Na entrevista do Bar do Vaz, logo no início, ao comparar o governo de Gladson com “outros governos” na questão de proteger a indústria local, José Adriano usa a expressão “gestão de caixa” em contraponto à uma suposta “economia inteligente” e a ideia fica meio no ar.
Só depois, ao repetir o uso da expressão, é que se percebe uma fumaça do que o termo “gestão de caixa” quer dizer: recursos públicos que “outros governos” usavam para manipular este ou aquele segmento, sem deixar a economia fluir por si.
Há um aspecto da entrevista que merece destaque. O presidente disse que a Fieac vai ser mais agressiva com a campanha “Feito no Acre”. Precisa mesmo. Até agora, está tímida. É preciso divulgar mais. Adriano tratou também da formação/educação do consumidor: entre comprar um produto daqui e outro de fora, o consumidor não deveria vacilar.
Publicada no Diário Oficial da União de quarta, 24, a Resolução CIF nº 20/2025 fixa os indicadores socioeconômicos e de disponibilidade de recursos que vão definir a distribuição do Fundeb em 2026, com recorte por Estado. No Acre, os dados passam a ponderar 100% das matrículas da educação básica, influenciando diretamente a fatia do fundo que chega às redes estadual e municipal.
Com 22 municípios e uma rede que atende dezenas de milhares de alunos, o Acre entra no cálculo de 2026 com indicadores que refletem menor capacidade fiscal e maior vulnerabilidade social. Na prática, os números tendem a sustentar maior participação relativa do Estado no Fundeb, reforçando o caráter redistributivo do fundo.
O decreto natalino reafirma limites claros ao perdão presidencial ao excluir crimes violentos e atos contra a democracia. O recorte mostra tentativa de blindar a medida de leitura política frouxa, preservando o caráter jurídico da tradicional medida.
O 7º lugar do Acre no crescimento potencial da força de trabalho, segundo o CLP, confirma a vantagem demográfica do Norte. O contraste com o Sul, especialmente o RS na lanterna, expõe um desafio nacional de envelhecimento desigual.
Alguém levantou a seguinte lebre: a antecipação do calendário de 2026 no Acre melhora previsibilidade administrativa, mas a regra que permite convocação sem compensação em ponto facultativo mantém margem ampla de discricionariedade aos gestores.
A previsão de até 0,5 °C acima da média no Acre reforça alertas para saúde e infraestrutura urbana. Mais chuva não significa menos risco: eventos extremos tendem a ser mais frequentes e concentrados.
O uso da planta quebra-pedra como base industrial inaugura um modelo de inovação com saber tradicional no centro. O desafio será escalar sem descaracterizar a repartição justa de benefícios.
Com participação do Acre, o estudo com 24 autores e dados de 20 anos expõe vínculo direto entre desmatamento e doenças. A ciência reforça o óbvio político: conservar é também prevenir gasto em saúde.
O recorte de 300 litros ao dia em Rio Branco corrige distorções históricas da coleta pública de resíduos. Transferir o custo ao grande gerador aplica o “poluidor-pagador”, mas exigirá fiscalização firme. Aí a gente vê se a Semeia tem perna ou não para enfrentar o problema.
Relatórios trimestrais, PGRS e QR Code ampliam transparência ambiental no município. Sem estrutura de fiscalização, porém, o risco é transformar boa norma em burocracia inócua.
O professor Inácio Moreira, pré-candidato ao Senado pela Federação Rede Sustentabilidade/PSol, foi merendar com a namorada no Araújo da Isaura Parente na terça-feira (23). Deu azar de estar acontecendo o lançamento do Café Bocalom no mesmo instante. No momento de lazer, ter que cumprir protocolo é sempre chato.
Entre cumprimentos e sorrisos automáticos, um adulador qualquer sugeriu que o professor tirasse uma foto segurando o café com nome de gosto duvidoso: “Café Bocalom”. Pronto! Foi o suficiente para que uma espécie de apocalipse recaísse na cabeça do pré-candidato. Militantes de suados dedos de redes sociais não vacilaram em críticas.
A cena política atual do Acre é consequência!
Sem contar uma situação bem prática: muitos dos que criticaram o professor são responsáveis por Bocalom estar onde está: anunciaram voto no prefeito por causa do lundum em consequência da arenga com a ex-prefeita Socorro Neri.
Então, pela postura dos pseudo-críticos, o professor Inácio está desautorizado a tirar foto no lançamento do café do Jorge Viana! A coluna repete a especulação: quando jovem, Dias Gomes passou por aqui, indo para Cuzco, antes de roteirizar o Bem Amado! Certeza!
Dados da Energisa apontam que houve um aumento de até 80% no consumo de energia em comparação com 2024, o que tem pesado — e muito — no bolso do consumidor acreano.
O prefeito Tião Bocalom teria ficado furioso com a atitude do juiz aposentado Ednaldo Muniz, que resolveu atuar como “pombo-correio” ao tentar entregar presentes supostamente enviados pela população, entre eles óleo de peroba e um boneco do Pinóquio. Bocalom não gostou da iniciativa, e o clima ficou tenso. A atitude foi, no mínimo, deselegante por parte de alguém que já integrou o Judiciário acreano e que, para muitos, deveria aproveitar a vida de aposentado, longe de provocações políticas.