O número de divórcios no Brasil diminuiu em 2024, conforme aponta o relatório Estatísticas do Registro Civil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O país registrou 428.301 separações, queda de 2,8% em relação a 2023, quando foram contabilizados 440.827 divórcios.
Apesar da retração nacional, a Região Norte foi a única a apresentar crescimento no período: o número de divórcios aumentou 9,1% em comparação ao ano anterior. Todas as demais regiões tiveram queda — Sul (-1,4%), Sudeste (-2,5%), Nordeste (-3,1%) e Centro-Oeste (-11,8%).
O levantamento também evidencia que os casamentos estão durando menos. Em 2010, o tempo médio até o divórcio era de cerca de 16 anos. Em 2024, esse intervalo caiu para 13,8 anos, sinalizando separações cada vez mais rápidas.
A pesquisa contabiliza somente divórcios entre casais heterossexuais. Embora o IBGE registre casamentos de pessoas do mesmo sexo desde 2013, a falta de informações completas nos cartórios impede a inclusão dos divórcios homoafetivos nas estatísticas oficiais.
Taxa geral de divórcios por Unidade da Federação (por mil habitantes)
1. Rondônia – 4,9
2. Distrito Federal – 3,8
3. Mato Grosso do Sul – 3,7
4. São Paulo – 3,5
5. Goiás – 3,5
6. Minas Gerais – 3,2
7. Rio de Janeiro – 3,0
8. Tocantins – 2,9
9. Acre – 2,9
10. Alagoas – 2,8
11. Brasil (média geral) – 2,7
12. Santa Catarina – 2,7
13. Paraná – 2,7
14. Bahia – 2,5
15. Pernambuco – 2,3
16. Maranhão – 2,1
17. Espírito Santo – 2,1
18. Paraíba – 2,1
19. Ceará – 2,0
20. Amazonas – 1,9
21. Rio Grande do Norte – 1,8
22. Rio Grande do Sul – 1,7
23. Sergipe – 1,6
24. Mato Grosso – 1,3
25. Piauí – 1,2
26. Pará – 1,2
27. Amapá – 0,9
28. Roraima – 0,2


















