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Banco Central apresenta nesta sexta (26) ao TCU defesa sobre Banco Master

Foto: Breno Esaki/Metrópoles
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O BC (Banco Central) deve apresentar até as 12h desta sexta-feira (26) sua defesa acerca da liquidação extrajudicial do Banco Master.


A manifestação atenderá a determinação do ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Jhonatan de Jesus, que estabeleceu um prazo de 72 horas para que o Banco Central apresente os fundamentos técnico-jurídicos do processo conduzido pelo órgão sobre o Banco Master.

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Trata-se de mais uma pressão de um órgão sobre o BC em relação ao Banco Master.


Nesta semana, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli determinou a realização de uma acareação, na próxima terça-feira (30), entre Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB (Banco de Brasília), e Ailton de Aquino, diretor do Banco Central.


Na ordem dada pelo ministro do TCU, que será respondida hoje pelo BC, ele se refere à liquidação do Banco Master como uma “medida extrema” e aponta haver indícios de cronologia atípica do processo decisório que levou à liquidação.


Ao TCU, o Banco Central deverá apresentar esclarecimento sobe os seguintes pontos pedidos pela corte de contas:


1) Fundamentação e motivação: fundamentos técnico-jurídicos da decretação da liquidação extrajudicial, com indicação sintética dos principais marcos decisórios e do racional determinante para a adoção da medida extrema naquele momento;


2) Alternativas menos gravosas: se e como foram avaliadas alternativas de resolução menos gravosas indicando, em síntese, razões para adoção ou afastamento de soluções de mercado e instrumentos de reorganização;


3) Tratativas e cronologia: histórico e linha do tempo das tratativas institucionais relacionadas a alternativas de mercado, inclusive as que envolveram


Solução privada com participação do FGC;


Propostas envolvendo instituições financeiras interessadas; e


Eventual proposta de aquisição por grupo privado apresentada em data próxima à liquidação, esclarecendo o tratamento conferido a cada iniciativa no fluxo decisório.


4) Coerência interna e governança decisória: se houve manifestações divergentes ou ressalvas relevantes entre áreas técnicas internas e de que modo foram processadas e superadas, com indicação da governança decisória (instâncias de consolidação e deliberação).


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