Narciso em 30 Linhas

A exemplificar

Por
Narciso Mendes

O antilulismo vem crescendo, a despeito do favorestismo da própria candidatura Lula.


Quando o então presidente Franklin Delano Roosevelt se elegeu para exercer o seu 4º mandato, isto nas eleições de 1.944 a partir de então, a legislação dos EUA impediu que seus sucessores viessem concorrer a um 3º mandato, entre eles citamos: Bill Clinton e Barack Obama.


O atual presidente Donald Trump não mais poderá concorrer a sua reeleição, posto que, entre os anos 2014/2018 já havia exercido o seu 1º mandato presidencial e ora encontra-se no exercício do 2º e, portanto, não mais poderá concorrer a um 3º mandato.


Ainda em relação ao presidente Franklin Delano Rooselvelt: ele tomou posse para exercer o seu 4º mandato no dia 20 de janeiro de 1.945 e no dia 12 de abril de 1945 veio falecer quando contava apenas três meses da sua posse.  No decorrer dos seus três primeiros mandatos, FDR, como assim era chamado, fizera excepcionais gestões, a despeito dos EUA ter enfrentado os mais graves desafios de sua história, em particular, a 2ª guerra mundial.


Se o que é bom para os EUA é bom para o Brasil, conforme declarou Juracy Magalhães, nosso embaixador nos EUA, em relação as nossas disputas presidenciais, eis que veio o atual presidente Lula e de forma surpreendente, não apenas encontra-se no exercício do seu 3º mandato e ainda se diz disposto a concorrer a um 4º mandato.


No meu modesto entendimento o antilulismo advém justamente do seu elástico mandarinato a frente do nosso país. Quando da eleição do então presidente Jair Bolsonaro nas eleições e 2018, ao invés da mesma ter posto fim ao lulismo, o pior aconteceu, já que deu origem ao bolsonarismo.


Nem Lula e nem Bolsonaro entrarão na nossa história como heróis, posto que, não fizeram por merecer tão honrosa distinção, e isto porque, o antilulismo e o antibolsonarismo passaram a se retro-alimentarem e a se agigantaram e isto em detrimento dos nossos próprios partidos políticos.


Em relação às candidaturas oposicionistas bastaria a sua multiplicidade, meia dúzia delas, para revelar que algo de muito errado está acontecendo, e mais ainda, quando todas elas estão buscando o apoio declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro, e este ainda, muito caprichosamente, vem retardando a sua definição.


De certo, uma coisa: no que depender da sua familiocracia, e em particular, do tinhoso deputado federal Eduardo Bolsonaro, o seu pai irá exigir que só alguém com o sobrenome “Bolsonaro” faça-se presente nas urnas eletrônicas nas eleições de 2026, seja como titular, ou no mínimo, como candidato a vice-presidente, até porque, a herança do seu pai, sobretudo a eleitoral, dela jamais admitirão ser excluídos.


O lulismo e bolsonarismo são pratos da mesma balança.


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Narciso Mendes