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Santa Casa da Amazônia certifica 83 acadêmicos de Medicina formados em universidades estrangeiras

Foto: Jardy Lopes/ac24horas
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Foi realizada na noite desta sexta-feira, 19, a cerimônia de entrega dos certificados de conclusão do Internato Rotatório aos acadêmicos de Medicina de universidades estrangeiras que realizaram a etapa final da formação na Santa Casa da Amazônia. O evento ocorreu no auditório principal da Universidade Estácio Unimeta, em Rio Branco.


Foto: Jardy Lopes/ac24horas

De acordo com a instituição, cerca de 83 internos concluíram o internato, que teve duração de nove meses. O estágio representa a fase final do curso de Medicina, quando os estudantes, após cinco anos de formação teórica, passam a desenvolver atividades práticas. No caso dos participantes da solenidade, o internato foi realizado no Brasil, mesmo com a graduação cursada no exterior.


Foto: Jardy Lopes/ac24horas

O CEO da Santa Casa da Amazônia/Acre, José Aleksandro, destacou a alegria e a satisfação em realizar a entrega dos certificados aos acadêmicos. Segundo ele, o momento representa o sentimento de dever cumprido após um ano de dedicação aos estudantes de Medicina que cursam graduação em instituições estrangeiras.

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Ainda conforme o gestor, durante o período do internato os acadêmicos puderam permanecer próximos de suas famílias, fortalecendo vínculos e vivenciando a realidade local. “É gratificante conversar, compartilhar sentimentos e estender uma mão amiga às pessoas. Poder proporcionar isso é sempre muito positivo”, comentou.


Foto: Jardy Lopes/ac24horas

O deputado federal Eduardo Veloso (União Brasil), que também é médico, participou da solenidade e destacou a relevância do momento para os acadêmicos. Segundo ele, o internato é uma etapa decisiva na formação médica, pois permite o contato direto com os pacientes e com a prática clínica e cirúrgica. “É nesse período que o estudante começa a definir seu caminho profissional, seja na clínica geral ou em alguma especialidade. Parabenizo a Santa Casa da Amazônia por proporcionar essa oportunidade a brasileiros que cursaram Medicina fora do país e puderam realizar o internato no Brasil”, afirmou.


Realização de um sonho

Natural de Xapuri, o estudante João Eduardo Pereira da Silva, de 23 anos, destacou a importância da experiência para a formação profissional. Segundo ele, embora os conhecimentos anatômicos e fisiológicos sejam universais, as normas, os procedimentos e as abordagens éticas variam de país para país. “Esse intercâmbio de culturas fortalece a medicina e torna a relação médico-paciente mais humana. Tivemos contato com realidades muito diferentes, inclusive em comunidades que não tinham acesso básico à saúde, o que amplia nossa visão profissional”, afirmou.


Foto: Jardy Lopes/ac24horas

João Eduardo estuda na Universidade Técnica Privada Cosmo (UNITEPC), na Bolívia, e ressaltou que os acadêmicos presentes na cerimônia são oriundos de diferentes instituições bolivianas, como a UAP, além de faculdades localizadas em regiões mais distantes do país. Para os recém-formados, o próximo desafio é a revalidação do diploma. “Agora vamos passar por uma prova que avalia a capacidade técnica dos médicos. Depois, o objetivo é buscar o Revalida para poder atuar no Brasil”, explicou.


Fotos de Jardy Lopes/ac24horas


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