É importante que a direção da OZ Earth, empresa que arrematou a massa falida da Peixes da Amazônia, não caia na armadilha de não ser transparente. Sobretudo em um projeto tão desgastado como este, o pior veneno é priorizar a gestão, excluindo a comunidade.
Privado?
“Ah… agora esse projeto é privado!”. Tecnicamente, é. Mas se existe alguma fagulha de ordem Moral nas relações comerciais, é preciso ser cultivada na Peixes da Amazônia. O povo do Acre foi estropiado nesse projeto.
Atenção, sindicatos!
Aumentar emendas dos deputados da Aleac deixaria mais distante a possibilidade de qualquer aumento salarial aos servidores públicos. Afinal, seriam R$ 24 milhões nas contas públicas, mas parece que ninguém liga. Tanto base quanto oposição se rebelam e os servidores ficam só chupando dedo!

Orçamento
A LOA 2026, estimada em R$ 12,4 bilhões, deve ser votada até 17 de dezembro, marcando o último grande ato antes do recesso parlamentar na Aleac.
Canetado
O ativista cultural Wellington Fraga foi exonerado da prefeitura de Rio Branco por compartilhar um vídeo mostrando cenas da história recente do Acre, onde apareciam apenas políticos da esquerda, como Jorge Viana, Marina Silva e até mesmo o líder seringueiro Chico Mendes. A birra dos radicais da prefeitura de Rio Branco é que em nenhum momento surge um político da direita na imagem e a caneta azul comeu no centro. Isso lembrou muito aqueles tempos do PT no poder. Era igualzinho.
O preço do Buzão
Clendes Vilas Boas, superintendente da RBTrans, apresentou dados que chamam atenção. Segundo ele, embora apenas 0,44% dos usuários transportados sejam estudantes da rede municipal, a Prefeitura de Rio Branco banca 100% do transporte escolar de todas as redes de ensino. A conta inclui: 59,81% de alunos da rede estadual; 27,63% do Instituto Federal; 2,72% das instituições técnicas; 8,53% das faculdades e universidades e 0,86% dos colégios particulares.
Sucatão
Os números impressionam, mas o serviço entregue à população segue deixando — e muito — a desejar. A frota é composta majoritariamente por ônibus sucateados, sem condições adequadas de trafegabilidade. E a pergunta que não quer calar permanece sem resposta: cadê a licitação do transporte coletivo?
Sem abrigo
Enquanto isso, moradores do bairro Adalberto Sena voltam a cobrar o mínimo: a reforma das paradas de ônibus danificadas. Vale lembrar que, quase um ano após o início da gestão, nenhuma das prometidas paradas modernas — de vidro e inox — saiu do papel. O prefeito Tião Bocalom chegou a anunciar, ainda em 2023, antes da reeleição, que entregaria 100 novas paradas. Até agora, nada. E o tempo, como sempre, passa depressa.
Sustentabilidade
A presença modesta do Acre no Catálogo de Experiências Turísticas da COP30 reflete tanto o potencial quanto a fragilidade da agenda ambiental local. Mesmo com roteiros socioambientais relevantes, o estado ainda disputa visibilidade dentro da própria Amazônia — sinal de que falta estratégia integrada para converter biodiversidade em protagonismo.
Comunidades
O catálogo turístico nacional valorizou vivências que conectam cultura, ancestralidade e biodiversidade, incluindo experiências de povos indígenas do Acre.
Vitrine
A publicação do Ministério do Turismo reforça que a Amazônia Legal, incluindo o Acre, se torna vitrine internacional de práticas sustentáveis integradas ao turismo.
Capacitação
Ponto para a Seict, que promoveu curso simultâneo em Rio Branco e Cruzeiro do Sul para formar empreendedores em comércio exterior, ampliando a qualificação técnica regional.
Fronteiras
A formação destacou desafios e oportunidades logísticas nas rotas do Acre com Peru e Bolívia, áreas estratégicas para reduzir custos de circulação de mercadorias.
Jovens
A presença de novos empreendedores no curso da Seict mostrou que a juventude acreana começa a enxergar o mercado global como caminho real de crescimento.
Economia
Segundo se vê, a economia do Acre atravessa um ciclo de indicadores positivos, impulsionada por investimentos, capacitação e estímulo à iniciativa privada.

Rever
Quem trata da pecuária já está com 2026 na cabeça há algum tempo. Uma das revisões que precisarão ser feitas guarda relação com a questão da “pauta do boi”. Em janeiro, a Faeac deve ter números consolidados de 2025. Poderá ser feita uma comparação com anos anteriores.
Nunca
Será a hora de se assumir que nunca saiu tanto gado do Acre quanto em 2025. Foi sangria o ano inteiro. Com uma ressalva: é possível que aquela danação de transferência de gado para o mesmo proprietário em outro Estado, que é legal, esteja sendo deturpada. Novamente.
Stress
Já é possível prever a tensão quando esses números forem apresentados. A coluna já vem alertando há algum tempo: é preciso alguém no Gabinete Civil refazer pontes com o setor industrial/frigoríficos. Não está boa.
“Abre do olho!”
Leitãozim! Leitãozim! Como diz o matuto, “abre do olho!”. Repara bem em como vão estar os números do caixa da PMRB, caso você realmente assuma o Município. Se ainda não colocou digital nem na Seme, imagine assumir uma máquina com pouco dinheiro.
Artesãos
Em Brasileia, a Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo realiza cadastro de artesãos no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro. O cadastramento acontece hoje (4) e amanhã (5). É um passo importante para qualificação do segmento.
Bambu
Dia 16/12/25 haverá uma audiência pública na Câmara dos Deputados, na Comissão de Agricultura, que muito interessa ao Acre: a regulamentação para instituir a Política Nacional de Incentivo ao Manejo Sustentado e Cultivo do Bambu. Esse é um segmento negligenciado pelo Governo do Acre.
Falso consenso
A Cadeia Produtiva do Bambu é um falso consenso. Sabe-se do potencial, mas não se faz nada de concreto para viabilizar negócios nesse segmento.
Sem noção
É grave a denúncia feita pela presidente da Cooperativa Agro extrativista Santa Fé (Coafe), de Capixaba. Ela argumenta que foi excluída de uma política de governo de instalação de poços em função de sua atuação à frente da cooperativa. Politizar instalação de poços é um atraso na agenda pública. É preciso resolver essa situação.
Revezamento
O decreto do governo do Acre que estabelece escalas de atendimento no recesso revela, mais uma vez, a dependência do Estado de arranjos improvisados para manter serviços mínimos. Enquanto saúde segue fora da lógica do revezamento, outras áreas mostram que ainda falta planejamento capaz de garantir continuidade sem operar no limite.
Desigualdade
A distribuição das novas vacinas contra o VSR escancara disparidades históricas: o Acre, com 3.800 doses, recebe o equivalente a apenas 2,8% do que vai para São Paulo. A diferença proporcional evidencia o desequilíbrio estrutural entre regiões e reforça o desafio amazônico de garantir cobertura real, não apenas simbólica.
Expectativa
O anúncio do Natal mais tecnológico da história de Rio Branco soa ambicioso em uma capital onde demandas básicas ainda competem por orçamento. A aposta na grandiosidade estética cobra coerência: eventos luminosos precisam dialogar com serviços escuros, aqueles que seguem no apagão administrativo do dia a dia.
Anti-tudo
Tudo isso acontecendo é prato cheio para o anti-bolsonarismo e anti-conservadorismo. E não só no Acre. Ou não?

