O prefeito também criticou a postura da Defensoria Pública no início das tratativas sobre o caso. Segundo ele, a condução inicial do processo dificultou o avanço das medidas preventivas. “Entrou pelo meio já botando gosto ruim no começo. Eu não admito que seja feita uma coisa desse tipo, porque essa situação é gravíssima”, declarou.


VEJA O VÍDEO:


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Saimo Martins