A Polícia Civil do Acre prendeu, na noite desta quinta-feira (24), em Rio Branco, o segundo suspeito de envolvimento no assassinato do jornalista, colunista social e servidor do Ministério Público do Acre (MPAC), Moisés Alencastro. A prisão ocorreu cerca de 72 horas após o início das investigações e foi realizada com autorização judicial.
O nome do suspeito não foi divulgado pelas autoridades, que informaram apenas que ele está sob custódia e sendo interrogado pela equipe responsável pelo inquérito. A Polícia Civil também não detalhou, até o momento, qual teria sido o grau de participação do preso no crime.
O avanço nas investigações confirma a linha apurada desde os primeiros momentos do caso, que indicava a atuação de mais de uma pessoa no homicídio. Em entrevista coletiva anterior, o delegado Alcino Ferreira Júnior já havia afirmado que a polícia trabalhava com a hipótese de um segundo envolvido, a partir de indícios colhidos durante a análise pericial, depoimentos e rastreamento de informações.
Moisés Alencastro foi encontrado morto na noite da última segunda-feira (22), dentro do apartamento onde morava, no bairro Morada do Sol, em Rio Branco. O corpo apresentava sinais de violência, e a perícia apontou, de forma preliminar, múltiplas perfurações por arma branca. No local, os investigadores constataram ainda a subtração de pertences pessoais e do veículo da vítima.
As investigações tiveram início após a Polícia Civil ser comunicada oficialmente sobre o desaparecimento do jornalista. Durante as diligências, o carro de Moisés foi localizado abandonado na estrada do Quixadá, e, posteriormente, o corpo foi encontrado no apartamento da vítima.
O primeiro suspeito do crime, Antônio de Sousa Moraes, de 22 anos, teve a prisão preventiva decretada, chegou a ser considerado foragido, mas foi capturado pela Polícia Civil nesta manhã. Ele foi identificado como o autor direto do homicídio, segundo as investigações iniciais.
De acordo com a Polícia Civil, o crime não é tratado, neste momento, como latrocínio, mas sim como homicídio qualificado seguido de furto, uma vez que não houve sinais de arrombamento no imóvel, indicando que os envolvidos teriam entrado de forma consensual.
Novas informações devem ser divulgadas oficialmente nas próximas horas.


















