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Prefeito diz que oposição na Câmara é dura, mas age por desespero: “estão encurralados”

Fotos: Jardy Lopes/Sérgio Vale
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Durante participação ao vivo no programa Bar do Vaz, exibido nesta terça-feira (16) pelo ac24horas.com e pelas redes sociais oficiais do jornal, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), fez duras críticas à atuação da oposição na Câmara Municipal. Em entrevista ao jornalista Roberto Vaz, o gestor afirmou que o tom mais agressivo adotado por alguns vereadores é reflexo de “desespero” diante das ações realizadas pela atual gestão.


Questionado sobre a postura de parlamentares oposicionistas, Bocalom disse que já está acostumado a cobranças e críticas, sobretudo por estar em seu quinto mandato como prefeito. “Dentro da política não tem quem mais é cobrado do que o prefeito. Tudo se cobra do prefeito, até coisa que não é obrigação da prefeitura, mas do Estado ou da União”, afirmou.

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Ao comentar especificamente o comportamento de vereadores críticos à gestão, o prefeito classificou a oposição como “dura”, mas avaliou que os ataques têm motivação política. “Quando você olha o histórico, são aqueles que apoiavam os governos anteriores, que diziam que não tinha dinheiro pra nada. Hoje, o desespero deles é porque nós estamos fazendo”, declarou.


Segundo Bocalom, obras estruturantes e investimentos em diversas áreas explicam o incômodo dos adversários. “Viaduto com recurso próprio, mercado novo, obras grandes que estão mudando a cara da nossa cidade. Rio Branco nunca teve cara de capital, agora está tendo”, disse. Para ele, esse cenário levou a oposição a reagir de forma mais agressiva. “Quando a pessoa está desesperada, o que ela faz? Ataca. Eles estão encurralados”, afirmou.


Durante a entrevista, o prefeito também rebateu críticas relacionadas às finanças do município e negou qualquer risco de déficit. “Déficit você forma quando não paga as contas. Na nossa gestão, em cinco anos, nunca atrasamos salário nem fornecedor”, garantiu. Ele acrescentou que a Prefeitura mantém controle rigoroso dos gastos e planejamento diante da queda no crescimento de receitas como FPM, FPE e ICMS.


Bocalom ainda citou avanços na área habitacional como exemplo de gestão eficiente dos recursos públicos. “Quando cheguei na prefeitura, tinha 16 apartamentos no Santo Afonso parados há mais de cinco anos por falta de R$ 750 mil. Terminamos, entregamos e hoje estamos com mais de 440 casas e apartamentos em construção”, relatou. A previsão, segundo ele, é alcançar cerca de 1.800 unidades habitacionais até o fim do próximo ano.


Ao longo da conversa, o prefeito também falou sobre o desgaste natural do cargo e as responsabilidades da função. “Tem noite que você não dorme direito, pensando no amanhã”, confessou, destacando, no entanto, que a satisfação de realizar ações diretas para a população compensa as dificuldades. “A alegria das crianças, das famílias, isso não tem dinheiro que pague. É o combustível para continuar”, disse.


Para Bocalom, o contraste entre as críticas da oposição e a aprovação popular demonstrada nas urnas reforça a legitimidade da gestão. Ele lembrou que foi reeleito no primeiro turno com quase 55% dos votos. “Isso significa que a população está satisfeita. A gente continuou esse trabalho, mesmo com críticas”, concluiu.


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