As críticas feitas pela influenciadora Yara Vital ao deputado Arlenilson Cunha podem até ter partido de forma isolada, mas refletem um sentimento que ecoa entre servidores do sistema prisional. Nos bastidores, a avaliação é clara: se o parlamentar depender exclusivamente do apoio da própria categoria, o cenário eleitoral pode se tornar bastante desfavorável.
Escoamento
Na zona rural de Rio Branco, moradores do km 14 do ramal do Barro Alto reclamam das péssimas condições de trafegabilidade. Com as chuvas, o acesso se torna praticamente impossível, dificultando o deslocamento de moradores e o escoamento da produção. O apelo é direcionado à gestão municipal para que providências sejam tomadas com urgência.
Tá feio
Também chama atenção o caso de um trabalhador identificado como Neto, um acreano que aguarda há meses por uma cirurgia na perna. Segundo ele, a situação é grave, com o osso exposto, e mesmo após recorrer a diversas instâncias, o procedimento ainda não foi realizado. O apelo é direto às autoridades para que o caso seja tratado com prioridade e humanidade. A denúncia foi feita na TV 5.
Produção
O café acreano avançou mais de 100% em um ano, impulsionado por investimentos, cooperativismo e tecnologia. O salto revela mudança estrutural no perfil agrícola do Estado.
Infraestrutura
Nova entrada urbana melhora a mobilidade e a segurança viária em municípios do interior. Obras desse tipo reduzem gargalos históricos e valorizam áreas urbanas. É o caso de Tarauacá, que ganha um novo acesso neste fim de ano.
Justiça
O Judiciário encerrou o ano com julgamentos concluídos, novos servidores e premiações nacionais. Modernização tecnológica foi eixo central da gestão.
Energia
Leilões garantiram economia bilionária aos consumidores e previsibilidade tarifária. O modelo reforça segurança no abastecimento e eficiência regulatória.
Cultura
Recitais da Escola de Música aproximaram comunidade e formação artística. A iniciativa consolida a escola como celeiro de talentos acreanos.
Gestão
A central de atendimento público no Juruá completou cinco anos com alto índice de satisfação. Integração de serviços segue como diferencial do modelo.
Trânsito
Operação nacional intensifica fiscalização em período de maior fluxo nas rodovias. Educação e prevenção são apostas para reduzir acidentes.
Meio Ambiente
Estados da Amazônia alinharam estratégias sobre clima, financiamento e REDD+. A cooperação interestadual ganha peso após a COP30.
Fogo
Eita… que o presidente da Coopercafé, Jonas Lima, tocou fogo no circo. Falou o que estava engasgado na boca de muitos empresários do setor industrial.
Guenzo
O cenário do café do Acre está, de fato, meio guenzo, meio torto, meio capenga. Vive-se um momento extraordinário na produção (em quantidade e qualidade), mas isso não tem repercutido de forma positiva na indústria cafeeira.
Ajuste
O Governo do Acre precisa fazer um ajuste fino para manter o setor industrial local aquecido. Não é razoável o Acre ser invadido por cafés de outras regiões do país, seja na esfera de consumo da máquina pública ou nas gôndolas dos supermercados, tendo café sendo produzido com qualidade e quantidade aqui mesmo no estado.
E aquela conversa?
Se continuar assim, aquela retórica de que se produzir aqui fortalece a economia local, não se sustenta.
Desafio
A coluna propõe um desafio: vamos pegar um lote inteiro de manteiga da Coopel, produzida aqui mesmo no Acre. Sigamos para Belo Horizonte e vamos tentar vender esse lote lá. Caso consiga competir em alguma licitação, será que ganha? E os supermercados, quanto ficaria o preço na gôndola?
Pois é
Pois é, leitor. O que está acontecendo é que o café que está invadindo o Acre vindo de outros estados, além de ter qualidade duvidosa, chega aqui com preço abaixo do preço de custo da indústria local. Se continuar assim, as indústrias daqui vão à lona.
Pagou
Em tempo: Prefeitura de Rio Branco, de fato, pagou os agricultores de base familiar do Polo Wilson Pinheiro que forneciam alimentos para a merenda escolar na região da Trasnacreana. Deu trabalho, mas foi.
Presente
A decisão da Assembleia Legislativa do Acre de conceder auxílio extraordinário de R$ 2.500 a servidores efetivos no fim do ano, sob a justificativa de “presente” e “indenização”, soa mais como um privilégio desconectado da realidade da maioria da população.
Tudo é marketing
É curioso ver um governo transformar o anúncio de um direito trabalhista – o 13º salário que já é garantido por lei – em espetáculo de marketing com Friale e os Cobras Dance. Enquanto isso poderia ser simplesmente uma comunicação institucional clara e objetiva, o uso de memes e personagens vira quase um truque para desviar a atenção da população do fato básico: o Estado está apenas fazendo aquilo que já devia fazer – pagar um benefício previsto na legislação.
