Tricas & Futricas

Ressuscitaram o francês

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Da Redação

E do nada, meio que inesperadamente, a política faz ressurgir o ex-secretário da Fazenda e Casa Civil do governo Gladson, Rômulo Grandidier. Longe dos holofotes, “o Francês”, como é mais conhecido, tem colado em algumas articulações da vice-governadora Mailza Assis e isso tem gerado alguns atritos com o núcleo duro ligado a Cameli, que quer ver o cão, menos ele.


Acre/Amazonas/DF

Com a Ptolomeu esfriando, 2026 será ano de mais desafios para secretários, tidos como intocáveis, em outros Tribunais. Sobretudo por conta da atuação dos órgãos de controle, o ano novo promete criar muitas dificuldades adicionais para esse gestores que bradam para todos os lados que “sabem fazer sem se comprometer”. Cuidado! Uma grande operação cujo investigadores estudam um nome para batizá-la deve desembocar simultaneamente na construção de casas, ramais e serviços terceirizados. Vai ter marido, esposa, filho, amante, cachorro e papagaio exposto. Ninguém escapa da ordem de cima para tumultuar o processo eleitoral.


Vitória de Piro

Na lei do Orçamento Anual ( LOA ) para 2026, o que há de concreto e obrigatório é o aumento das emendas dos deputados, que totalizam R$ 5 milhões. Aleac entrou com 900 mil pra completar. Mas isso só vai sair aqui na coluna.


Se

Quanto aos servidores, apenas uma série de “se”, que precisa acontecer simultaneamente: o estado precisa sair do limite da lei de responsabilidade fiscal e ter disponibilidade financeira. Resumo da ópera: só os deputados e suas entidades que recebem emendas têm motivos para comemorar.


Tomou Doril

O relator do orçamento Tadeu Hassem sumiu no trecho. Não deu as caras e tudo foi aprovado sem ele, apesar do seu substituto, Afonso Fernandes, creditá-lo sobre a tal articulação. Fala alguma coisa, Tadeu!


Posição

O PL do deputado federal José Adriano (Progressistas/AC) que reconhece Rio Branco como “a capital nacional dos geoglifos” é uma tomada de posição perigosa, eleitoralmente falando. É justa com a História e com o patrimônio do Acre. Ponto. Mas, no aspecto eleitoral, é um risco. Os agricultores e pecuaristas não querem nem ouvir falar em geoglifos.


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Aqui no Acre, Adriano precisa saber dizer internamente a defesa do PL apresentado. Senão, corre o risco de não gerar segurança nem a quem defende os geoglifos como patrimônio histórico e nem aos representantes do setor produtivo que preferem plantar milho, soja e carne a saber sobre o nosso passado.


Chuvas

O volume de chuvas em dezembro já supera a média histórica em municípios do Acre, evidenciando um padrão climático mais extremo. O alerta não é dramático, mas exige resposta rápida e coordenação entre Estado e municípios.


Rios

A elevação simultânea do Rio Acre e do Rio Juruá reforça a vulnerabilidade urbana e ribeirinha. Ainda sem inundação, o cenário mostra que prevenção custa menos que remediação.


Defesa

A atuação integrada das Defesas Civis estadual e municipais indica avanço institucional. O desafio é transformar monitoramento técnico em ações preventivas permanentes, e não apenas reativas.


Cultura

A aprovação do Plano Estadual de Cultura coloca o Acre entre a minoria dos Estados com planejamento de longo prazo. O teste real será garantir orçamento e continuidade além dos ciclos eleitorais.


Educação

A ampliação da isenção do Imposto de Renda para professores tem impacto direto na renda disponível no Acre. É alívio financeiro relevante, mas não substitui políticas estruturais de valorização salarial.


Indígenas

O reforço da Funai no Acre e na Amazônia Legal corrige anos de sucateamento. Ainda está aquém da complexidade do território. Proteção efetiva exige presença constante e segurança institucional.


Habitação

A destinação de imóveis da União para moradia popular, com previsão de alcançar também o Acre, mostra mudança de paradigma na gestão patrimonial. O risco é o atraso entre anúncio e obra.


Trânsito

A digitalização do processo da CNH no Acre reduz custos e burocracia. A modernização é positiva, mas dependerá de estabilidade tecnológica e acesso digital da população.


E agora?

Se a internação de pessoas com adoecimento mental é técnica ultrapassada e alvo da luta antimanicomial, há de se discutir então qual tem sido a eficácia das alternativas – se é que elas têm sido aplicadas. O número de doentes mentais em situação de rua, em Rio Branco, aumentou e muito nos últimos meses, principalmente na região da baixada da Sobral. Invasões a comércios, cenas de nudez e violência têm sido comuns, enquanto a população tem perdido a paciência.


Desgraça

Uma moradora do Ramal Abib Cury, em Bujari, registrou na quarta-feira (17) um vídeo que evidencia a grave situação enfrentada por quem depende do ramal como único meio de acesso à região. Com as fortes chuvas, a água tomou conta das baixadas da via e, em vários trechos, passa por cima do ramal, impedindo a passagem de moradores, veículos e até do socorro em casos de emergência. Na prática, a comunidade está totalmente isolada. O problema tem gerado prejuízos significativos e colocado em risco a segurança das famílias, dificultando o acesso à escola, ao trabalho, à saúde e ao transporte de alimentos e produção rural.


Instrutores de direção no Detran-AC

Instrutores de direção já podem buscar credenciamento junto ao Detran-AC, mas a medida tem gerado polêmica que promete repercutir politicamente.


Bastidores

Nos bastidores, dizem fontes do governo, o clima foi de tensão após a leitura da decisão da ministra Nancy, do STJ. Poucos governistas manifestaram solidariedade, e a postura de silêncio de alguns aliados pode custar caro no futuro próximo.


Esqueceram a Aleac

Por falar em bastidores, enquanto o governo parou para acompanhar o julgamento no STJ, os deputados da base e oposição se uniram para aprovar as pautas mais espinhosas para o Palácio em 2026 no orçamento. Quando foram perceber o movimento, “o estrago já tava feito”.


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