O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou recentemente uma mensagem de Feliz Natal em inglês ao povo dos Estados Unidos.
Em seu discurso, ele pediu aos americanos que rejeitassem o que descreveu como políticas belicistas e de mudança de regime na América do Sul, e que “deixassem os outros serem felizes”.
“Ao povo dos Estados Unidos, Feliz Natal! Ao povo dos Estados Unidos, não à guerra — Feliz Natal! Não se preocupem, sejam felizes. Sejam felizes, sejam felizes! (Mudou para o espanhol) Sejam felizes como uma minhoca e façam com que os outros sejam felizes também.”
Maduro acusa o governo do presidente Donald Trump de tentar derrubar sua administração e tomar o controle dos recursos petrolíferos da Venezuela.
Ele formulou seu apelo como uma mensagem direta ao público americano, instando-os a resistir ao que chamou de “mentes insanas” que impulsionam os EUA rumo à guerra pelo petróleo e outros recursos naturais.
Estados Unidos aumentam pressão contra Venezuela
Os Estados Unidos enviaram aeronaves, veículos, milhares de soldados e um grupo de ataque de porta-aviões das Forças Armadas para o Caribe, sob a premissa de combate ao narcotráfico.
As operações incluem diversos ataques contra barcos tanto no Caribe quanto no Pacífico que supostamente estariam transportando drogas. Porém, foram levantados questionamentos sobre a legalidade dessas ações.
Além dos ataques contra embarcações, os EUA também pressionam o regime de Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, que é acusado pela Casa Branca de ter relação com o narcotráfico e o Cartel de Los Soles.
Segundo fontes consultadas pela CNN, o governo de Donald Trump está elaborando planos para “o dia seguinte” à deposição de Maduro, mas ainda não foi tomada uma decisão sobre um ataque direto ao país.
Trump conversou por telefone com Maduro no final de novembro, poucos dias antes de os EUA o classificarem como integrante de uma organização terrorista estrangeira. O venezuelano teria recebido um ultimato para deixar o poder e o país, mas o descumpriu.
Em outra ação que aumentou a tensão entre os dois países, os Estados Unidos apreenderam um petroleiro próximo à Venezuela, medida classificada de “roubo descarado” e “um ato de pirataria internacional” pelo regime de Maduro.
Posteriormente, Trump anunciou um “bloqueio total” contra os petroleiros sancionados da Venezuela e disse que não deixará “ninguém passar sem o devido direito”.

















