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O senador Márcio Bittar (PL-AC) declarou, em pronunciamento no plenário nesta segunda-feira (8), que mantém seu apoio a Jair Bolsonaro e que seguirá alinhado às posições do ex-presidente nas próximas eleições. Ele também fez questão de declarar apoio ao nome do senador Flávio Bolsonaro à Presidência da República nas eleições de 2026.
Bittar iniciou o discurso relembrando o apoio que recebeu de Bolsonaro em 2018, quando concorreu ao Senado pelo Acre. O senador afirmou que sua eleição foi resultado direto do engajamento do então presidente em sua campanha. “Se não fosse o presidente Bolsonaro, eu não teria levado. Como é que eu posso esquecer de quem me ajudou, de quem me abraçou? Por isso eu digo que eu posso ter todos os defeitos de todo ser humano, mas um deles eu procuro não ter, que é o pecado da ingratidão. Como já disse aqui, em abril de 2023, eu continuo com o Bolsonaro e, se ele não for candidato, [apoiarei] quem ele apontar. Na eleição mais diferente de todas do Brasil, ele chegou à Presidência [em 2018] e levantou um monte de colegas que hoje estão aqui [no Congresso]”, declarou.
O tom mais forte do discurso ocorreu quando o parlamentar criticou colegas que, segundo ele, se elegeram com o apoio de Bolsonaro e hoje evitam declarar apoio público ao ex-presidente. Bittar também defendeu a atuação de Bolsonaro em pautas econômicas e no combate à corrupção. “Quando falo do silêncio criminoso, são de pessoas que se elegeram às custas dele e que agora se silenciam. Esse silêncio mostra que há muitas pessoas que querem os votos bolsonaristas, mas não querem Bolsonaro. E a ingratidão é a porta de entrada da traição. O meu candidato chama-se Flávio Bolsonaro”, afirmou.
Segundo o senador, Bolsonaro é alvo de perseguição política e não houve tentativa de golpe de Estado no país. “Qualquer pessoa no Brasil, se não for um militante de esquerda, sabe que não houve tentativa de golpe no Brasil. Ele está pagando por um crime que não ocorreu”, comentou.
Bittar disse ainda que não carrega o defeito da ingratidão e reforçou que seu líder político é Jair Bolsonaro. “Eu inicio dizendo que tenho muito respeito pelo governador Tarcísio, mas o meu líder chama-se Jair Messias Bolsonaro. Como qualquer ser humano, tenho defeitos, mas há um que eu procuro não cometer: o pecado da ingratidão.”
O senador relatou ainda um encontro com Bolsonaro, quando o ex-presidente ainda estava em prisão domiciliar, ocasião em que defendeu o lançamento de um nome da própria família à disputa presidencial. “Poucas vezes tive a audácia de oferecer uma opinião ao presidente Bolsonaro. Mas, na terceira vez, no dia em que fui recebido por ele em prisão domiciliar, disse exatamente a minha opinião caso ele não pudesse ser candidato. Afirmei que, no lugar dele, lançaria um Bolsonaro à Presidência da República. Todo mundo tem direito de querer ser candidato ou indicar alguém, mas Bolsonaro foi quem, pela primeira vez no Brasil, tirou do armário os conservadores e a direita”, disse.
Bittar concluiu reafirmando seu apoio a Jair Bolsonaro e a Flávio Bolsonaro. “Por isso, mais uma vez, quero deixar clara a minha posição. O meu líder, a quem eu tenho amor, chama-se Jair Messias Bolsonaro. No começo de 2023, eu disse que seria ele ou quem ele indicasse. Repito hoje: o meu candidato chama-se Flávio Bolsonaro. É com ele que eu vou caminhar nas próximas eleições”, encerrou.
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