Uma articulação da base de vereadores de Rio Branco garantiu a aprovação dos auxílio-alimentação e de saúde para servidores da capital. A medida, incluída na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, deve gerar um impacto superior a R$ 9 milhões por mês nos cofres do município. Nos bastidores, a avaliação é de que a decisão não foi recebida com entusiasmo pelo prefeito Tião Bocalom, que agora terá de administrar o peso financeiro da nova despesa.
Os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terão em 2026, mais uma vez, a chance de mostrar serviço no tocante às investigações das denúncias de crimes eleitorais. No Acre, para o lançamento do Pardal, foi feito um bafafá. No dia da última eleição, não faltou fiscal tirando foto de santinho no chão. Mas é só. Não adianta abrir canais de denúncia, se o denunciante não vê o resultado dela.
Por falar nisso, a difusão de notícias falsas no período eleitoral promete ser um desafio de tamanho inédito em 2026. A popularidade das inteligências artificiais para fabricação de vídeos, fotos, vai pegar aqueles que cantaram Hino Nacional para pneus desprevenidos.
A coluna recebeu e retribui votos de Feliz Natal e boas festas do cantor e compositor Sérgio Souto -, do cantor e compositor Izaias Lima -, do empresário Tião Nemetala -, do Beto do Café Contri – e do diretor da Miragina, José Luiz.
O ruidoso alarme da Defesa Civil acordou alguns acreanos mais uma vez apenas para pedir cuidado com o “chuvaréu” que prevalece ao longo da semana. Alertas do Inmet colocam o Acre no mapa nacional de risco para chuvas intensas, com potencial de alagamentos e danos urbanos. O cenário exige resposta rápida da Defesa Civil e reforça a vulnerabilidade climática da Amazônia.
A modernização do Centro Comercial de Rio Branco aponta para um novo ciclo econômico no coração da capital. Arquitetura mais aberta e circulação ampliada tendem a reposicionar o espaço como polo de consumo e convivência. É o que o Velho Boca diz.
A campanha “Feito no Acre” surge como estratégia de valorização da produção local e fortalecimento do consumo interno. Mais que marketing, o selo busca criar pertencimento e consciência econômica entre produtores e consumidores.
Atos contra o Congresso Nacional realizados em Rio Branco inserem o Acre no debate sobre democracia e responsabilização política. A participação local mostra alinhamento com pautas institucionais de alcance nacional.
A trajetória da ex-professora no Acre que levou a culinária amazônica a Foz do Iguaçu, no Paraná, simboliza ascensão social via cultura e trabalho. O restaurante transforma memória regional em ativo econômico e turístico.
Pratos como tacacá, pato no tucupi e tambaqui consolidam a cozinha nortista como experiência sensorial e narrativa cultural no Sul do País. A culinária do Acre se projeta como ferramenta de “diplomacia cultural” fora da região.
O avanço da sífilis em gestantes, evidencia falhas persistentes no pré-natal brasileiro. No Acre e no país, o desafio é menos diagnóstico e mais interpretação correta e tratamento efetivo.
Especialistas reforçam que a sífilis congênita é um dos principais indicadores da qualidade da atenção básica. O controle depende de exames bem interpretados e do tratamento simultâneo dos parceiros.
O InfoGripe da Fiocruz aponta crescimento da influenza A no Norte, mantendo a região em alerta. A vacinação segue como principal ferramenta para evitar sobrecarga no sistema de saúde.
Mesmo com queda geral das síndromes gripais, vírus como rinovírus e Covid-19 ainda impactam crianças e idosos. O cenário reforça a necessidade de monitoramento contínuo e políticas preventivas permanentes.
O episódio do vereador Felipe Tchê em um bar da cidade reflete bem o espírito do “você sabe com quem está falando?”. Uma elite formada em torno de recursos públicos, com postura esnobe. A expressão do jornalista Zé Leite sintetiza bem a cena toda: “Tão Acre”.
Do ponto de vista econômico, as operações do frigorífico BMG Foods, em Tarauacá, mudaram o fluxo do comércio de gado na região. As balsas-boiadeiro, agora, transportam gado do Rio Muru até a cidade de Tarauacá. O dinheiro circula por ali mesmo.
O que economicamente chama atenção pelos aspectos positivos, do ponto de vista ambiental, acende o alerta de preocupação: é natural que o mercado pecuário aquecido na região aumente a pressão por área de mais desmate.
A PUC do Rio de Janeiro fez as contas: a validação do Cadastro Ambiental Rural no Brasil triplicou em um ano. Mato Grosso, São Paulo e Paraná são destaques. No Acre, a cena é bem distinta. Fontes ligadas à Semeia reclamam que “o produtor não prioriza a regularização”, dizem.
Fonte ligada à Prefeitura de Rio Branco informa que nesse fim de ano vai iniciar a retomada das ocupações dos espaços públicos no centro da Capital. E vai começar pelo Bar Municipal. Uma proposta nada etílica e mais refrescante. Aguardem.
Por falar em “centro de Rio Branco”, o Governo do Acre tem sido permissivo. Ao lado da Biblioteca Pública e ao lado do Novo Mercado Velho formou-se um pardieiro de lanchonetes.
A coluna, inclusive, já chamou atenção para a deturpação do conceito de “Economia Solidária” que tem havido ali. Não é porque um empreendimento é pequeno que ele, obrigatoriamente, trabalha com os princípios da Economia Solidária.
A coluna defende e sempre defenderá os pequenos empreendedores. Eles não são culpados. Os responsáveis são aqueles que deixam o padrão estético e qualitativo cair. Agora, tem-se um problema: quem vai tirar esses empreendedores dali. Irão ficar ali e daquele jeito? Quando o poder público é fraco, tudo pode.