O governo federal informou que as operações de combate ao garimpo e ao desmatamento ilegais na Amazônia, mantidas em 2025, garantiram a proteção de mais de 60 mil indígenas e causaram prejuízos de R$ 902 milhões a organizações criminosas.
As ações, iniciadas em 2023, ocorrem em cinco Terras Indígenas — Yanomami, Munduruku, Arariboia, Kayapó e Uru-Eu-Wau-Wau — e têm como objetivo proteger os territórios e os modos de vida das comunidades tradicionais.
Segundo o governo, os prejuízos resultam da apreensão ou destruição de estruturas usadas na logística criminosa, como ouro, motores de garimpo, combustível, acampamentos, maquinário pesado, embarcações e aeronaves. Também foram apreendidos cassiterita, armas e veículos, além da fiscalização de aeródromos e aplicação de milhares de autuações.
As operações envolvem mais de 20 órgãos federais, sob coordenação da Casa Civil, e cumprem determinação do Supremo Tribunal Federal na ADPF 709. Ao todo, já foram realizadas mais de 12 mil ações de controle, combate e fiscalização.
De acordo com o balanço oficial, as ações resultaram em queda expressiva dos alertas de desmatamento e garimpo em áreas como as Terras Indígenas Apyterewa, Kayapó e Yanomami, onde as operações seguem ativas.