A aproximação do Secretário da Casa Civil Donadoni com pré-candidato a federal, Fábio Rueda (Repac), tem deixado parte da bancada federal alinhada ao governo de orelha em pé e insatisfeita. Chegou aos ouvidos dos parlamentares que ‘Danadão’ estaria pedindo apoio dos prefeitos do interior para Ruedinha. A pergunta que não cessa sobre esse movimento: a troco de quê ou a mando de quem?
O pós-Unale rendeu um bom entretenimento para os deputados da Aleac. Uns foram para festivais de música, outros para barzinhos, outros para churrascaria e teve um, somente um, que foi para outro lugar. Ah, danado!
Nessa superexposição de intimidades e danações da deputada Antônia Lúcia e o homem de bem Silas Câmara, a missionária deve levar a pior. Com a percepção patriarcal hegemônica a seu favor, ancorado com o “flagrante” da mão na Bíblia, o deputado ainda vai se sair como vítima.
O Parque do Tucumã é um lugar público, mas está, aos poucos, sendo privatizado. Quem anda pelo local, nas imediações em frente à Ufac (BR-364), percebe que há lanchonetes ao longo do trecho que espalham mesas e cadeiras que atrapalham o passeio público.
Além de dezenas de mesas e cadeiras atrapalhando quem anda e pedala, o lugar está iluminado com aquelas charmosas lâmpadas de filamento. A pergunta é: a energia dessas lâmpadas é paga por quem?
Os “empreendedores” do Parque do Tucumã estão seguros que, amparados por ano eleitoral, eles sabem que ninguém irá importuná-los.
Formação de chapas separadas; luzes natalinas apartadas. Cada um que cuide do seu Natal. A lógica política contaminando as celebrações natalinas entre Governo do Acre e PMRB gerou um fato curioso. Os dois eventos estavam marcados para 19 horas. Mas quem estava no Centro foi surpreendido com a queima de fogos na Praça da Revolução com 10 minutos de antecedência. Aplausos, sorrisos, dedos em riste apontando para o alto.
A turma do governo só veio apertar o “biloto” e começar a iluminar o céu da corte palaciana por volta das 19h30min, sob o comando de Mailza Assis. Quem estava em frente ao palácio gerou as mesmas cenas: aplausos, risos, dedos em riste apontando para o céu. Tudo lindo também.
Mas houve um problema. A 200 metros do Palácio Rio Branco, tinha gente se esforçando no “Pai Nosso”. Era a hora da missa dominical. Há quem tenha visto o Padre Manoel estraçalhar um magote de hóstia de tanta raiva com que ficou daquela baderna toda. “Esse pessoal do Governo não sabe que essa hora é a hora da Santa Missa? Que desrespeito!”.
Bocalom, que já havia levado carão do Padre Mássimo há dois anos pela “festa pagã”, sorriu com a estratégia vitoriosa deste ano.
Eraí Maggi Scheffer é um nome forte entre os grandes da agropecuária do país. É o maior produtor de soja do Mato Grosso. Não pode ser apontado como um “comunista”. É leviana até a referência a isto.
No entanto, ele fez rasgados elogios à gestão de Lula no último encontro do Conselhão. Elogios relacionados à política agrícola, claro. Chamou até o governo de “burro”, tamanho os benefícios que ofereceu. Exageros à parte, é uma referência que acaba expondo que a extrema direita não tem consenso de oposição nem mesmo no setor agropecuário.
As câmaras municipais do interior do estado têm promovido mudanças em suas leis orgânicas para permitir que os atuais presidentes das Casas tentem a reeleição. A tendência pode chegar também à Câmara Municipal de Rio Branco. No entanto, nos bastidores, a avaliação é de que a alteração dificilmente resultaria na recondução de Joabe à presidência, já que ele enfrentaria um elevado índice de rejeição entre os próprios colegas de parlamento.
Enquanto isso, o clima de “briga de cachorro grande” já tomou conta da Câmara. Vereadores que pretendem disputar uma vaga na Assembleia Legislativa começaram a intensificar articulações políticas e a buscar apoio de colegas que não devem concorrer no próximo pleito. A eleição de 2026 promete ser agitada, com pelo menos seis vereadores tentando uma cadeira na Aleac. Entre os nomes mais comentados estão Leôncio Castro, Raimundo Neném, Zé Lopes e Rutênio Sá.
A TransAcreana já pode ser considerada pelos acreanos um orgulho para o estado. Além de ter 7 veículos à disposição de grandes clubes de futebol do Rio e de São Paulo, levando o nome do Acre, deu um verdadeiro show de profissionalismo durante o transporte de passageiros a Lima, no Peru, no período da Libertadores, tendo serviço destacado no Profissão Repórter (Rede Globo). Mas para além disso, no cotidiano do Acre, é desafiada todos os dias pelos problemas de infraestrutura das rotas intermunicipais do estado e os supera na medida do possível.