O Amapá contabilizou, até esta sexta-feira (26), 1.819 certidões de nascimento sem o nome do pai em 2025. Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil.
No período de janeiro a dezembro, foram registrados 13.636 nascimentos no estado. A ausência paterna aparece em 13,3% dos registros.
De acordo com a legislação, quando o pai não reconhece a criança ou não comparece ao cartório, o registro pode ser realizado apenas em nome da mãe. Nesse procedimento, a mãe pode indicar o suposto pai, e o cartório encaminha o caso para abertura de um processo judicial de reconhecimento de paternidade.
A Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) mantém, em seu portal, a página Pais Ausentes, que reúne dados nacionais sobre crianças registradas apenas com o nome da mãe.
A capital Macapá concentra o maior número de registros sem o nome do pai: 1.320 casos em 9.961 nascimentos. Em seguida aparece Santana, com 86 registros de pais ausentes em 648 nascimentos.
Outros municípios também apresentam números expressivos, como Laranjal do Jari (90 casos), Oiapoque (60) e Mazagão (51).