Poucos tiveram a coragem de falar, mas um ponto precisa ser colocado na pauta sobre a criação da Loteria do Estado do Acre. Ela abre brecha para criação de BETs pelo próprio Estado e até mesmo o tal do “Tigrinho regulamentado”. Todo mundo sabe o quanto as pessoas doentes desse Estado pobre vivem sobre a questão do vício, que é nefasto. Cabe aos parlamentares pensarem na melhor formar de efetivar essa lei. Os números sobre suicídios e tentativas de suicídios são absurdos devido o “Mal da Bet” e o Tigrinho. No geral, é salutar a lei, demorou até demais, mas tenhamos certos cuidados.
Enfim, votos?
Inaugurada a sede da Apex em Brasília em grande estilo, com presenças ilustres e de muito prestígio, publicidade em espaço nobre no intervalo do Jornal Nacional, será que Jorge Viana volta à rotina dos barrancos? Vai ser dura a rotina de um visionário dos trópicos. A vida é dura aqui embaixo, sem precisar de passaporte.
Reconhecimento
Brincadeiras à parte, é preciso reconhecer que Jorge Viana fez um excelente trabalho junto à Apex. Criada por Lula há 20 anos, a agência conquistou prestígio e se agigantou com o acreano conduzindo os trabalhos. É inegável. Isso, no entanto, não tem nenhuma relação com votos aqui no Acre.
Lá não é cá
E pior: Jorge Viana, que transita com facilidade entre os maiores nomes do agro brasileiro, nos mais importantes fóruns da agropecuária brasileira e internacional, é o mesmo Jorge Viana que tem rejeição alta no “agro acreano”. É intrigante.
Prestem atenção
O leitor já deve ter percebido que são cada vez mais frequentes notícias sobre Inflação ou sobre o ambiente inflacionário aqui da nossa região. A Faculdade de Economia da Ufac está com o claro intuito de pressionar as autoridades locais à criação de um instituto de pesquisas aos moldes do Ipea. Essa é uma boa pressão.
Só o Estado
Essa é uma ação que, aqui no Acre, só o Governo do Estado teria condições de bancar. Exige uma estrutura grande, ligada à Secretaria de Estado de Planejamento. A Faculdade de Economia está sugerindo “#ficaadica”.
Copiaram o Boca
Após a repercussão positiva sobre a criação do intercâmbio do prefeito Bocalom para mandar alunos para os Estados Unidos, o governo do Acre resolveu pensar da mesma forma em algo positivo: criar o Programa de Intercâmbio Internacional “Acre no Mundo”. Que outras cópias boas e positivas continuem se multiplicando por esse Estado.
Que climão!
O deputado Tanízio Sá (MDB) criou um climão ao insinuar que a empresa terceirizada JWS, do empresário Jebert Nascimento, seja do deputado Fagner Calegário (Podemos). O deputado até ficou calado e ficou um clima de constrangimento no ar. Tem laranja pura no suco?
Clima
A nova onda polar no Acre expõe a fragilidade das áreas urbanas diante de chuvas intensas. O alerta de Davi Friale reforça que eventos extremos deixaram de ser exceção e exigem planejamento contínuo do poder público.
Fiscal
Os dados da CNM mostram que o Acre fecha o ano com folha em dia, mas ainda convive com risco fiscal. O uso do 1% extra do FPM revela dependência estrutural de transferências federais.
Alerta
A advertência do governo sobre a Junta Médica escancara tentativas de fraude em concursos. Ao negar “facilitação”, o Estado tenta proteger a credibilidade do certame e reduzir a judicialização futura.
Representação
As falas do militante político do MBL contra o Acre ignoram o princípio constitucional de equilíbrio entre os entes federados. A igualdade no Senado é menos demografia e mais garantia política.
Pesquisa
O levantamento Real Big Time eleitoral aponta liderança consolidada, mas também antecipa polarização precoce. Em cenários ainda fluidos, quem lidera agora vira alvo preferencial depois.
Estagnação
O desempenho linear de Thor Dantas indica dificuldade de expansão eleitoral. Permanecer na margem de erro, sem crescimento, é sinal de que a pré-campanha ainda não encontrou tração. Por outro, há quem esteja fazendo festa com unzinho por cento a mais em certas projeções…
Polêmica
A nota de Antônia Lúcia sobre um profissional da comunicação amplia um conflito pessoal para o espaço público institucional. O tom agressivo reforça a crise de comunicação e desgasta a imagem do mandato. O eleitor está de olho. Acha que não?
Segurança
As ações da PRF envolvendo falsidade ideológica mostram sofisticação crescente das fraudes. Documentos digitais e autorizações técnicas viraram novo campo de disputa criminal.
Transparência
O esforço do Estado em divulgar alertas, dados fiscais e regras de concursos aponta avanço institucional. O desafio é transformar comunicação em confiança real da população. Mas que é golpe pra todo lado, isso é…
Altos e baixos
O presidente da Câmara Municipal, Joabe Lira, encerrou o ano em meio a altos e baixos. Nos bastidores, parlamentares reclamam da decisão de não realizar a tradicional festa de confraternização do Legislativo, o que teria provocado insatisfação e mal-estar entre os pares.
Peia
A Prefeitura de Rio Branco apanha sem necessidade. Há cinco meses estava em atraso com o pagamento da cooperativa de produtores que fornecem alimentos para a merenda escolar no Polo Wilson Pinheiro. Isso, por si, já é um problema de ingerência. E aí, vamos pra peia!
Além da peia
Quando o problema é resolvido, ao invés de a prefeitura informar que resolveu, dizer à imprensa, criar um fato positivo diante de um desgaste posto, não. A prefeitura se cala. Serve o ditado: é peia para comer sabão… e peia para saber que sabão não se come!
Errata
Ontem, a coluna informou, equivocadamente, que o presidente da Faeac, Assuero Veronez, mantinha articulações junto à CNC. Veronez não tem qualquer relação com a Federação do Comércio. O trabalho dele, há muitos anos, é junto à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a CNA.
